Após a revelação, no fim de julho, de que Manuela D’Ávila (PCdoB) foi a ponte entre o hacker que violou telefones de centenas de pessoas, entre elas autoridades dos três Poderes, e o site Intercept, a direção do seu partido interrompeu, pelo menos temporariamente, a estratégia pensada para ela – aproveitar a grande exposição obtida pela candidatura à Vice-Presidência na eleição do ano passado para consolidá-la como um nome forte do partido para 2020. O episódio, no entanto, obrigou Manuela D’Ávila a se recolher.
Na última semana, Manuela parou de dar entrevistas e de interagir nas redes sociais e se impôs uma espécie de autoexílio na Escócia. Seus advogados, José Eduardo Cardozo, ex-ministro da Justiça, e Alberto Toron, também têm fugido dos microfones.
A ideia é evitar que a “comunista” vire protagonista do caso conhecido como “Vaza Jato”.
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