Segundo Mourão, se faz necessário que haja uma ‘concertação melhor’ para que se evite um possível choque entre as esferas de poder no país.
No seu discurso, o militar ressaltou: “Acho que nós precisamos ter uma concertação melhor, de modo que o Poder Judiciário compreenda o tamanho de sua cadeira e os seus limites”
Continuando, Mourão deixou evidente a necessidade de que o Poder Judiciário não interfira de formar tão contundente nas decisões dos outros poderes, especialmente no legislativo.
De acordo com o militar, existem decisões que acabam por interferir diretamente no funcionamento do regimento e isso acaba atribuindo ao Brasil, a imagem e a ideia de que o país está sendo governado, estritamente, pelo Judiciário. Quando na realidade, não está, acrescentou o vice-presidente.
Na oportunidade, Hamilton Mourão defendeu que se busque um diálogo entre os três poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, com o objetivo de que cada pasta entenda suas verdadeiras responsabilidades e espaços de manobra.
Essas declarações de Mourão estão diretamente relacionadas com a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso, de determinar a instalação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid-19.
A decisão, segundo o presidente Bolsonaro, se refere a um ato de “politicalha”, por parte de Barroso. Por fim, Mourão concluiu que o STF tem tomado decisões sobre assuntos e questões que não necessitam, de forma alguma, da interferência do Judiciário.
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