O presidente Jair Bolsonaro acertou ao dizer que o inquérito que apura a morte da vereadora Marielle e de seu motorista está bichado. A polícia Civil do Rio de Janeiro continua sendo manipulada pelo jogo do bicho, pelo tráfico de drogas e armas, e agora pela milícia.
Por isso, conduz o inquérito ao bel prazer daqueles que realmente assassinaram a vereadora, que tentava aumentar o seu reduto eleitoral. Todos no Rio sabem que o jogo do bicho, o tráfico de drogas e agora a milícia tem seus representantes na politica e que dominam o aparelho de segurança pública.
É preciso que esse caso seja federalizado, haja vista que continuarão encontrando bodes expiatórios para desviar as atenções do foco das investigações, como ocorreu com o factóide criado contra o presidente Jair Bolsonaro, cuja investigação tem que chegar quem articulou toda essa patacoada utilizando o porteiro do condomínio em que Bolsonaro reside no Rio.
Nos últimos noticiários do Jornal Folha de São Paulo trazia com ênfase como sendo o mandante a família “Brazão”, que é quem controla toda a Zona Oeste do Rio, principalmente Rio das Pedras e Cidade de Deus… Não demorou nada para vir à tona o factóide contra o presidente… Deu para entender?
É certo afirmar que as divergências sobre o depoimento do porteiro não são exatamente uma novidade em uma investigação marcada por idas e vindas, onde já foram suspeitos um vereador, um miliciano encarcerado no período do assassinato. Por isso, a ex-PGR Dodge argumentou que as investigações da Polícia Civil foram marcadas por fraudes e falhas.
Do “perdão judicial” para milicianos em troca de confissões mentirosas ao delegado que teria orientado falsa testemunha, estes seriam sintomas de um quadro de “contaminação” quase generalizada do aparato policial, diz Dodge no documento.
Ainda tem dúvida de que esse inquérito está completamente bichado?
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