O que efetivamente ocorreu nesta quarta-feira (25) quando a famigerada Câmara dos Deputados retirou do pacote um dos itens mais importantes e significativos proposto por Moro: o ‘excludente de ilicitude’.
A proposta de Moro visava abrandar a punição injusta a policiais em cumprimento de serviço.
No mesmo dia em que a pequena menina foi enterrada também foram enterrados dois policiais militares do Rio, Felipe Brasileiro, 34 anos, e Leandro de Oliveira, 39 anos.
Ambos mortos não por balas perdidas, mas por tiros de fuzil disparados por traficantes, no Alemão e em Benfica.
Ambos deixados de lado pela imprensa.
E deixados de lado pela Câmara dos Deputados.
Ignorada também pela imprensa e políticos venais foi a morte de outra menina atingida por bala perdida quatro dias depois de Ágatha.
A vítima, Vitória Ferreira da Costa, de 11 anos, voltava da escola quando levou um tiro numa das pernas no Morro da Mineira, Rio.
Como não havia operação militar nem envolvimento de policiais na área – não interessava, portanto – o caso dessa menina foi deixado de lado nas considerações dos seletivos vagabundos.
De 16 a 22 de setembro, seis dias, cinco policiais foram mortos e três feridos no Rio.
Mas ninguém liga.
Desde o início do ano, foram 45 policiais mortos -só no Rio- no confronto com bandidos.
A violência a que estão expostos todo santo dia quando saem de casa para trabalhar e o estresse psicológico também tem seu preço e é alto: 104 policiais cometeram suicídio no Brasil no ano passado.
Sempre me perguntei de onde vêm essa distorção monstruosa que esquece dos homens e mulheres que todo dia colocam em risco suas vidas e são a única barreira -para o bem e para o mal- entre assassinos, traficantes, criminosos e o cidadão comum.
A resposta provavelmente está cartilha da esquerda ou daqueles ‘humanistas’ a quem sempre interessou a destruição da família, de valores básicos como a vida e a instituição de terror constante na sociedade.
Fica fácil entender, quando se observa a parceria de governos socialistas com organizações criminosas como as Farc, formando uma única quadrilha.
Quadrilha que coloca policiais nas ruas para morrer.
E os ignora.
A conivência da grande imprensa com esse estado de coisas é vergonhosa.
Publicado em: Política