Reação de Lula ao caso das reuniões no Ministério da Justiça com a mulher de um chefão do tráfico mostra que a prioridade não é a segurança pública, e sim defender o companheiro Dino
É estarrecedor. O Estadão revelou que pessoas muito próximas a uma facção criminosa fizeram reuniões no Ministério da Justiça e Segurança Pública e, em vez de tomar as atitudes necessárias para traçar uma linha clara entre governo e crime organizado, o presidente Lula da Silva veio a público prestar solidariedade ao ministro da Justiça, Flávio Dino, que estaria sendo “alvo de absurdos ataques artificialmente plantados”.
Ao contrário do que disse Lula da Silva, a questão não é se o ministro da Justiça encontrou-se pessoalmente com Luciane Barbosa Farias, mulher de um dos líderes do Comando Vermelho no Amazonas e ela própria com contas a acertar na Justiça. Até agora, não há nada indicando que esse encontro ocorreu. O problema é outro, muito mais grave.
O crime organizado atua à luz do dia para se aproximar da política e interferir nela, e o governo do PT parece considerar tudo isso normal. Sua preocupação não é investigar o caso, tampouco atuar para que a administração pública federal fique menos exposta às investidas políticas das facções criminosas. A prioridade petista é defender o companheiro Dino, que estaria sendo injustamente atacado.
Com isso, Lula da Silva reitera o padrão de comportamento adotado até agora na área da segurança pública. Não entendeu a gravidade do problema. Não se preocupa com a população, que sente diariamente os efeitos e todas as sombras que a criminalidade gera sobre a vida em sociedade. Não tem nenhum plano concreto para prevenir os crimes e enfrentar os criminosos. Sua atenção está voltada exclusivamente para as eventuais consequências políticas do escândalo da participação da mulher do traficante “Tio Patinhas” em reuniões do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Trata-se da mesma irresponsabilidade que se viu na recente operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) nos portos e aeroportos para combater o tráfico de drogas e de armas. Diante de um problema gravíssimo, que exige estratégia, planejamento e coordenação, o governo federal optou por mais uma pirotecnia militar populista, de curto prazo e sabidamente ineficaz (ver editorial Uma GLO que é a cara deste governo, dia 3/11).
Governar é muito mais do que agir guiado por cálculos político-eleitorais. Exige um mínimo de comprometimento com o interesse público. No entanto, diante da revelação de que as facções criminosas de algum modo têm acesso à alta cúpula da administração federal, Lula da Silva optou por cuidar do interesse do seu ministro que, coitado, não estava sabendo das tais reuniões.
O governo do PT zela por si e apenas por si. E o faz de forma coordenada. Horas depois de Lula prestar solidariedade ao companheiro Dino, o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, veio a público defendê-lo. Para Silvio Almeida, o problema não é a atuação cada vez mais audaciosa do crime organizado, mas os “ataques difamatórios” que “têm como alvo central o corajoso trabalho” do ministro da Justiça.
Haja empáfia. Em vez de esclarecer o que houve, Silvio Almeida acusou “a tentativa generalizada, por parte de extremistas de direita, de a todo momento fabricar escândalos e minar a reconstrução da política de direitos humanos”. Eis o modus operandi petista. Acham-se superiores mesmo quando seus erros são expostos. Em vez de prestarem as informações ao público e admitirem o erro, atacam genericamente, sem nenhuma prova, politizando infantilmente a questão.
Não há reconstrução possível do País onde imperam a irresponsabilidade e a desfaçatez. É mais que hora de Lula da Silva descer do palanque e governar com seriedade, o que envolve admitir os erros e, principalmente, cuidar dos interesses da população. É fácil – e gera engajamento nas redes sociais – culpar os “próceres da extrema direita brasileira”, como fez Silvio Almeida, pelo escândalo das reuniões. Difícil é enfrentar as causas do problema.
O mínimo que o governo poderia fazer seria afastar ou ao menos advertir os secretários envolvidos no caso. Mas o sr. Dino já descartou essa possibilidade, dizendo que, se o fizesse, estaria se “desmoralizando”. Conclui-se que ele preferiu desmoralizar o País.
Regularmente comparado a Bolsonaro e Trump, ultraliberal Milei liderou bem-sucedida campanha antissistema com propostas de redução drástica do Estado, mas também levantou temores de virada autoritária no país.
Em meio a uma severa crise econômica, os eleitores da Argentina optaram neste domingo (19/11) pela ruptura. Com um discurso antissistema e propostas radicais para economia, o ultraliberal populista Javier Milei conquistou a Presidência, marcando uma reviravolta profunda no cenário político argentino.
