Como colega de profissão e também blogueiro, lhe envio um texto apurado hoje terça-feira, a partir de um fato ocorrido com um sobrinho-neto deste que vos escreve, na Maternidade Marly Sarney, na Cohab em São Luís. Como parentes, estamos inconformados e buscando esclarecimentos pela morte prematura de uma criança, que nasceu gêmea com seu irmãozinho. Se possível, gostaria de contar com o seu prestigiado Blog, para buscarmos informações e, que se houve negligência médica ou de servidores da Marly Sarney, que mais este caso não fique impune perante as Leis.(Certidão de óbito anexo)Um abraço e obrigado, Luiz Antonio Morais
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Pais querem saber se erro médico pode ter matado criança na Maternidade Marly Sarney
Cauã nasceu prematuro de seis meses, junto com o irmão Cauê, que permanece internado na casa de saúde
São Luís – Os pais do menino Cauã do Nascimento Morais Araujo, falecido nesta terça-feira, às 11:25, na Maternidade Marly Sarney, no bairro Cohab em São Luís, estão inconformados com a morte súbita da criança, que apesar de ter nascido prematura, em 26 de agosto, demonstrava estado clínico estável, ganhando peso e, a esperança do casal é que ele logo receberia alta para ir para casa.
Segundo os pais, Cássio Morais Araujo e Cirlane Thais Lima do Nascimento, moradores do bairro Cidade Olímpica, todos os dias visitavam as crianças gêmeas, Cauã e Cauê, em busca de notícias e também para avistá-los na incubadora da Maternidade Marly Sayney. No entanto, hoje, pela manhã, ao fazerem a sua visita rotineira, receberam a triste notícia de que Cauã tinha ido a óbito, logo ele, que tinha nascido maior, mais pesado e se recuperava rapidamente.
Desesperados, os pais solicitaram os prontuários das crianças aos funcionários, que negaram os documentos, obtidos somente por um integrante do Conselho Tutelar da Cidade Olímpica.
O atestado de óbito indica que o menino morreu por conta de choque séptico, enterocolite necrotizante perfurada, prematuriedade, infecção urinária materna, gemealiridade, doença de membrana hialina moderada. O atestado de Óbito não tem assinatura médica e ninguém na maternidade quis explicar em linguagem coloquial as causas médicas (ou falhas) pela morte da criança.
Os pais estão inconformados com o desfecho trágico da permanência de Cauã sob os cuidados da maternidade Marly Sarney e, registraram o Boletim de Ocorrência na delegacia da Cohab. O próximo passo é procurar a Defensoria Pública Estadual para, juntamente com o Conselho Tutelar e a Justiça, obter informações e explicações sobre o óbito da criança que, segundo os pais, apresentava uma perfuração na barriga, hoje pela manhã, na UTI Neonatal.
Com a palavra a Secretaria Estadual de Saúde.
Publicado em: Governo