A proclamação diz colocar fim a “uma grave injustiça nacional que foi perpetrada contra o povo americano nos últimos quatro anos”
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, concedeu na segunda-feira, 20, o perdão presidencial a cerca de 1.500 acusados criminalmente pela invasão do Capitólio, a sede do Congresso americano em Washington, em 6 janeiro de 2021.
A proclamação diz colocar fim a “uma grave injustiça nacional que foi perpetrada contra o povo americano nos últimos quatro anos”, iniciando um processo de “reconciliação nacional” para conceder “perdão total, completo e incondicional” a todos os outros indivíduos condenados por crimes relacionados a eventos ocorridos no Capitólio dos Estados Unidos ou nas proximidades em 6 de janeiro de 2021.
Entre os beneficiados estão os líderes dos grupos Oath Keepers e Proud Boys, que estavam cumprindo longas penas de prisão.
“O Procurador-Geral administrará e efetivará a emissão imediata de certificados de perdão a todos os indivíduos descritos na seção (b) acima, e garantirá que todos os indivíduos condenados por delitos relacionados a eventos ocorridos no Capitólio dos Estados Unidos ou próximo a ele em 6 de janeiro de 2021, que estejam atualmente presos, sejam libertados imediatamente”, continua o documento.
Um “dia de amor”
Durante a campanha presidencial, Trump se referiu a data da invasão como “um dia de amor”.
“Eles pensaram que a eleição foi uma eleição fraudada, e é por isso que eles vieram. Não foi feito nada de errado. E uma ação foi tomada. Uma forte ação”, afirmou Trump a eleitores latinos.
“Não havia armas lá embaixo. Nós não tínhamos armas. Os outros tinham armas, mas nós não tínhamos armas. E quando eu digo nós, essas são pessoas que andaram — essa foi uma porcentagem minúscula do total que ninguém vê e ninguém, ninguém mostra. Mas esse foi um dia de amor”, continuou.
Trump responde por quatro acusações relativas a seus esforços para permanecer no cargo após sua derrota nas eleições de 2020. Três são de conspiração.
Publicado em: Política