Com 87,59% das urnas apuradas, Milei havia somado 55,95% neste segundo turno, contra 44,04% de Sergio Massa, o candidato governista neste pleito e atual ministro da Economia, que no final não conseguiu contornar a insatisfação dos argentinos com a crise e a inflação fora de controle.
Massa reconheceu a derrota para Milei antes mesmo da divulgação dos primeiros resultados da votação.
“Javier Milei é o presidente eleito pela maioria dos argentinos para os próximos quatro anos”, afirmou Massa. “Foi uma campanha muito longa e difícil, com conotações duras e espero que o respeito por quem pensa diferente seja estabelecido na Argentina.”
O novo presidente tomará posse em 10 de dezembro, no aniversário de 40 anos do fim da última ditadura militar.
Como Milei conquistou a Presidência
Num cenário de profunda crise econômica, o ultraliberal Milei, da coalização A Liberdade Avança, um economista com pouca experiência política e que foi eleito deputado pela primeira vez em 2021, acabou se tornando o principal beneficiário da insatisfação da população com o governo do presidente peronista Alberto Fernández, aliado de Massa.
Com uma mensagem “antisssistema” que incluiu ataques contra a classe política tradicional do país – especialmente o peronismo – e a defesa de um plano de redução drástica do Estado e de dolarização total da economia, Milei, de 53 anos, já havia conquistado no primeiro turno, em outubro, 30% dos votos, ficando em segundo lugar.
“Propomos a reforma do Estado, desregulamentar a economia, fazer privatizações e fechar o Banco Central. Se me deixarem, em 15 anos a Argentina pode alcançar níveis de vida como a Itália e a França, se me derem 20 anos, a Alemanha, e se me derem 30, os Estados Unidos. A Argentina está em decadência. Se continuarmos assim, em 50 anos seremos a maior favela do mundo”, disse Milei, durante um debate no primeiro turno.
No segundo turno, moderou um pouco o tom das suas propostas disruptivas para a economia e recebeu o apoio de conservadores tradicionais do país, como o ex-presidente Mauricio Macri (2015-2019) e da ex-ministra e candidata derrotada à Presidência Patricia Bullrich, que terminou em terceiro lugar na primeira rodada. No final, como atestaram os resultados, o apoio da direita tradicional acabou se revelando decisivo para a vitória do ultraliberal Milei. “Quando a pátria está em perigo, tudo é permitido”, disse Bullrich ao anunciar seu apoio a Milei no final de outubro, usando uma frase atribuída a José de San Martín, militar e estadista argentino do século 19.
“Ele [Milei] não é um líder, é um sintoma” da sociedade argentina, analisou o ex-ministro da Economia Domingo Cavallo. “Ele é um grande comunicador que serviu como um canalizador para todos aqueles insatisfeitos com a democracia, a política e a economia”, resumiu Juan Luis González, autor de uma biografia crítica de Milei, chamada El Loco (O louco), ao jornal La Nación.
Sombra sobre a democracia argentina
Ao longo da campanha, Milei também despertou temor em outras fatias do eleitorado, não apenas por suas propostas para a economia, mas também por questionamentos sobre seu comprometimento com a democracia.
Em sua campanha à Casa Rosada, o ultraliberal se associou a apologistas da última ditadura militar (1976-1983) — sua vice, Victoria Villarruel, já defendeu o fechamento de um museu que relembra as matanças do regime e nesta semana afirmou que a Argentina só sairá da crise com “uma tirania”.
Em um dos debates da campanha, Milei ainda questionou o número de mortos durante a ditadura.
Para o biógrafo de Milei, o discurso da dupla Milei-Villarruel representa um risco concreto. “A democracia já está ameaçada na Argentina. O perigo é real”, disse González.
Durante a campanha, Milei também emulou o americano Donald Trump e o brasileiro Jair Bolsonaro, lançando, sem provas, acusações de “fraude” contra o sistema eleitoral.
Novo presidente tomará posse em cenário de crise
Em crise perpétua há décadas, a Argentina, a terceira maior economia da América Latina, chegou ao pleito deste domingo em um cenário econômico degradado, que levou o atual presidente Alberto Fernández a desistir de concorrer à reeleição.
O dólar disparou nas últimas semanas, reforçando a agonia do peso argentino. Já a inflação anual na Argentina subiu para 142% em outubro – um recorde em mais de 30 anos. Hoje, na América do Sul, a inflação argentina só é superada pela da Venezuela, que vive uma crise humanitária. Para piorar, a vitória de Milei nas primárias, em agosto, fez o valor do dólar paralelo disparar em 11%, diante do temor de um cenário de instabilidade política. É provável que a vitória de Milei mande novos sinais de turbulência nos mercados na próxima semana.
Os argentinos também estão lutando para sobreviver, com cerca de 40% da população vivendo na pobreza. A taxa de desemprego é de 6,2%, praticamente a mesma de uma década atrás.
