“Nosso povo vai voltar a trabalhar, voltar a ter carteira de trabalho assinada”, manifestou Lula, por meio de sua conta no Twitter.
“Se quiser ser empreendedor, vai ganhar crédito para montar seu negócio. Esse país não quer eternizar empregos de aplicativos que as pessoas não conhecem o patrão, não tem direito à férias.”
O tema do trabalho vinculado a aplicativos, como nas atividades de motoristas ou entregadores de produtos, tem aparecido com frequência nos discursos recentes de Lula. Em entrevista à Rádio Jornal, de Pernambuco, no fim de abril, o petista criticou a reforma trabalhista executada durante o governo de Michel Temer (MDB) e usou o termo ‘escravo’ para se referir a novos modelos do mercado.
“É importante lembrar o que aconteceu depois de Temer. Ele acabou com os direitos dos trabalhadores dizendo que ia gerar emprego. Cadê o emprego? Ele acha que trabalho intermitente é emprego? Ele acha que o serviço de entregar comida de aplicativo é emprego? Onde estão as férias, o descanso semanal remunerado, a seguridade social que o trabalhador não tem? O trabalhador voltou quase a ser escravo”, declarou.
Em ritmo de pré-campanha, Lula já se contradisse algumas vezes sobre a reforma trabalhista. Inicialmente o petista acenou com a possibilidade de revogação. Mas, depois de repercussão negativa, o ex-presidente vem falando em revisão do modelo atualmente em vigor.
Publicado em: Política
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