

Após o crime, a mulher seguiu com a mala até um bueiro da quadra 425 de Samambaia, onde jogou parte do corpo da criança. Jovens que jogavam futebol no lugar acharam a atitude dela suspeita e apontaram a casa dela ao serem abordados por policiais civis.
Na residência, em duas mochilas escolares, os policiais encontraram o restante do corpo.
Premeditado
De acordo com o delegado adjunto da 26ª DP, Guilherme Sousa Melo, o crime foi planejado. Na véspera, as mulheres compraram a faca utilizada e o carvão para acender a churrasqueira. Ao prestar depoimento, elas confessaram o crime.
“A mãe afirmou que o menino era a fonte de todos os problemas. Ela o vinculava com o pai, que havia maltratado muito ela. Elas planejaram matá-lo para começar uma vida nova sem ele”, afirmou. As duas mulheres mudaram-se para Brasília há cerca de 2 anos. Elas moravam no Acre e dizem que fugiram justamente porque Rosana, a mãe, sofria abusos e agressões do pai do menino.
Além do menino, uma menina, de 9 anos, morava também morava no local e estava dormindo quando os policiais chegaram. De acordo com o delegado, tudo indica que as agressões começaram antes. Há um ano, elas teriam cortado o pênis do garoto. O Conselho Tutelar foi acionado para apurar o caso.
Havia passagens bíblicas pintadas na parede da casa e os investigadores chegaram a suspeitar que pudesse se tratar de um caso de magia negra, mas a apuração não encontrou elementos que pudessem embasar a suspeita.
Ainda segundo a Polícia, as crianças estavam sem estudar há dois anos e as mulheres não tinham a guarda legal delas.
Publicado em: Política