Carmona foi uma das vítimas fatais decorrente dos protestos contra o regime chavista.
Em fevereiro de 2014, uma estudante de 22 anos, ex-miss Turismo de Carabobo, perdeu a vida após ser atingida por um tiro na cabeça durante uma manifestação contra o regime do ditador Nicolás Maduro em Valência, Venezuela. Esse trágico incidente marcou a quinta vítima dos protestos que ocorriam em todo o país naquela época. Na ocasião, o ministro do Interior, Miguel Rodríguez, confirmou o falecimento durante os atos populares.
A jovem Génesis Cristina Carmona Tovar foi alvejada durante uma onda de protestos em Valência, no mesmo dia em que também ocorria uma mobilização nacional em Caracas em apoio ao líder opositor Leopoldo López, que se entregou à Justiça após ser acusado de incitar os incidentes recentes no país.
Carmona estava internada com um quadro de edema cerebral e foi submetida a uma cirurgia de emergência, mas os médicos não conseguiram remover a bala. Uma imagem comovente da jovem desacordada sendo socorrida em uma motocicleta se espalhou pelo mundo.
Durante esse período, circularam nas redes sociais imagens da estudante entubada e uma suposta radiografia do crânio mostrando a bala ainda alojada em seu crânio.
Um dos familiares da vítima expressou sua indignação em uma entrevista por telefone à Reuters na época, questionando até quando teriam que viver sob tais circunstâncias e suportar tamanha pressão que resultava em mortes. Lamentou-se também o fato de que ela faltava apenas um semestre para se formar.
Naquele mesmo período, diversos atos em Valência também foram reprimidos, segundo a imprensa local, resultando em pelo menos oito feridos a tiros, incluindo Carmona, após um ataque perpetrado por um grupo de homens armados.
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