É precisam ficar atentos as bravatas, muito delas politiqueiras, nas visitas repentinas, sem uma comunicação prévia à Prefeitura ou até mesmo ao Poder Legislativo do qual faz parte, para que seja agendada a visita fiscalizatória e, assim, as portas serem abertas para uma fiscalização institucional e não de patacoadas de campanha eleitoral. Logo, essa prática é nefasta e fica claro a presença de um falsa fiscalização que anda percorrendo prédios públicos em finais de semana para adentrar na marra, como se fosse da Polícia Federal com autorização judiciária. É brincadeira!!!
Ora, ora, ora, vestir-se com um colete fabricado para sua campanha eleitoral não lhe dá o direito para querer invadir prédios públicos ao seu bel prazer. Além, de ameaçar vigilantes em finais de semana com a chamada da polícia.
Em síntese, cria uma encenação mais teatral que política para vender uma ação fiscal. Para “aliviar sua fiscalização”, vem à tona factóides e fake news.
Fique agora com a matéria do blog do sabá
A doce vida do Fiscal do Povo’: vídeo pela manhã, academia a tarde, Câmara a noite; cérebro do governo Léo Coutinho, Daniel Barros quer ser prefeito, mas ‘currículo’ não ajuda
Cérebro do desastre que foi o governo Léo Coutinho e advogado sem escritório e sem clientes conhecidos em Caxias, o vianense e atual ocupante de uma cadeira na Câmara de Caxias, Daniel Barros, tem várias missões a cumprir caso queira ser o escolhido como candidato a prefeito pela oposição.
Gravando um vídeo na parte da manhã em qualquer ponto da cidade quando encontra desde cano quebrado até calçada danificada por algum motorista irresponsável, e com isso tecer críticas ao prefeito Fábio Gentil, tendo sempre o cuidado de se colocar como a solução para todo e qualquer problema nas redes sociais, o autointitulado ‘fiscal do povo’ nem de longe lembra que foi a eminência parda do catastrófico governo Léo Coutinho, aquele que produziu, entre outras coisas, desde o fechamento da emergência do Hospital Geral até o escândalo da “Maternidade da Morte”.
Secretário adjunto e todo poderoso da pasta da saúde naquela época, Daniel chegou a ganhar projeção nacional quando uma equipe do Programa CQC esteve na cidade para noticiar o que o vereador Catulé chamou de infanticídio e que comoveu o Brasil. O repórter Oscar Filho o acusou de ter jogado água em suas costas durante a tentativa de conseguir alguma explicação de Léo Coutinho sobre o escândalo. O triste período na saúde de Caxias, quando a morte de centenas de crianças e outras tantas dezenas ficaram cegas por conta de falta de atendimento adequado nos primeiros dias de vida, revoltou os caxienses que disseram “Não” ao governo que o ‘fiscal’ era a estrela de maior brilho.
Quem participou daquela gestão garante que os assuntos tratados e resolvidos com o então prefeito Léo Coutinho e os secretários num dia, recebiam um direcionamento oposto após uma conversa no café da manhã do dia seguinte entre o gestor e o hoje estridente ‘fiscal’, o que pode explicar aquele explosivo sucesso administrativo.
Nas folgas da tarde, o ‘fiscal’ dedica seu tempo para manter o corpo em dia e é um grande adepto da musculação, sendo uma inspiração para os demais frequentadores da academia onde faz sua malhação diária.
Apesar da manutenção da musculatura na parte da tarde, o fiscal ainda encontra tempo na sua agenda para treinar beach tênis, já tendo participado de campeonatos em Teresina e sido campeão juntamente com a esposa.
Nas noites de segunda e quarta-feira, usa os microfones da Câmara para ecoar o conteúdo dos vídeos que grava na parte da manhã e faz nova divulgação do assunto nas redes sociais.
Sem um escritório de trabalho pra chamar de seu, e aparentemente sem muitas causas na comarca de Caxias, Daniel não aproveita o tempo de sobra e a intelectualidade e deixa de faturar uma boa grana ao não advogar para velhinhos em busca de uma aposentadoria ou de se colocar como um legítimo “advogado do povo”, o causídico dos menos favorecidos, um trabalho que, embora não seja lá muito rentável, poderia lhe garantir uma boa projeção na comunidade e uns trocados para manter a geladeira de casa sempre cheia.
Não se sabe os motivos que levaram o rapaz a não se dedicar com afinco a tão nobre profissão, algo que ele sempre procura encaixar nos seus discursos na Câmara sobre um passado distante em que teria sido “advogado sanitarista em Brasília”, como abordou recentemente no legislativo ao se dirigir aos agentes comunitários de saúde presentes em uma sessão e também quando da concessão do título de cidadão caxiense ao juiz Roberto Veloso, onde sacou na sua fala que já teria atuado em processos na Justiça Federal no DF, o que demonstra saudade da labuta jurídica nos tribunais.
Apesar de ainda ser jovem, mas sem um vistoso e atualizado currículo para se cacifar como candidato a prefeito na oposição, deve ser constrangedora uma reunião do grupo quando o vereador Catulé e o ex-prefeito Paulo Marinho se deparam com a presença do vianense ‘fiscal do povo’ a tentar ocupar a vaga dos seus rebentos.
Parece que estão brincando de fazer política..
Publicado em: Política