Flávio Dino e a aposta (mortal?) na desinformação e no uso da máquina

Publicado em   24/jul/2018
por  Caio Hostilio

Que o ex-juiz Flávio Dino dá a mínima para tudo que, em vão, prometeu para se eleger, todo mundo sabe. Estão aí todos os (maus) resultados da sua administração. Nem é preciso enumerar. É só pensar em como vai o abandono da Saúde, Segurança e Educação, para ficar no básico, e se tem a dimensão exata.

Vítima de suas próprias incoerências, da auto armadilha e sem escapatória à vista, partiu para a o blefe e aposta arriscada: ‘ninguém vai notar nada’. Alto lá, cara pálida! Menos, bem menos. É notório que, nos tempos atuais, 11 em cada 10 sondagens de opinião pública (menos as que o PC do B contrata, e paga) indicam que o eleitor está muito menos complacente com os desmandos dos políticos.

E é bem neste detalhe aí, que a turma de plantão no Palácio dos Leões finge não existir, que podem naufragar os planos de reeleição. Ao insistir em contrariar a realidade, por meio de sondagens com resultados sem pé nem  cabeça, e de usar sem qualquer cerimônia a máquina pública para garantir apoio político, a aposta é arriscada e pode se revelar mortal.

Porque até pode ser possível enganar alguns durante um tempo. Enganar outros, noutro tempo. Só que é impossível enganar todos o tempo todo. Contar com uma inexistente desinformação do eleitor e fingir que não é com ninguém (ou nem tem) o uso da máquina pública é exagerar na dose.

Ainda mais para um  ex-juiz, que já foi chefe de banca de defesa de político, primeiro ameaçado de cassação, depois cassado mesmo, que conhece (ou deveria) conhecer a ‘Letra da Lei’. E quem avisa, no caso aqui, nem amigo é…

  Publicado em: Governo

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