Nós policiais civis da baixada (interior do Estado) sofremos constantemente com as péssimas condições de trabalho. São delegacias sem a mínima estrutura, com um efetivo mínimo de investigadores e escrivães, delegacias servindo para custodia de presos, municípios sem viatura policial ou quando têm, estão em péssimas condições.
Sofremos na pele com o não pagamento de diárias, nos deslocamos constantemente em missões e operações em municípios vizinhos sem o devido pagamento de diárias. Enquanto na sede (São Luís) e nas superintendências da polícia civil, são pagas diariamente. Há gestores da cúpula da segurança que receberam, segundo o portal da transparência em menos de seis meses um elevado montante em diárias.
Não sabemos o porque desta discriminação com os policiais civis (Investigadores, Escrivães e Delegados) do interior do Estado, que sobrevivem com uma gratificação de difícil provimento de R$ 400, 00. O que pleiteamos é de direito nosso. Se faz necessário uma auditoria dentro da polícia civil para descobrir para onde vão as diárias que não são repassadas para os policiais civis do interior do Estado.
Com a palavra o Superintende de Polícia Civil do Interior, Delegado Dicival Gonçalves da Silva, o qual segundo o portal da transparência recebe em dias suas diárias, enquanto seus policiais civis estão a meses sem receber nenhuma. Um desafio para a nova diretoria do SINPOL para o ano de 2017, afinal de contas foram os votos do interior do Estado que decidiram essa eleição.
Publicado em: Governo