O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a apreensão do celular de Eduardo Tagliaferro, ex-chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), após a divulgação de mensagens que sugerem ações extraoficiais por parte do ministro. A medida visa investigar o possível vazamento de informações sigilosas e documentações relacionadas à atuação do TSE.
A decisão inclui a autorização para acesso e análise de todo o conteúdo armazenado no celular de Tagliaferro, o que abrange dados, arquivos eletrônicos, mensagens, e-mails, além de documentos bancários, fiscais e telefônicos. A Polícia Federal terá permissão para acessar também dados em computadores, smartphones e mídias de armazenamento vinculadas ao ex-assessor.
Durante depoimento à Polícia Federal na quinta-feira (22), Tagliaferro negou envolvimento na negociação ou vazamento das mensagens. Ele relatou que, quando foi preso por violência doméstica em 2023 e teve seu celular apreendido, o aparelho foi devolvido seis dias depois, alegando que estava “corrompido” e não lacrado. Segundo Tagliaferro, ele disponibilizou um aparelho celular para a consulta da autoridade policial, mas se recusou a entregar o celular para perícia técnica.
O ministro Moraes alegou que a recusa de Tagliaferro em entregar o aparelho celular é um fator relevante que justifica a medida de busca. Moraes enfatizou que os dados no dispositivo são de interesse público e cruciais para a investigação sobre o vazamento de informações e documentos sigilosos.
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, apoiou a medida, destacando a importância da cautela para identificar os responsáveis pelos vazamentos e proteger a integridade de investigações em curso. Gonet observou que, embora o sigilo funcional dos agentes públicos deva ser mantido, exceções podem ser feitas quando o interesse público está em jogo.
A imprensa divulgou que as mensagens de Moraes indicariam o uso do TSE para investigar apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), com solicitações para relatórios que embasariam decisões.
Com a presença garantida do candidato Gentil Neto (PP), acontecerá amanhã (23), a partir das 18h30, na sede da TV DIFUSORA em Caxias, o debate entre os candidatos que concorrem à Prefeitura de Caxias. São eles: Gentil Neto, Paulo Marinho Junior (PL), Edmilson Sanches (PSOL) e Lycia Waquim (PSDB).
As regras do debate foram aprovadas pelos representantes dos candidatos, conforme abaixo.
O debate trará à tona as propostas dos candidatos e debates francos entre os postulantes.
Agora e aguardar e conferir!!!
VEJAM ABAIXO AS REGRAS DO DEBATE DIFUSORA 2024 (Caxias):
1- OBJETIVO:
1.1- A TV DIFUSORA, em cumprimento de seu papel social de proporcionar informação com credibilidade ao povo maranhense, realizará Debate entre candidatos que disputam, em 1º Turno, o cargo de Prefeito de Caxias , a saber: Edimilson Sanches, Gentil Neto, Lycia Waquim e Paulinho.
1.2- O Debate terá o exclusivo objetivo de oferecer aos eleitores de Caxias avaliar e exercer com liberdade de consciência o direito de votar.
2- LOCAL, DATA, HORA E DURAÇÃO DO DEBATE:
2.1- O Debate será dia 23 de agosto de 2024, às 18h30, na sede da TV DIFUSORA em Caxias. Os candidatos devem comparecer à emissora no máximo às 18h00. Desde às 17h30 os mesmos serão aguardados em sala especialmente reservada para a recepção.
2.2- O debate será realizado no estúdio da TV Difusora (Caxias), situado xxxxxxxx
2.3- A transmissão será ao vivo pela TV Difusora de Caxias.
3- MEDIADOR DO DEBATE:
O debate terá como mediador o jornalista Adalberto Melo – apresentador titular do programa TÁ NA HORA MARANHÃO, e Diretor de Jornalismo desta emissora.
4- PLATEIA – CONVIDADOS E ASSESSORES:
4.1- A TV Difusora disponibilizará 03 (três) credenciais para cada candidato. Os 3 assessores credenciados serão de escolha do candidato.
4.2- Os assessores só poderão conversar com os candidatos durante os intervalos.
