Operação contra a corrupção prendeu Domingos Brazão um ano antes do assassinato da vereadora e do motorista Anderson Gomes
Blogs petistas afirmam que o agora delator Ronnie Lessa apontou Domingos Brazão como mandante dos assassinatos da vereadora Marielle Franco (na foto, em painel de homenagem na Câmara dos Deputados) e do motorista Anderson Gomes, ocorridos em 14 de março de 2018 com a participação do miliciano. São os mesmos blogs petistas que demonizam a Lava Jato, que chegou a prender Brazão cerca de um ano antes, em 29 de março de 2017, durante a Operação Quinto do Ouro, desdobramento da força-tarefa anticorrupção no Rio de Janeiro.
“Sempre evitou deixar rastros”
Na denúncia do Ministério Público Federal, Brazão foi descrito como a “pessoa que sempre evitou deixar rastros, em relação aos seus contatos e recebimentos ilícitos, buscando justificá-los com eventuais verbas em dinheiro vivo ‘supostamente’ advindas de suas empresas, bem como realizando diversas medidas de contrainteligência, com vistas a dificultar qualquer investigação sobre seus atos”.
Dados obtidos junto ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) mostraram movimentações atípicas em várias contas de Brazão, além de uma evolução patrimonial de 27% entre 2014 e 2016, período que abarca a saída da Alerj e sua entrada no TCE-RJ.
Em dezembro de 2018, ainda investigado pela Lava Jato, Brazão compareceu à diplomação do governador Wilson Witzel e de parlamentares do Rio na Escola de Magistratura, onde declarou:
“Prefiro não comentar as investigações, porque aqui não é o momento. Aqui, hoje, é dia de celebrar a democracia.”
A “democracia” celebrada pelos acusados de crimes de colarinho branco e seus porta-vozes, como os blogs petistas, é esta em que todos eles ficam soltos, podendo eventualmente cometer novos (e até piores) crimes.
Após delações, Carluxo parte para cima de Anielle e Silvio Almeida Após notícia de que delação de Ronnie Lessa teria indicado o verdadeiro mandante da morte de Marielle Franco, o filho 02 foi ao ataque
O vereador pelo Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos; foto), O Carluxo, passou a concentrar a artilharia da família após veículos de imprensa indicarem que o ex-deputado estadual e ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) do Rio de Janeiro Domingos Brazão seria o mandante da morte de Marielle Franco.
A ministra do Lula, irmã de Marielle, e nem sua companheira na época irão se pronunciar com aquele tom raivoso e metódico conhecido por todos diante da delação do tal de Lessa? E o ministro dos direitos humanos do chefe da facção? Nada?
Ao melhor estilo Carluxo, o ex-vereador federal publicou uma série de mensagens, umas com sentido e outras nem tanto, sobre o caso. “‘Temos que regular a internet!!!’ Não precisa desenhar!”, escreveu, depois. “Vale lembrar que o porteiro que mentiu em depoimento na Polícia Federal, acusando o Presidente Jair Bolsonaro de ter atendido interfone mesmo estando em Brasília, continua ocupando a mesma função no condomínio onde moro. Creio que todo esse enredo é só mais uma coincidência!”
Por o antagonista
Publicado em: Política