
O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), solicitou perdão judicial ou uma pena máxima de dois anos de prisão como condição para firmar seu acordo de delação premiada com a Polícia Federal (PF). O pedido também incluía benefícios para seu pai, general Mauro Cesar Lourena Cid, sua esposa e sua filha maior de idade, além de segurança para ele e seus familiares.
O militar também solicitou a devolução de bens e valores apreendidos durante as investigações. No entanto, todos os benefícios acordados ainda serão analisados pelo STF ao longo do processo.
A delação de Cid enfrentou momentos de instabilidade. Em uma ocasião, após a revista Veja divulgar áudios nos quais ele alegava ter sido pressionado a depor, os investigadores da PF cogitaram rescindir o acordo. Em outro momento, em novembro de 2024, a PF indicou que Cid teria fornecido depoimentos contraditórios. Apesar disso, o ex-ajudante de ordens conseguiu manter o acordo após prestar esclarecimentos a Moraes.
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