Para expor minha indignação com essa conversa (foto), deixo um texto que escrevi em 2011: Reflexão
Cansei!!! Sinceramente não haverá tempo de eu ver mudanças!!!
Como todos os leitores dos meus textos sabem, eu já escrevi demais sobre a falta de conhecimento dos brasileiros e da maioria dos políticos sobre as leis que regem os serviços públicos do país, os direitos e deveres dos cidadãos brasileiros. Por outro lado, cansei também de ver e ouvir baboseiras de políticos que não condizem com a realidade, apenas serve para desinformar ainda mais o povo.
Cheguei a conclusão que os políticos e o povo não querem conhecer os fatos em suas essências, por isso a melhor definição ao nosso povo TUPINIQUIM brasileiro é a desinformação e escolher o que aí está, ou seja, a hipocrisia, as politiquices, as safadezas etc. Fico triste, mas jamais mudarão alguma coisa nesse barco furado.
Não assustem os leitores dessa CROCRÍTICA inúteis palavras, porém, realistas que escrevo. Todo homem tem o seu preço, não sou hipócrita e tenho o meu, portanto: Não me coloquem em nenhum cargo político, logo, estarão todos roubados e meus bolsos estarão cheios de grana!
Pessimista que sou e diga lá, não vejo orgulho e esperança daquilo que chamamos PÁTRIA, tampouco reafirmaria que exercemos cidadania através do voto. Cidadania a meu ver é exercida dentro de uma política de troca de valores entre as partes “GOVERNO e POVO”, cabendo às partes o que é de cada um (Sócrates em sua máxima filosofia). E se fossemos avaliar o que o POVO TUPINIQUIM BRASILEIRO tem, certamente veríamos que nada temos, logo, falta-nos de tudo, principalmente bons representantes e conhecimento didático de como funciona a gestão pública, pois assim poderíamos cobrar dos que apenas criam factóides e mentiras sobre o assunto
Ainda nessa ideologia do VOTO, enganam-se os leitores e demais brasileiros quando pensam que voto é exercer cidadania e no mínimo mal entendem das palavras DIREITO e DEVERES.
João Ubaldo Ribeiro dizia em seu livro “Viva o povo brasileiro”, certa visão realista e que todos nós pagamos caro pelo comportamento brasileiro. Assim segue: “(…) Um país de povo alegre, festeiro, que dribla todas as dificuldades com o célebre jeitinho brasileiro, um país feliz! E mais! Um país que nunca enfrentou guerras, nem pestes, nem vulcões, nem terremotos (…)”- Um pouco mais adiante, segue em sua crítica e enfatiza a mansidão brasileira: “(…) Um povo que convive com amenidade e cortesia, um povo prestativo, de coração bondoso, em que todas as raças se misturam livremente, pois desconhece o preconceito racial, visto que aqui o preconceito é econômico.”- Diante dos fatos elucidados pelo autor, não é difícil entender o seu ponto fraco; brasileiro é um povo amigo, dócil e confiante em tudo, principalmente nas promessas e nos discursos inflamados falaciosos, sem consistências que envolvem a esperança de um Brasil melhor.
Diante do desconhecimento do povo e da maioria dos políticos de como funciona de fato a economia e o social adotado no Brasil, resta-me dizer: “Viva o povo brasileiro!!! Salve-o da ignorância política!!!”
Ah!!! Já ia me esquecendo… Os políticos, seja de oposição ou posição, não querem que o povinho brasileiro conheça como funcionam esses ditames que regulamentam o serviço público brasileiro. Os oposicionistas porque perderiam o discurso falacioso, hipócrita e safado, podendo perder, com isso, suas vantagens politiqueiras, mesmo sabendo que suas falas vão de encontro à legalidade, a moralidade e a ética do serviço público. Enquanto que os governistas não podem perder seu “bote” de quatro em quatro anos.
Para a hipocrisia politiqueira, nós, povo, somos: medíocres, incultos, incautos, pobres e até miseráveis, indesejados, porém, felizes. É nesse aspecto que reflito sobre a falta de conhecimento do povo brasileiro dos seus direitos e deveres aparados pelas leis que regulamentam as gestões públicas.
Portanto, fica aqui um pedido a qualquer político desse Maranhão: “Tenha coragem de debater esse assunto. Gostaria ao menos de ver um político sensato com o desconhecimento do povo brasileiro”.
Para que melhor reflita sobre o assunto, deixo um trecho do poema de Castro Alves “O navio negreiro”: “-Oh, Deus dos desgraçados!“. “Castro Alves rogou a Deus as mazelas dos negros e eu rogo pela falta de conhecimento do povo brasileiro”.
Publicado em: Governo