O sonho de Moraes!!! Brasil dividido sobre a possível prisão de Bolsonaro

Publicado em   18/ago/2023
por  Caio Hostilio

Brasil dividido sobre a possível prisão de BolsonaroUma pesquisa realizada pela Genial/Quaest demonstra que 41% das pessoas entrevistadas acreditam na prisão do ex-presidente, 43% não

Pesquisa divulgada pela Genil/Quaest mostrou que 41% dos brasileiros acreditam na prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (foto) por conta da investigação sobre o desvio de jóias recebidas de governos estrangeiros por aliados do ex-presidente.

Por outro lado, 43% acreditam que Bolsonaro não vai ser preso e 16% não opinaram. Isso demonstra que existe uma divisão de pensamentos dos brasileiros.

Foto: Genial/Quaest
Foto: Genial/Quaest

Outro dado divulgado foi que 66% dos brasileiros estão acompanhando as notícias sobre o desvio de jóias recebidas de governos estrangeiros.

 

A pesquisa também questionou entre eleitores de Lula e Bolsonaro, se o ex-presidente deveria ser preso. 68% dos bolsonaristas acham que ele não deveria ser preso19% acham que sim e 13% não responderamJá 62% os lulistas acreditam que ele deve ser preso e 24% não, quase um quarto deles vão contra a maioria, segundo a pesquisa.

 

Foto: Genial/Quaest
Foto: Genial/Quaest

Na noite desta quinta-feira (17), o advogado do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, Cezar Bitencourt, disse que seu cliente vai confessar que participou do esquema de compra e venda das jóias recebidas como presentes pelo ex-presidente Jair Bolsonaro durante o seu mandato.

Apesar da confissão, Bitencourt explicou que Cid não vai acusar o ex-presidente, mas vai falar de quem saiu a ordem para vender as jóias.

“Não vou falar [que foi a pedido de Bolsonaro], isso está implícito. Assessor obedece ordens, assessor não tem autonomia para o que quiser. O que ele faz? Ele assessora. Segue o caminho do chefe. ‘Resolve esse problema’, ele vai resolver. ‘Faz isso’,  e ele vai fazer. Qual o interesse ele teria em fazer isso [vender e comprar as joias]? Nenhum, né?”, disse Bitencourt, explicando que não vai acusar diretamente o ex-presidente da República.

À Folha de S. Paulo, o advogado de Bolsonaro, Paulo Cunha Bueno, disse que a confissão de Cid não muda nada a situação do ex-presidente e que a venda das é autorizada pela Lei 8394, de 1991. “Os documentos que constituem o acervo presidencial privado são na sua origem, de propriedade do presidente da República, inclusive para fins de herança, doação ou venda”, diz o artigo 2º da legislação.

Por o Antagonista

  Publicado em: Política

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