A família de Edson Arantes do Nascimento, o Rei Pelé, falecido aos 82 anos, começa nesse momento os trâmites para a liberação do corpo do maior jogador de todos os tempos. Equipes do IML (Instituto Médico Legal) já se encontram no Hospital Albert Einstein, no Morumbi, zona oeste de São Paulo (SP).
Pelé será velado, cujas duas opções são viáveis: a Assembleia Legislativa de São Paulo, no bairro do Ibirapuera, zona sul da capital paulista, e o Estádio da Vila Belmiro, em Santos (SP), principal palco da carreira do eterno camisa 10 alvinegro.
No momento, no Einstein, viaturas da Polícia Militar já se encontram em frente à entrada principal do centro médico, dada a expectativa pela chegada de um grande número de pessoas, entre fãs e curiosos.
Os procedimentos deveriam ter sido feitos pelo Rei no ano anterior, mas foram adiados por conta da pandemia da Covid-19.
Exatos quatro dias depois, Pelé passou por cirurgia no Hospital Albert Einstein, em São Paulo (SP) – o mesmo onde está internado agora -, para retirar o tumor. Durante a internação, ele foi levado algumas vezes para a UTI por, segundo boletim divulgado à época, ‘instabilidade respiratória’. Pelé iniciou as sessões de quimioterapia logo após a cirurgia.
O ídolo voltou a ficar internado por 15 dias em dezembro, para realizar mais sessões de quimioterapia. Recebeu alta no dia 23 e festejou o fato nas redes sociais. ‘Como eu havia lhes prometido, vou passar o Natal com a minha família. Estou voltando para casa’, escreveu.
O Rei voltou a sofrer complicações em fevereiro deste ano, quando passou um tempo a mais internado durante nova sessão de quimioterapia por conta de uma infecção urinária.
Além do câncer, Pelé sofre com sequelas de três cirurgias realizadas nos últimos anos. Colocou uma prótese no quadril e precisou passar por mais duas operações para correção. Desde então, com dores crônicas principalmente nos joelhos, ele passou e ter dificuldades de locomoção.
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