Mostrou toda sua fragilidade como homem público quando desistiu de repente de ser candidato ao governo do Estado em 2014. Ali apresentou o quanto não poderia ser confiável politicamente, haja vista que lhe foi dada todas as condições para que concorresse ao governo do Maranhão.
Quem não se lembra a avalanche de convênios assinados, atos de toda ordem de serviço e obra pelos quatro cantos do Maranhão, além de ter tido total apoio dos principais caciques dos partidos que cercavam sua candidatura.
Preferiu desistir e depois aparecer como papagaio de pirata de Flávio Dino: um simples cupincha das artimanhas maléficas que assolam o Maranhão…
Caiu de pára-quedas no PSDB pelas mãos do então presidente da Legenda e Vice-Governador Carlos Brandão e mesmo com a saída de todos os cupinchas de Flávio Dino, Luis Fernando quis continuar sendo tucano – sabe-se lá por quais ordenamentos -, e aparecer apoiando os neos-cupinchas de Flávio Dino.
Logo, o presidente do PSDB e candidato ao governo do Estado, Roberto Rocha, está corretíssimo em pedi ao neo-distina que se retire da legenda.
E se ainda sobrou um pouco de compostura política em Luis Fernando, que ele saia do PSDB pela porta da frente…
Estamos de olho!!!
Publicado em: Governo
Às vezes, precipitadamente julgamos óbvias as emissões de respostas aos problemas. Creio que tal atitude seja pouco sábia, pois, não nos permite analisar as questões na sua devida profundidade e contexto. A política no Brasil sempre foi a versa aos princípios e valores éticos, isso se nos é óbvio, ante às situações adversas. Por outro aspecto, sabe-se que acordos políticos sempre ocorrem entre quatro paredes, jamais publicamente, e, a manutenção do sigilo depende dos interesses postos em jogo, assim como o poder dos atores em manipular os atos em função dos resultados esperados (objetivos). Diante de tais premissas, entendo que o melhor juízo dependerá do conhecimento de causas, efeitos e condições postos em jogo. D’outro modo, me parece precipitado quaisquer juízos de valores, pois, não se deve julgar apenas tomando partes dos problemas, mas sim, pelo todo, ou minimamente, considerando fatos, contextos ambientais e temporais, e principalmente, os atores envolvidos.