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De acordo com a apuração da Polícia Federal, esses funcionários faziam contratação de empresas de fachada, e emitiam notas fiscais e contratos fictícios para justificar serviços não prestados, e assim, camuflar pagamentos feitos e recebidos pelo banco no exterior. Um dos presos atuava na mesa de câmbio, outro era diretor da área de operações de câmbio e o terceiro era diretor geral da instituição.
Os presos serão levados para a sede da PF em São Paulo, e depois irão para a Superintendência do Paraná, onde serão interrogados. Pela primeira vez, a Lava-Jato cumpriu mandados dentro de um banco.
Ainda segundo a PF, as investigações tiveram início a partir de depoimentos e colaborações colhidas de três administradores de uma instituição financeira no exterior que atuava ocultando capitais em operações criminosas em favor do Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht.
Disfarces de Mamom
O nome da operação remete a uma passagem bíblica: “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom.” (Mateus 6.24).
Isso porque a instituição, que deveria zelar pela higidez do sistema financeiro, usava a posição privilegiada para atividades ilícitas.
Publicado em: Política