Com certeza querem enganar os maranhenses ao somar os percentuais: ótimo, bom e regular, dados ao governo Flávio Dino, utilizando a pesquisa Escutec.
Regular é uma nota “5”, cujo valor se aproxima mais ao ruim, que regula entre “4” e “3”, enquanto que bom fica entre “7” e “8”, coisa que não condiz com o alarde de que o governo Flávio Dino tem 70% de aprovação se somados os valores apresentados pelos percentuais “ótimo”, “bom” e “regular”.
O certo é que no quesito “avaliação da administração ou da gestão” dos governantes é comum os institutos de pesquisa inquirirem os respondentes sobre se o mandatário está realizando uma administração “ótima, boa, regular, ruim ou péssima”.
Como a categoria que vai de ótimo a péssimo envolve cinco alternativas, os resultados extraídos das pesquisas e apresentados à leitura não são assim de fácil assimilação, dando margem a interpretações variadas, dependendo do ângulo como são vistas.
Daí por que se tornou praxe os institutos de pesquisa usarem apenas o percentual das subcategorias de ótimo e bom para aferir o desempenho dos governantes.
Dizer, por exemplo, que determinado incumbente tem sua administração aprovada por 40% dos eleitores (ou da população), resultado da soma dos percentuais de ótimo e bom, transmite uma informação intuitivamente simples, de fácil apreensão. Por isso o procedimento dos institutos está-se popularizando na mídia e entre os que acompanham as pesquisas.
Ademais, se a soma de ótimo e bom é confrontada com números de outras pesquisas, anteriores ou contemporâneas, do mesmo instituto ou não, tem-se uma percepção clara do desempenho comparativo do mandatário.
Diante dos percentuais apresentados pela Escutec é certo afirmar que o governo Flávio Dino é aprovado de fato por apenas 26% dos entrevistados, pois é o equivalente a soma dos percentuais: “ótimo” e “bom”.
O resto é balela daqueles que tentam encontrar meios para justificar a péssima gestão que aí está!!!!
Publicado em: Governo