4.3- O Sistema Difusora de Comunicação terá convidados, escolhidos pela emissora.
4.4- A plateia durante o debate, assim como nos intervalos, não poderá se manifestar, qualquer que seja a forma, devendo permanecer em silêncio até o fim do programa. É vedado também o uso de celular no estúdio.
4.5- Para ter acesso ao estúdio da TV Difusora todos os convidados e assessores deverão apresentar suas credenciais, que serão entregues dois dias antes do evento.
5- IMPRENSA – COBERTURA DO DEBATE:
5.1- Só terão acesso ao estúdio da TV Difusora os fotógrafos, cinegrafistas, blogueiros e repórteres previamente credenciados pelo Departamento de Jornalismo do Sistema Difusora de Comunicação.
5.2- O fotógrafo do candidato obedecerá às normas destinadas à imprensa. O acesso ao estúdio se dará minutos antes do debate e ao final do mesmo.
6- DOCUMENTOS E ASSISTÊNCIA NO DEBATE:
6.1- É vedada aos candidatos a exibição de áudios, vídeos como argumento de debate, assim como o recebimento de quaisquer documentos na formatação de perguntas, respostas, comentários e tréplicas.
6.2- É vedado ao candidato o uso de estampas, adesivos, bótons, ou qualquer material que traga imagem ou mensagem contra o adversário.
6.3- Fica permitido o uso de bóton ou adesivo com número do candidato.
6.4- Não será permitida qualquer comunicação verbal, gestual, digital ou eletrônica dos candidatos com seus assessores durante o debate, salvo no período dos intervalos em que poderão receber orientações e informações que desejarem.
6.5- A emissora não irá editar vídeos e áudios do “sobe som” da participação dos candidatos no debate, no rádio e na TV.
6.6- Não será permitido nenhum tipo de agressão ou ofensa moral por parte dos candidatos no decorrer do debate. Devendo ser estabelecido um diálogo de alto nível, sob pena de o mediador interromper o tempo do ofensor ou agressor, determinando inclusive a suspensão do áudio de seu microfone.
7- DIREITO DE RESPOSTA:
7.1- O candidato que se sentir ofendido poderá solicitar a produção do debate, imediatamente ao fato supostamente ocorrido, por meio de manifestação oral, o direito de resposta.
7.2- O direito de resposta será analisado e decidido pela Comissão Jurídica do Debate.
7.3- Na ocorrência da concessão do direito de resposta, o candidato ofendido terá 01 minuto para exercer o direito, desde que o tempo seja usado para responder à ofensa recebida. E não será permitido ao ofensor se manifestar sobre o assunto.
7.4- A Comissão Jurídica do Debate, que analisará e decidirá sobre o direito de resposta, bem como o proceder em outras questões que regem o debate, será composta por advogados contratados pelo Grupo Difusora de Comunicação, presentes em sala especial. E a decisão tomada por eles não cabe recurso.
8- DEBATE – DINÂMICA:
8.1- No PRIMEIRO BLOCO, Candidato pergunta para Candidato com em temas sorteados ao vivo. Nesse bloco, o candidato sorteado terá 30 segundos para fazer a pergunta; a resposta será de 1 minuto; quem perguntou terá o tempo de 1 minuto para comentários; já a réplica será de 30 segundos. Neste bloco não será permitida tréplica.
8.2- No SEGUNDO BLOCO, os candidatos responderão a perguntas genéricas feitas por jornalistas do Grupo Difusora e o candidato sorteado escolhe quem comenta. Após o sorteio do candidato, uma pergunta por escrito será também sorteada. O tempo máximo da pergunta será de 30 segundos; a resposta 1 minuto; o comentário será também de 1 minuto; réplica de 1 minuto e tréplica de 1 minuto.
8.3- No TERCEIRO BLOCO, os candidatos perguntam entre sim com tema livre. A pergunta deve ser formulada em 30 segundos; a resposta em 1 minuto; o comentário em 1 minuto e a réplica em 30 segundos.
