Publicado em 12/jun/2019
por Caio Hostilio
PORTO ALEGRE, RS, BRASIL 23.10.2017: O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, assinou nesta segunda-feira (23) convênio com o governo do Estado para compartilhamento dos dados da Secretaria da Segurança Pública para reforçar o cadastramento dos eleitores por meio da impressão digital, a chamada biometria. O ato ocorreu na Ala Residencial do Palácio Piratini na presença do governador José Ivo Sartori, o vice-governador José Paulo Cairoli, e os secretários César Schimer e Maria Helena Sartori. Após a assinatura e o almoço, Gilmar Mendes concedeu entrevista à imprensa. Foto: Karine Viana/Palácio Piratini
Gilmar Mendes disse à imprensa que provas ilícitas podem ser usadas para absolver condenados.
A frase dele foi a seguinte: “Se amanhã uma pessoa tiver sido alvo de uma condenação, por exemplo, por assassinato, e aí se descobrir por uma prova ilegal que ela não é autor do crime, se diz que em geral essa prova é válida.”
Além de antecipar, por analogia, seu posicionamento sobre tese que será debatida em plenário daqui a duas semanas, o ministro acaba fornecendo linha argumentativa para a defesa de Lula e dos demais réus da Lava Jato.
Enquanto isso, a Polícia Federal suspeita de ação orquestrada na invasão de celulares de Sérgio Moro e de procuradores. Os investigadores estão colhendo indícios sobre a autoria, sobre quem teve acesso de forma ilegal a conversas privadas do ministro e qual o método usado pelos hackers.
Publicado em: Política