Andrea Murad denuncia que uma centena de crianças está fora da escola em Coroatá, em 2017

Publicado em   18/set/2017
por  Caio Hostilio

Desastre anunciado II!!! Andrea Murad protocola representação no MP e faz uma denúncia: Quase uma centena de crianças em Coroatá fora da Escola durante todo o ano de 2017

Protocolei representação no MPE contra o barraco e o ensino multisseriado que retornaram na gestão fracassada de Luis da Amovelar, prefeito de Coroatá, um verdadeiro retrocesso. Amanhã protocolarei outra representação no MPE, porque não bastasse esse escândalo nacional, descubro outro, agora através do vereador Prof. Reginaldo, que quase uma centena de alunos matriculados na Escola Municipal Paraíso nunca foram para uma aula sequer neste ano de 2017, simplesmente porque a Prefeitura não está garantindo o acesso desses alunos à escola, lesando um direito fundamental a que todas as crianças e jovens desse país tem direito.

Os alunos que estão o ano inteiro fora da sala de aula residem em povoados que ficam distantes da escola e até hoje a Prefeitura de Coroatá nunca mandou transporte escolar para buscá-los. Ao todo, só nesse Polo Paraíso, são quase 100 alunos dos povoados Santana, Corte do Carneiro e Santa Luzia, que nunca frequentaram um dia sequer de aula nesse ano letivo de 2017. Já os alunos, quase 30, dos povoados Capim, Manelão e Centro do Isidorio caminham mais de 6 KM diários para pegarem o carro na estrada e chegarem até a escola. Um sofrimento que no governo passado da prefeita Teresa não existia. De acordo com o vereador Prof. Reginaldo, que visitou alguns pais de alunos, relatou que todos estão tristes e revoltados com a situação humilhante que os alunos são obrigados a passar por causa da negligência da prefeitura. Um dos pais chegou a relatar prejuízos no benefício do Bolsa Família por causa da pouca frequência escolar dos filhos.

Também irei cobrar do MPE uma investigação em todos os polos para averiguar se tem mais alunos nas mesmas condições, além de uma ação para obrigar o prefeito a repor as aulas de todos eles para não perderem o ano letivo.  Enviarei cópia das duas representações para a Defensoria Pública assumir a defesa desses alunos, todos de família sem posses, que não tem condições de pagar advogados, para entrar com as ações em defesa dos seus direitos. As autoridades precisam tomar providências enérgicas para que essa situação alarmante na educação municipal de Coroatá tenha um desfecho rápido em prol dos alunos.

 

  Publicado em: Governo

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