8.4- No QUARTO BLOCO, os candidatos vão responder a perguntas genéricas, pré-gravadas por telespectadores, moradores da cidade de Caxias. Antes da pergunta haverá o sorteio do nome para definição do candidato que responderá ao questionamento. A pergunta terá o tempo máximo de 30 segundos; a resposta 1 minuto; o comentário também 1 minuto; a réplica será de 30 segundos e de igual tempo para a tréplica.
8.5- No QUINTO BLOCO, os candidatos terão 1 minuto para as suas considerações finais.
9- DEBATE – TEMAS:
9.1- Os candidatos em suas perguntas, respostas, réplicas e tréplicas deverão se ater exclusivamente ao tema sorteado, não sendo permitido desvio do assunto tema.
9.2- No caso do segundo bloco, em que as perguntas serão feitas por jornalistas, o candidato também deverá responder ou comentar exclusivamente sobre o tema abordado, o mesmo se dará quando as perguntas formuladas forem feitas por telespectadores.
9.3- Os temas sorteados no primeiro bloco serão ligados à administração municipal.
10- DEBATE – ORDEM DE PARTICIPAÇÃO:
10.1- O mediador apresentará os candidatos, pela ordem em que estarão sentados (ordem previamente definida em sorteio). A ordem inversa servirá para o último bloco em que os candidatos farão suas considerações finais. O sorteio será feito minutos antes do debate na presença de todos os candidatos presentes
10.2- A ordem dos candidatos para fazerem perguntas também será definida por sorteio.
10.3- O mediador aplicará essas definições de ordem com rigor, não cabendo qualquer tipo de alteração no curso do debate.
Candidato A Candidato B Candidato C Candidato D BREAK (4)
14‘00” 14‘00” 14‘ 00” 14‘ 00” 1 ‘30”
11.3 – Tempo total por bloco
BLOCO 1 12 Minutos
BREAK 1 1’30”
BLOCO 2 18 Minutos
BREAK 2 1’30”
BLOCO 3 12 Minutos
BREAK 3 1’30”
BLOCO 4 14 Minutos
BREAK 4 1’30”
BLOCO 5 4’00”
TOTAL ESTIMADO 66 MINUTOS – 75 Fade (sobra:11)
OBS: O tempo total do debate será de 75 minutos (incluindo o tempo de intervalo)
As regras estabelecidas neste Regulamento tem a plena aceitação dos candidatos por meio de suas assessorias, comprometendo-se a observar e cumprir fielmente no decorrer do programa Debate Difusora, bem como serão apresentadas à Justiça Eleitoral para homologação.
Estão de acordo:
__________________________________
Assessor do candidato Edmilson Sanches (Federação PSOL REDE)
___________________________________
Assessor do candidato José Gentil Rosa Neto (Caxias quer muito mais)
__________________________________
Assessor do candidato Lycia Mayara Waquim (Federação PSDB CIDADANIA)
__________________________________
Assessor do candidato Paulo Celso Fonseca Marinho Junior (Caxias é do povo)
Nova pesquisa encomendada pela oposição sobre a disputa presidencial de 2026 mostra Jair Bolsonaro (PL) à frente de Lula.
No levantamento, realizado pelo instituto Paraná Pesquisa entre os dias 14 e 18 de agosto deste ano, Bolsonaro, que está inelegível, aparece com 37,4% das intenções de voto, enquanto Lula tem 36,3%.
O ex-mandatário e o atual presidente da República, no entanto, seguem empatados na margem de erro da pesquisa, que é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos, de acordo com o instituto.
Em julho, levantamento da Paraná Pesquisa apontava Bolsonaro e Lula também tecnicamente empatados. O petista, contudo, aparecia numericamente a frente, com 38,3%, ante 36,9 do ex-presidente.
A pesquisa de agosto do instituto entrevistou 2.026 eleitores em 154 municípios localizados em 26 estados e no Distrito Federal. O grau de confiança do levantamento de 95,0%.Confira o resultado completo no cenário estimulado:
Em 2043, no Maranhão, a população de idosos de 65 anos ou mais de idade será maioria em relação à população de crianças e adolescentes, pessoas de 0 a 14 anos de idade. No Brasil, esse fenômeno dar-se-á em 2036
Após a divulgação dos resultados do censo demográfico 2022, o Maranhão, dentre outras UFs, principalmente da
região Nordeste, apresentou taxa de crescimento anual da população nos últimos 12 anos, datas das duas últimas
jornadas censitárias, de 0,25%, abaixo da média do Brasil (0,52%).
