É evidente que quem recorre a empréstimos para sanar dívidas e não empregar em investimentos, seja uma pessoa física, uma empresa ou poder público, com certeza é por que suas finanças estão degringoladas e o desespero por dinheiro se torna uma realidade.
O problema é que essa prática de contrair empréstimos se transforma facilmente numa bola de neve avassaladora, cujas conseqüências são trágicas.
É preciso que o governador Flávio Dino, que já contraiu quase R$ 2 bilhões de empréstimos, esteja consciente que levará o Estado à bancarrota, principalmente deixando para o seu sucessor problemas sérios, levando, com isso, as dificuldades para os ajustes fiscais e econômicos.
Não é hora de tentar passar para opinião pública que está tudo sobre controle, quando a verdade é outra.
Um estado saneado não recorre a empréstimos para sanar dívidas e não sacrifica o contribuinte com aumentos na alíquota do ICMS, além de lançar mão das reservas dos aposentados.
A economia e o ajuste fiscal do Maranhão estão na UTI prestes a entrar em colapso, essa é a realidade que o governador Flávio Dino precisa assumir.
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