Em evento no Palácio do Planalto nesta quarta-feira, 6, Lula falou sobre as “eleições” na Venezuela, marcadas pelo ditador Nicolás Maduro – seu aliado.
O petista relativizou a ditadura venezuelana, provocou Jair Bolsonaro e mentiu ao dizer que não “ficou chorando” em 2018, quando não disputou as eleições porque estava preso.
“Eu chorando, presidente, Lula? Você está dizendo isso porque sou mulher? Você não me conhece. Luto para fazer valer o direito de milhões de venezuelanos que votaram em mim nas primárias e dos milhões que têm o direito de fazê-lo numa eleição presidencial livre em que derrotarei Maduro.
A única verdade é que Maduro tem medo de me confrontar porque sabe que o povo venezuelano está hoje na rua comigo”, escreveu Corina Machado.
A insistente camaradagem de Lula com Maduro é algo incompreensível. É uma ditadura, há inúmeros fatos que mostram o problema que serão as próximas eleições. No entanto, o presidente do Brasil insiste em dizer que é preciso dar “presunção de inocência” ao ditador venezuelano.
Lula foi eleito prometendo restaurar a democracia. Esse discurso não apela a todos que empenharam nisso seus votos, apela somente aos devotos.
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