O povo brasileiro aprendeu viver de perspectivas, esperanças, sonhos e, principalmente, acreditar nas mais mirabolantes promessas que não passam de engodos daqueles que querem chegar ao poder.
Pode-se dizer que a eleição de 2018 será uma das mais imprevisíveis, o povo está desconfiado pelas enganações e a falsa moralidade que permeia os três poderes.
Por outro lado, dizem que essa eleição não vai ter “ajuda” das empresas, aí vale questionar: os políticos brasileiros sabem fazer campanha sem dinheiro? Não sabem não!!! Tanto que aqui no Maranhão todos dizem: “AS GARRAS DOS LEÕES FALAM MAIS ALTO”… Olha que usar o dinheiro do contribuinte para promoções políticas é crime, mas quem fiscaliza isso? Ninguém!!! Corre frouxo!!!
Também está vale ressaltar a crise política que se desenrolou nos últimos anos também deve ter reflexos no pleito. Esquerda, direita e centro estão pulverizados, e os grandes partidos não têm ainda candidatos claramente definidos. Os candidatos até aqui definidos não mostram força eleitoral.
O Brasil está sem lideres políticos, que possam contrapor o poder Legislativo do STF, que se tornou o mandante das principais decisões do esfacelado Brasil.
Como são poucos que terão o que mostrar de fato, pode-se afirmar que o debate político será emocional, com candidatos acusando uns aos outros. Esse tipo de eleição feita com esse clima deixará marcas, haja vista que o debate no campo das idéias e com propostas reais não fará parte de diálogo político verdadeiro.
Para mudar alguma coisa nesse país, os poderes constituídos devem resgatar suas reais prerrogativas, respeitando uns aos outros e não o que vemos atualmente: Um executivo medroso, um Legislativo submisso e um Judiciário mandatário.
A reforma política se faz necessária urgente!!!
O surgimento de novas lideranças políticas é necessário, pois as que surgiram até aqui são fracas, medíocres, sem ideologia e, principalmente, caráter.
Minha geração não verá acontecer isso… Talvez, quiçá, a geração dos meus netos!!!
Publicado em: Governo