Em sua live semanal, o presidente Jair Bolsonaro recebeu a indígena Ysani Kalapalo, que o acompanhou em sua viagem aos Estados Unidos para a participação na Assembleia Geral da ONU. Kalapalo explicou a posição dos indígenas, que querem falar por si mesmos e não se consideram representados pelas ONGs promovidas pela velha imprensa e por interesses internacionais.
Bolsonaro e Ysani Kalapalo falaram sobre os costumes indígenas, inclusive as queimadas para limpar terrenos para plantio, a medicina tradicional, e os contatos com as populações “brancas”, como os índios chamam todos os que não são índios. Bolsonaro afirmou que não aceitará as imposições da comunidade internacional porque não visam o bem-estar dos índios e sim a exploração de riquezas naturais.
O presidente lamentou a campanha de desinformação feita pelos próprios meios de comunicação brasileiros. Bolsonaro leu algumas manchetes sobre seu discurso na ONU, e questionou se os espectadores, depois de verem seu discurso, concordam com a forma como a imprensa o relatou. Ysani Kalapalo elogiou o discurso de Bolsonaro na ONU e afirmou que a “turminha vermelha” não gostou porque estão acostumados a ouvir inverdades e ideologias romantizadas. Bolsonaro afirmou que um líder indígena foi “esquecido” após revelar que Lula tinha recebido dinheiro do ditador Kadafi, e então substituído por Raoni, mas ele não representa a totalidade dos índios.
O presidente também relatou o resultado de uma ação movida pela coligação petista contra ele no TSE com base em matéria do jornal “Folha de São Paulo”, na qual o TSE reconheceu que não houve os tais disparos em massa. Bolsonaro disse: “Então, houve o fake news da Folha de S. Paulo. Agora, tem que ter uma punição para o jornal”, questionando se haverá uma responsabilização pela notícia falsa.
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