A população do Maranhão cresceu, portanto, abaixo da média do país, invertendo o que aconteceu no decênio 2000-2010, quando a população desse Estado tinha crescido a uma taxa anual de 1,54% e a do Brasil, 1,18%. Esse fato constatado no censo demográfico 2022 aliado a outras estatísticas levantadas pelo IBGE, a exemplo das Estatísticas do Registro Civil, nascimentos e óbitos, levou o IBGE a proceder a uma nova revisão de projeção da população, levando em conta o interstício temporal de 2000 a 2070. A última projeção de população para Brasil e Unidades da Federação divulgada pelo IBGE foi no meado de 2018, levando em conta uma matriz de informações demográficas que essa instituição oficial de estatística tinha até então, tendo o último censo demográfico, 2010, como importante referência, além das Estatísticas do Registro Civil do meado da segunda década do século XXI.
O reconhecimento dos caxienses se mostra em cada movimentação eleitoral dos candidatos Gentil Neto e Eugênio Coutinho, com a participação efetiva do prefeito Fábio Gentil e da deputada Amanda Gentil, além das lideranças, dos candidatos à Câmara de Vereadores e de, principalmente, do povo.
Os caixienses reconhecem o trabalho desenvolvido pela gestão Fábio Gentil e esperam a continuidade com Gentil Neto.
No bairro Salobro, por exemplo, a recepção espontânea dos moradores é um acontecimento por onde passa a onda do “11 na frente e ser Gentil e bom+”.
Caxias quer continuar na determinação do desenvolvimento e no crescimento de sua gente!!!
O governador do Maranhão, Carlos Brandão exonerou Filipe Camarão da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), e nomeou para seu lugar Jandira Dias, que comandava a Secretaria Extraordinária de Gestão dos Recursos Federais.
Mas o que de fato essa exoneração mostra no cenário político do Maranhão? Com certeza, assim com existe ainda o grupo sarneysista, surgirá definitivamente o grupo “dinista”, que não demorará em se posicionar na oposição ao governo Brandão.
Não quer dizer que o PT embarcará na onda, porém outras legendas desembarcarão do governo.
Essa exoneração abre uma lacuna e deixará o governador Carlos Brandão a vontade para conduzir o seu governo sem intermediários e sem compromissos políticos.
É bom lembrar que falta muito tempo para as eleições de 2026 e até lá tudo pode acontecer, inclusive Carlos Brandão ir até o final do seu governo e apoiar um candidato (a) ao governo do Estado do seu grupo, como a presidente da Assembleia Legislativa, Iracema Vale, que tem um desempenho grandioso político por todo Estado. Também, lançar um candidato ao Senado.
Observando o vídeo divulgado no blog do jornalista Gilberto Leda, fica evidente que esse rapaz não passa de um ator atrapalhado, pois se embanana com suas perguntas, confunde o script que lhe fora passado e até mesmo se diz de Arari e quando perguntado se vota lá, preferiu sair pela tangente.
Ora, ora, ora… A atual gestão tem pavor que algum dos adversários do atual prefeito mostre o descaso com a saúde pública oferecida nos Socorrões, cujas origens nunca são debatidas, pois o I é um prédio antigo que pertencia a Cruz Vermelha e nunca buscaram construir um hospital digno de urgência e emergência. Já o II é um prédio do antigo hospitalzinho do ex-deputado Remi Trinta, que vendeu para Prefeitura de São Luís.
É preciso que os candidatos à prefeitura de São Luís debatam a exaustão esses dois hospitais que possuem corredores da morte!!!
A pedido do gabinete de Moraes, TSE falsamente atribuiu postagem a então deputado estadual do Paraná após o final das eleições
Um processo sigiloso de 2022 contra o então deputado estadual Homero Marchese, do Paraná, mostra erros e alegações falsas da equipe do ministro Alexandre de Moraes no uso informal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF).