Analistas apontam que o próximo presidente, que tomará posse em dezembro, terá dificuldades para encontrar uma solução rápida para os atuais problemas, que têm raízes em décadas de má administração governamental.
Nas últimas oito décadas, o país experimentou apenas quinze anos de inflação abaixo de dois dígitos. A dívida e o déficit fiscal também têm sido a norma na Argentina. Entre 1961 e 2022, houve apenas seis anos com superávit fiscal nas contas do país.
O presidente da Câmara de São Luís, Paulo Victor (PSDB), comentou e comemorou o desempenho do legislativo da capital maranhense, principalmente no aspecto de zerar as prestações de contas da Prefeitura de São Luís.
Durante a atual gestão, foram apreciadas cerca de 20 prestações, de diversas gestões, variando de 1990 a 2019.
“Nossa gestão à frente da Câmara de São Luís tem a marca da eficiência legislativa como um dos mais importantes pilares. Um trabalho que, muitas vezes, não é tão evidente, mas que faz a cidade caminhar, sobretudo, com muita transparência e responsabilidade quando o assunto é a fiscalização dos gastos de dinheiro público”, ressaltou.
No início deste mês, os vereadores apreciaram prestações de contas, de três prefeitos diferentes: Tadeu Palácio (02), João Castelo (02) e Edivaldo Júnior (06).
O calor começa a dar trégua no fim de semana, mas o Inmet emitiu alerta de “perigo potencial” para tempestade em sete estados e no DF
Após o ápice da onda de calor nesta semana, que fez a temperatura bater recordes em vários estados, o Brasil se prepara agora para a chegada de fortes chuvas nos próximos dias. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta de “perigo potencial” para tempestades em sete estados – São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Goiás, Mato Grosso, Rio Grande do Sul e Paraná – e no Distrito Federal.
Segundo o Climatempo, os temporais persistirão no Sul e se estenderão para outras regiões ao longo desta sexta-feira (17/11) e durante o fim de semana.
Estados como Rio Grande do Sul e Santa Catarina, que já vêm enfrentando elevados acumulados de chuvas, estão em alerta de “grande perigo” devido às tempestades. A Defesa Civil de Santa Catarina emitiu alerta para risco de alagamentos e deslizamentos por causa dos temporais.
Os termômetros atingindo marcas recordes na última semana são atribuídos à quarta onda de calor do ano, intensificada por um El Niño considerado atípico e pelos efeitos do aquecimento global.
Com a gradual entrada de umidade no país, um sistema propício ao desenvolvimento de tempestades se formou.
Postado por Caio Hostilio em 17/nov/2023 - 1 Comentário
Diante do exposto na matéria “A ânsia pelo poder leva Catulé Júnior a ser derrotado no TRE/MA“, publicada aqui, qual será as providências tomadas pelo Partido Progressista? Seria importante que o presidente da Legenda e Ministro dos Esportes, André Fufuca, se manifestasse sobre o fato, uma vez que o suplente Catulé Júnior extrapolou princípios éticos, democráticos e republicanos, já que atentou contra um deputado eleito (Hemetério Weba), cujo processo ainda não transitou em sua totalidade, levando, com isso, as mais diversas atitudes açodadas na Assembleia Legislativa e no TRE/MA, onde obteve apenas derrotas.
É preciso respeito aos aliados e principalmente aos ditames do conselho de ética do Partido Progressista. Que o ministro André Fufuca tome as providências que o caso requer.
Tudo leva a crer que essa ânsia e atropelo de Catulé Júnior é peta tribuna da Assembleia Legislativa, que servirá de palanque eleitoral no ano que vem… Alguém tem dúvida?
Postado por Caio Hostilio em 17/nov/2023 - 4 Comentários
Primeiramente tentou assumir o lugar de Hemetério Weba na Assembleia Legislativa de forma açodada, cujos princípios entre os parlamentares é o de cautela, principalmente da Mesa Diretora, que jamais se precipitará diante de atos nada republicano e sem a determinação judicial.
Diante dos fatos, o suplente de deputado estadual Catulé Júnior partiu para a Justiça Eleitora, pedindo providencias para a cassação imediata de Hemetério Weba, porém lhe foi negado pelo desembargador José Luiz Oliveira de Almeida, presidente do TRE-MA, que indeferiu o requerimento.
A ânsia de Catulé queria o cumprimento da decisão do Ministro Francisco Falcão, que restabeleceu a decisão de suspensão dos direitos políticos do deputado estadual Hemetério Weba. Contudo, o próprio ministro Falcão não deu decisão sobre o mérito ou deteminou a cassação.
