O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), criticou o presidente Jair Bolsonaro nesta sexta-feira, 18, ao comentar que a responsabilidade pelo não pagamento da 13ª parcela do Bolsa Família aos beneficiários é do Palácio do Planalto. Ontem, Bolsonaro havia dito que a culpa era de Maia, por não ter colocado a medida para votação no Congresso. “Mais um episódio ocorrido ontem quando, infelizmente, o presidente da República mentiu em relação a minha pessoa. Aliás, muita coincidência, a narrativa que ele usou ontem e a narrativa que os ‘bolsominions’ usam há um ano comigo, em relação as MPs [Medidas Provisórias] que perdem a validade nessa Casa, é a mesma narrativa”, disse o presidente da Câmara.
Para o comentarista Guilherme Fiuza, do programa Os Pingos nos Is, da Jovem Pan, Maia é “um moleque fofoqueiro que vive de criar instabilidade”.
Essa não foi a primeira discussão entre Bolsonaro e o parlamentar. Durante o ano de 2020, eles trocaram faíscas diversas vezes, a maioria motivadas por discussões sobre as medidas de combate à Covid-19. “É uma falta de compostura. Basta você olhar para a atitude e conduta, para a maneira de se colocar diante do País, é um moleque, age como um. É um fofoqueiro, que vive de criar instabilidade. Passou dois anos indo para a TV tentar desestabilizar o governo”, afirmou Fiuza. Segundo o comentarista, Maia “só age pela intriga”, desde o início do governo Bolsonaro. “Faz intriga o tempo todo. Tentando fazer essa pequena política, que não é nem política, contrabando de falsas intenções. Quer criar dificuldade para vender facilidade. Em um momento em que o País precisaria de união, ele está fazendo fofoca. Ele tentou o tempo todo desacreditar o Paulo Guedes, que temos um reconhecimento que é alguém credenciado para as reformas estruturais que o Brasil precisa. Tudo o que Maia vai fazer enquanto houver espaço pra ele na cena política é picuinha, intriga. Essa mesquinhez de propósito, tentando se impor como oposição leal. Maia é a obstrução”, continuou.
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A comentarista Ana Paula Henkel também criticou as falas do presidente da Câmara, principalmente o uso do linguajar “bolsominion”. “Eu queria ver ele andando por ai, se é ovacionado, se dão os parabéns pra ele, se ele tem coragem de colocar a cara pra fora da Câmara. Porque não é uma figura muito benquista, e sabemos porquê. São votações estranhas no meio da madrugada, durante jogos importantes de futebol… Maia é um dos maiores entraves que o Brasil tem hoje”, afirmou a ex-jogadora de vôlei.
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