A informação é da Folha de S. Paulo, publicada nesta quarta-feira, 21 de agosto. O Antagonista batizou o uso do TSE por Moraes fora do rito como Vaza Toga.
Segundo a Folha, baseada em mensagens de Whatsapp de funcionários envolvidos no esquema, o gabinete de Moraes pediu ao TSE para investigar Marchese em 12 de novembro de 2022, após o fim das eleições.
A publicação do então deputado estadual era apenas, como descreve o jornal, “um panfleto de chamado à comunidade brasileira nos Estados Unidos, dizendo que os ministros do STF estariam em Nova York“.
Uma terceira pessoa compartilhou o conteúdo e acrescentou a expressão: “máfia brasileira”. Esta foi a publicação usada no processo contra Marchese.
Além da atribuição falsa na postagem, houve outro erro no processo. Apesar de a apuração ter sido pedido do gabinete de Moraes, o TSE o registrou como denúncia “anônima”.
A assessoria do ministro não quis se manifestar ao ser procurado pela Folha.
Como em outros processos revelados na Vaza Toga, o caso envolvendo Marchese, hoje sem mandato, foi protagonizado pelo juiz instrutor Airton Vieira, do gabinete de Moraes no STF, e Eduardo Tagliaferro, então chefe do grupo de combate a fake news do TSE.
A Folha reporta que a conversa entre Vieira e Tagliaferro começou na noite de 12 de novembro de 2022.
“Às 22h02 daquele dia, Airton Vieira enviou por meio do aplicativo WhatsApp três arquivos para Tagliaferro relativos a manifestações convocadas contra ministros do STF que participariam, em Nova York, nos dias 14 e 15 daquele mês, de um evento privado promovido pelo Lide, grupo do ex-governador João Doria.
Os arquivos continham um vídeo em que era destacada a localização do hotel onde os ministros do STF se hospedariam e dois posts, um com o endereço do hotel e outro com o anúncio sobre o evento acompanhado da frase: ‘Máfia Brasileira. Eduardo, por favor, consegue identificar? E bloquear? O Ministro pediu… Obrigado’, escreveu o braço-direito de Moraes a Tagliaferro.
‘Urgente, em razão da data’, acrescentou brevemente.
O assessor do TSE avisou que estava retornando de São Paulo para Brasília e que faria o relatório. Às 23h09, Tagliaferro mandou uma mensagem para Airton Vieira ressaltando o fato de as postagens não terem relação com o processo eleitoral. ‘Só não sei como bloquear pelo TSE pq não fala nada de eleições’, disse ele.
No mesmo minuto, o juiz instrutor respondeu, sem tratar da dúvida, mas perguntando se os autores das postagens tinham sido identificados. Tagliaferro disse ter conseguido identificar ‘apenas um candidato do Paraná’. ‘Entendi. Pode enviar para mim um relatório simples, inclusive dizendo não ter como identificar os outros dois? Bloqueio pelo STF…’, pediu Airton Vieira.
Às 23h54, Tagliaferro enviou um relatório. Em vez de registrar oficialmente que o pedido havia sido feito pelo próprio gabinete de Moraes, o documento do TSE afirmou que o material fora recebido de forma anônima e que o relatório tinha sido produzido a pedido de Marco Antônio Vargas, juiz auxiliar de Moraes no TSE.
No momento do pedido do relatório, no entanto, Vargas estava em um voo. Ele só voltou a responder a mensagens às 23h11, quando é avisado por Tagliaferro: ‘Estou fazendo um relatório para o STF’.”
A Folha também destacou o erro na atribuição de autoria das postagens:
“O documento do TSE também foi enviado com um erro sobre a autoria das postagens.
Ao analisar as três imagens objeto da demanda, Tagliaferro disse que não tinha conseguido identificar o autor de duas delas, que tratavam das hospedagens dos ministros, e apontou Homero Marchese, então deputado estadual pelo Republicanos do Paraná (hoje no Novo e não mais deputado), como responsável pela terceira imagem.
