Cai por terra os comentários tendenciosos de que a condenação em segunda instância é inconstitucional…
Baseando-se em estatística e não em dados pautados no senso comum, Barroso lembrou de casos concretos do tempo em que a prisão só ocorria após o trânsito em julgado.
“O suplente de deputado que contratou pistoleiros para matar o titular e tomar a sua vaga e que só foi preso 13 anos depois”, lembrou.
“O caso do propinoduto do Rio de Janeiro, ocorrido entre 1999 e 2002, e que a pena só veio a ser executada em 2018.”
“O caso que motivou a virada jurisprudencial, em 2009, uma tentativa de homicídio praticada em 1991 que com a decisão do Supremo prescreveu em 2012 sem trânsito em julgado.”
O ministro trouxe, ainda, estatísticas concretas de quanto tempo dura um processo para chegar a última instância, cujos o réus aproveitam da liberdade, da convivência com as vítimas e até usufruindo do dinheiro roubado nos casos de corrupção.
Barroso: “Eu tenho que evitar o próximo estupro, o próximo homicídio, o próximo roubo”
Luís Roberto Barroso deu um banho em estrelados advogados, presentes no Supremo, que só querem livrar seus ricos clientes.
“Eu fui advogado muitos anos. O advogado só julga a causa uma vez, quando aceita. A partir dali tem um compromisso, de fazer tudo que é legal e eticamente possível para defender o interesse que ele patrocina”, ponderou.
“Quando você prende alguém, não é por prazer, é porque você está protegendo pessoas e instituições. Não é com regozijo que se troca de lado, é uma missão muito espinhosa. É mais bacana defender a liberdade que mandar prender. Mas eu tenho que evitar o próximo estupro, o próximo homicídio, o próximo roubo, quando isso seja perceptível dos autos”, finalizou.
Fica cada vez mais que o único objetivo dessa votação para derrubar a condenação em segunda instância é soltar o ex-presidente Lula… O povo que se cuide!!!
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