“O que o tribunal está mandando é para o juiz competente processar e julgar as denúncias. É isso. Não foi uma absolvição. Claro que cancela as condenações, mas manda que o juiz competente prossiga no seu julgamento” disse o ministro em entrevista ao jornal Estado de São Paulo, defendendo seu voto, que foi um dos mais incisivos.
Segundo Gilmar Mendes, o caso da suspeição de Sérgio Moro está resolvido, pois o habeas corpus da suspeição foi julgado e é necessário que o STF seja rigoroso com as regras dos processos. O ministro ainda disse que não se pode agir com casualidade, dependendo de quem está sob processo.
“O que é curioso é que eu propus que a matéria fosse afetada ao plenário, na época, em 2018 no início do julgamento. E por três a dois a minha posição ficou vencida. E, agora, a decisão foi tomada” completou o ministro.
Mendes ainda aproveitou a entrevista para fazer uma comparação entre os equívocos cometidos por Moro e a Vara Federal de Curitiba com um episódio semelhante, envolvendo o responsável pela Lava Jato no estado do Rio de Janeiro, Marcelo Bretas, juiz federal da 7ª Vara do Rio de Janeiro.
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