No entanto, a postagem de Marchese limitava-se a um panfleto de chamado à comunidade brasileira nos EUA, dizendo que os ministros do STF estariam em NY palestrando na Harvard Club —o local do evento havia sido divulgado pelos organizadores no site oficial. Em cima desse card, uma terceira pessoa, não identificada, fez uma montagem com a mensagem de Marchese acrescentando os dizeres: ‘máfia brasileira’.
No documento, no entanto, Tagliaferro relatou que era de autoria de Marchese —advogado e ex-servidor do Tribunal de Contas do Paraná, é atuante nas redes sociais e com forte discurso de combate à corrupção.
Oficialmente, o relatório do TSE chegou ao STF aos 8 minutos da madrugada do dia 13 de novembro… Com base no relatório, Moraes determinou o bloqueio integral das páginas de Marchese no Twitter, Facebook e Instagram.
Segundo Airton Vieira escreveu no grupo de WhatsApp, a decisão de ofício saiu naquela mesma madrugada. O Ministério Público não foi ouvido e não houve pedido de diligências à Polícia Federal”.
O médico Antônio Carlos Salim Braide, irmão do prefeito Eduardo Braide (PSD), pagou fiança, no valor de um salário mínimo, para ser liberado das dependências da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC), situada no Bairro de Fátima, em São Luís-.
Tonho Braide foi detido no fim da tarde de ontem após policiais civis cumprirem mandado de busca e apreensão em seu apartamento, no bairro Ponta do Farol, e em uma fazenda no município de Itapecuru Mirim, que é de propriedade do seu pai, o ex-deputado Carlos Braide.
No seu apartamento foi encontrado um carregador de pistola 380, motivo pelo qual ele foi detido e levado para a sede da SEIC.
O médico e Guilherme Ferreira Teixeira e Carlos Augusto Diniz da Costa, ex-assessores demitidos da Prefeitura da capital, são investigados no inquérito policial que apura o caso do veículo Renault Clio, de cor vermelha e placa NXH5E16, achado na Rua das Andirobas, no bairro Renascença, no dia 30 de julho, com o porta-malas armazenando R$ 1.109.350,00,
A Polícia apreendeu nas residências dos três aparelhos celulares, computadores e documentos.
A investigação continuará prosseguindo, de acordo com o delegado Plínio Napoleão.
O improvável aconteceu: em um estado historicamente dominado pela esquerda, um deputado bolsonarista conseguiu chegar à tribuna da Assembleia Legislativa do Maranhão (ALEMA). O feito é ainda mais surpreendente dado o contexto político local, onde a narrativa esquerdista costuma prevalecer. Filipe Arnon, rompendo com essa tendência, conquistou um espaço importante na política estadual, desafiando a hegemonia que por anos dominou o cenário maranhense.
Arnon é conhecido por sua ativa participação nas manifestações pró-Bolsonaro, e chega a um novo marco em sua carreira política ao assumir uma cadeira na ALEMA. Sua trajetória é marcada pelo engajamento nas ruas e nas redes sociais em defesa dos valores conservadores e das pautas defendidas pelo ex-Presidente Jair Bolsonaro. Esse caminho, que começou com o fervor das manifestações, agora o leva a um dos postos mais importantes da política estadual, onde terá a oportunidade de influenciar diretamente o futuro do Maranhão.
Com a entrada na ALEMA, Filipe Arnon tem diante de si uma oportunidade singular para se apresentar ao povo ludovicense, expor suas principais pautas e projetos, bem como dar continuidade à defesa das bandeiras que o impulsionaram à vida pública. Essa ascensão política é também uma vitrine para sua candidatura à Câmara Municipal nas eleições de 2024, tornando-o um dos candidatos mais cotados para alcançar o posto de Vereador em São Luís, uma meta que já conta com o aval do Partido Liberal (PL), sigla à qual é filiado, e que foi a base de apoio do ex-Presidente Bolsonaro.
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O médico Antônio Carlos Salim Braide, irmão do prefeito Eduardo Braide (PSD), pagou fiança, no valor de um salário mínimo, para ser liberado das dependências da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC), situada no Bairro de Fátima, em São Luís-.
hostiliocaio@hotmail.com