“Em que pese a existência da decisão que restabeleceu a suspensão dos direitos políticos do Deputado Estadual Hemetério Weba Filho, não compete a este Regional promover o cumprimento imediato de decisum antes da comunicação oficial do órgão prolator, sobretudo porque não consta, no aludido julgado, nenhuma determinação nesse sentido e a matéria em deliberação permanece sub judice e, nesse contexto, passível, em tese, a mudanças de entendimento”, diz a decisão do desembargador.
Como se pode ver o suplente Catulé Júnior quer assumir de toda forma, de forma açodada, pois sua ânsia ultrapassa os ditames que requer as leis e as decisões jurídicas.
Presidente regional do PDT, senador afirmou em entrevista à TV Mirante que o partido está pronto para seguir com o ex-vereador, “que tem uma história de vida linda” e está preparado para fazer uma grande gestão em São Luís
Weverton recebeu Fábio Câmara um dia antes da entrevista à TV Mirante, para conversar sobre a pré-candidatura em São Luís
O senador Weverton Rocha confirmou nesta sexta-feira, 17, em entrevista ao Bom Dia Mirante, que o ex-vereador Fábio Câmara é o pré-candidato do PDT a prefeito de São Luís.
Para reafirmar a candidatura do correligionário, Weverton foi duro na resposta ao apresentador Clovis Cabalau, que questionou ao perguntar se Fábio Câmara “tem mesmo condições de ser candidato a prefeito”.
– Eu mesmo ouvi várias vezes questionarem se o Jackson Lago tinha condições de ser prefeito, se o Edivaldo tinha condições. Se eu mesmo tinha condições de ser senador. Agora este questionamento com o Fábio Câmara. O Fábio tem uma história linda, é um filho da luta e tem nosso aval para ser candidato – afirmou Weverton.
Além de reafirmar a candidatura de Fábio Câmara, Weverton Rocha contrapôs o preconceito velado contra os filhos do povo na disputa pelo poder
– As pessoas tendem a achar que só quem tem berço, quem é de família tradicional pode ocupar os espaços de poder. Mas eu tenho certeza que o Fábio Câmara fará uma ótima gestão em São Luís – disse o senador.
“História de vida linda!”, diz Weverton, ao responder pergunta sobre candidatura de Fábio Câmara
O senador lembrou que foi um dos primeiros a ouvir o interesse de Fábio Câmara em concorrer à prefeitura, garantia que lhe foi dada também pela militância, que abraçou o projeto.
– Se ele quer, a militância quer e a cidade precisa desse debate, o Fábio é o nosso candidato a prefeito de São Luís – concluiu o presidente pedetista.
Grupo liderado por Eduardo Bolsonaro entregou o documento ao republicano Chris Smith.
Uma comitiva de congressistas brasileiros viajou aos Estados Unidos em 15 e 16 de novembro para falar do atual cenário político brasileiro. Entre as ações realizadas, está a entrega de uma carta assinada por cerca de 80 deputados e senadores ao deputado norte-americano Chris Smith.
O documento fala da censura no país e dos “laços de Lula com o tráfico e com o Hamas”, segundo o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) que liderou a delegação.
O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que o republicano “ficou impressionado com o cerceamento das liberdades e a relação de Lula com o narcotráfico, cuja ‘Dama do tráfico’ foi recebida em seu ministério da justiça”. Smith também teria demonstrado interesse em ouvir relatos de brasileiros no Congresso americano.
Participaram da comitiva os deputados Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Nikolas Ferreira (PL-MG), Delegado Ramagem (PL-RJ), Julia Zanatta (PL-SC), Gustavo Gayer (PL-GO), Alberto Neto (PL-AM), Altineu Cortes (PL-RJ) e os senadores Magno Malta (PL-ES), Jorge Seif (PL-SC) e Eduardo Girão (Novo-CE).
DAMA DO TRÁFICO
A “dama do tráfico”, como é conhecida Luciane Barbosa Farias, é casada há 11 anos com Clemilson dos Santos Farias. Ele é líder do Comando Vermelho no Amazonas e era o “número 1” da polícia do Estado até ser preso em dezembro de 2022.
Luciane foi recebida duas vezes nos últimos 3 meses por assessores do ministério de Dino. Ela participou de audiências com os secretários Elias Vaz e Rafael Velasco, em março e maio deste ano, junto a ILA (Associação Instituto Liberdade do Amazonas).
Segundo a polícia do Amazonas, a organização, em que ela ocupa o cargo de presidente, atua em prol de presos do Comando Vermelho e é financiada com dinheiro do tráfico.
Amanda Gentil em uma retrospectiva em que mostra sua evolução como Deputada Federal e suas buscas por melhorias e ações aos necessitados e excluídos, além de seu empenho por Caxias e demais municípios maranhenses… Também sem perder o foco em seus projetos e bandeiras levantadas na Câmara dos Deputados.
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