Esse blog já havia se manifestado sobre isso através da matéria “O impeachment e a indecisão final no resultado”, publicada ontem (11), onde disse que diante das posições partidárias fica evidente que o resultado final do impeachment da presidente Dilma segue indefinido, haja vista que as definições dos lideres das legendas trazem conflitos nas decisões finais dos deputados. Bastou um dia apenas para que se concretizasse!!! O presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), avaliou a aliados como “muito grave” a decisão do deputado Maurício Quintella (AL) de deixar a liderança do PR para votar a favor do impeachment de Dilma na Câmara.
Correio Braziliense
A divulgação dos votos pró-impeachment de lideranças do PR e do PSD nesta segunda-feira, 11, na Câmara dos Deputados, levaram a cúpula do PP a reavaliar o apoio à presidente Dilma Rousseff.
O presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), avaliou a aliados como “muito grave” a decisão do deputado Maurício Quintella (AL) de deixar a liderança do PR para votar a favor do impeachment de Dilma na Câmara.
O dirigente partidário também se surpreendeu e avaliou como um “mau sinal” o voto a favor do parecer pró-impeachment na Comissão Especial do líder do PSD na Câmara, o deputado Rogério Rosso (DF), que era presidente do colegiado.
As notícias levaram Nogueira a antecipar sua vinda a Brasília para avaliar o cenário e decidir como o PP se portará. Até então, havia um acordo entre as cúpulas dos três partidos para que permanecessem na base aliada.
“Estamos avaliando”, disse o presidente do PP ao Broadcast Político, serviço de notícias da Agência Estado, nesta terça-feira, 12, sinalizando que a direção da sigla poderá voltar atrás da decisão anunciada na semana passada de permanecer no governo até a votação do impeachment no plenário.
Ciro tem sido pressionado pela ala oposicionista do partido para desembarcar do governo. No domingo, nove diretórios regionais emitiram nota oficial apoiando o impeachment: RS, SC, PR, SP, DF, GO, ES, MG e AC.
Na segunda, o líder do PP na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PB), fez um discurso contra o impeachment, mas liberou a bancada para votar na comissão. Dos cinco votantes da sigla, três votaram a favor e dois contra o impeachment no colegiado.
Segundo o Placar do Impeachment do jornal O Estado de S. Paulo, dos 47 deputados do PP, 25 são a favor do impeachment e nove contra. Outros oito se declararam indecisos e cinco não responderam.
Publicado em: Governo