Ex-colega do ministro das Comunicações, Flávio Dino é o relator do caso de Juscelino no Supremo Tribunal Federal
Ex-colega de Juscelino Filho (União Brasil) na Esplanada dos Ministérios, o ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), não se declarou suspeito no caso do ministro das Comunicações, que foi indiciado na quarta-feira, 12, pela Polícia Federal por corrupção.
Segundo O Globo, o magistrado, que foi ministro da Justiça e Segurança Pública de Lula e governador do Maranhão, estado de Juscelino, até já tomou uma decisão no caso, que tramita em sigilo.
Antes de ser aprovado como ministro do Supremo, Dino indicou a interlocutores que deveria se declarar suspeito no caso de Juscelino, mas ainda não o fez.
“Agora, interlocutores do ministro minimizam a relação entre os dois e afirmam que não há motivo para a suspeição”, diz o jornal.
Até o momento, Flávio Dino, que sempre foi muito ativo nas redes sociais, não se pronunciou sobre a situação.
Juscelino é indiciado pela PF
A Polícia Federal indiciou o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção passiva. Ele foi investigado pelo desvio de emendas parlamentares, no período em que atuava como deputado federal, para a pavimentação das ruas de Vitorino Freire, no interior do Maranhão, cidade comandada por sua irmã Luanna Rezende.
O documento aponta que a pavimentação de 80% de uma estrada financiada com emendas parlamentares de Juscelino beneficiaria apenas o ministro das Comunicações do governo Lula (PT) e seus familiares.
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