Segundo o deputado Sousa Neto, o Comandante Raimundo Nonato Santos Sá foi exonerado do seu cargo, mas que ninguém soube a reais razões dessa súbita exoneração. “Ninguém conseguia entender. Perguntaram se foi por causa dos 30% que foram cortados do orçamento da segurança pública. Perguntado se foi sobre as promoções da Polícia Militar que houve, mas agora surgiu de que ele foi exonerado por forças maiores”, afirmou o deputado.
De acordo com o pronunciamento do deputado Sousa Neto, simplesmente o Coronel Sá, o subcomandante de policiamento do Estado do Maranhão teria sido chamado pelo Secretário Jefferson Portela “por forças maiores”.
“E aí se pergunta: que forças maiores foram essas, se para ele eram só elogios do seu trabalho perante o Choque, perante a polícia, a inteligência do estado do Maranhão, da Polícia do estado do Maranhão”, falou Sousa Neto.
Sousa Neto afirmou que o serviço guardião do estado do Maranhão está em serviço para escutar a todos os deputados desta Casa e a todos os policiais e aqueles que fazem oposição ao Governo do Estado. “Ele foi exonerado porque dois dias antes eu falei com ele preocupado de uma situação que aconteceu perto de minha casa, sobre um assalto que houve. Pergunto-lhe, Presidente Humberto Coutinho, que foro privilegiado é esse que nós deputados temos? Será que V. Ex.ª não está sendo escutado? Será que o deputado Edilázio, deputado Eduardo Braide, Carlinhos Florêncio, Cabo Campos, nós estamos sendo monitorados. Todos nós, não só da Oposição, mas do Governo e da Polícia Militar”, indagou Sousa Neto.
O deputado disse em tom de cobraça, que o serviço de inteligência do estado do Maranhão era para trabalhar e para evitar explosão de caixas eletrônicos, para evitar assaltos a bancos e está sendo usado para monitorar tanto a Oposição.
“Rosângela Curado caiu e ninguém entendeu o que foi. Foi chamada às pressas ao Palácio dos Leões, porque o governador Márcio Jerry queria uma audiência urgente com ela. E ela foi com roupa de academia, chegou quase meia noite e sem saber e entender o que era que estava acontecendo. E ela foi surpreendida com uma enquadrada do governador Márcio Jerry junto com Flávio Dino. Foi uma escuta telefônica, ela falou com um fornecedor ou com um agente de alguma parte da saúde. Isso é gravíssimo! E é por isso que eu estou entrando na Procuradoria Geral de Justiça, junto a nossa procuradora Regina Lucia de Almeida Rocha, pedindo explicação sobre o sistema guardião”, frisou o deputado.
Sousa Neto disse que vai requerer uma instauração de procedimento administrativo junto a esta Procuradoria de Justiça para saber das medidas judiciais necessárias a coibi-las, fazer cessar e responsabilizar civil e criminalmente os envolvidos na ilegalidade, porque as forças do Estado estão sendo usadas e sendo mostradas agora. “Simone Limeira, que recebeu a propina, disse para Uirauchene, o índio que agora ele iria sentir a força do governo, e ele fez um boletim de ocorrência temendo por sua vida. “E ainda disse mais, ainda disse que usaria toda a estrutura do Estado e do governador Flávio Dino para defendê-la das acusações que foram feitas. A estrutura do Estado hoje é feita para perseguir, e a gente tem que ter cuidado. Esta Casa tem que tomar um posicionamento, pois todos nós estamos sendo grampeados no telefone”, concluiu Sousa Neto
Publicado em: Governo