Postado por Caio Hostilio em 30/abr/2025 - 1 Comentário
A Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão manifesta profundo pesar pelo falecimento do Major da Polícia Militar do Maranhão e servidor do Gabinete Militar da Alema, André Felipe dos Santos de Carvalho.
Em meio à tristeza desta irreparável perda, expressamos nossa solidariedade a todos que sofrem com sua partida. Que o Major André Felipe seja sempre lembrado com respeito e gratidão por sua trajetória de dedicação e compromisso com o Poder Legislativo maranhense.
Neste momento de dor, rogamos a Deus que o receba em Sua luz eterna e que conceda conforto aos corações enlutados, especialmente aos familiares, amigos e colegas de trabalho.
IRACEMA VALE Presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão
CEL. EMERSON BEZERRA Chefe do Gabinete Militar da Assembleia Legislativa do Maranhão
Postado por Caio Hostilio em 30/abr/2025 - 2 Comentários
O Major da Polícia Militar do Maranhão, André Felipe dos Santos Carvalho, lotado na Alema, foi abordado por criminosos em frente a um posto de gasolina, no bairro do São Francisco, hoje (30), e em troca de tiros terminou sendo morto.
Segundo informações, o major teria sido abordado por dois homens armados em uma moto, em frente a um posto de gasolina. O policial militar saiu do veículo e trocou tiros com os criminosos, mas foi atingido pelos disparos, não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
A Polícia já vem atuando, buscando imagens de câmeras de segurança e, assim, encontrar vestígios que possa identificar os assassinos.
Postado por Caio Hostilio em 30/abr/2025 - 1 Comentário
Na sessão desta quarta-feira (30), foi a vez do deputado Davi Brandão (PSB) enquadrar o deputado Othelino Neto (Republicanos), dando demonstração de que ninguém aguenta mais a lenga-lenga do opositor, que deveria usar o tempo na tribuna para mostrar seu trabalho pelo Maranhão em vez de somente criticar quem faz. E o parlamentar, inclusive, se ofereceu para acompanhar Othelino em visita a obras realizadas pelo governador Carlos Brandão (PSB).
“Meu querido deputado Othelino, eu convido Vossa Excelência, que também é atleta agora, a nós irmos juntos, lá na Avenida Metropolitana, fazer uma caminhada, fazer uma corrida. O governador foi até de bike. Eu posso até pedir emprestado esta bike para ele, se o senhor quiser para o senhor ir junto, para nós fazermos lá esta caminhada e o senhor dar uma pedalada”, disse, com certo tom de impaciência e até ironia.
Davi Brandão que, em seu discurso, elencou diversas obras e ações do governador Brandão, também afirmou que os parlamentares que caminham pelo Maranhão percebem o trabalho e os avanços alcançados na gestão de Brandão.]
“Nós que percorremos o estado do Maranhão, nós que não ficamos só aqui, dentro da Assembleia, temos a certeza e a convicção de que a política pública que o governador Brandão tem feito neste estado, ela tem modificado, ela tem melhorado, ela tem atingido a vida de quem realmente precisa”, assinalou.
E emendou: “Nós estaremos sempre aqui, não para defender só o governador Carlos Brandão, mas para defender os benefícios que ele tem feito pelo Maranhão. Dificuldade sempre vai ter, todo mundo vai passar, mas eu quero dizer que, no meio dessa dificuldade, o governador Brandão não tem baixado a cabeça um dia sequer, tem trabalhado de cabeça erguida, projetando o Maranhão para o futuro”.
Será que, com mais essa, Othelino vai entender que já está ficando chato esse discurso? E é bom que ele percebe logo, porque suas idas à tribuna já são comparadas à falas de uma criança contrariada, que não aceita perder seu brinquedo.
O escândalo de fraudes envolvendo o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ganhou novos desdobramentos nesta quarta-feira (30), com a formalização de um pedido de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara dos Deputados. A proposta, apresentada por parlamentares da oposição, pretende investigar o esquema que teria desviado até R$ 6,3 bilhões de aposentados e pensionistas.
A solicitação é liderada pelo deputado Coronel Chrisóstomo (PL-RO), que protocolou o requerimento com 185 assinaturas. Apesar de já ter atingido o número necessário de adesões, a instalação da CPI ainda depende de autorização do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).
“Nossa solicitação é para Hugo Motta pautar o mais rápido possível a CPI do Roubo dos Aposentados. Eu como autor, estamos com 184 assinaturas, e saindo daqui irei protocolar o pedido de instalação da CPI na nossa secretaria junto com outros parlamentares”, declarou Chrisóstomo.
As investigações da Polícia Federal revelaram um esquema que envolvia o cadastramento indevido de beneficiários por associações, muitas vezes com uso de assinaturas falsas, para a cobrança de mensalidades diretamente na folha de pagamento do INSS. Em diversos casos, os próprios aposentados não sabiam que estavam sendo “associados”.
Para o vice-presidente da Câmara, deputado Altineu Côrtes (PL-RJ), a CPI é urgente e essencial. “A CPI do INSS é extremamente necessária, uma das mais importantes da história do Congresso, porque esse dinheiro foi roubado de aposentados. Eu equiparo à importância da CPI da Petrobras, do BNDES. Nesse caso, os bilhões de reais foram desviados de idosos, de aposentados, uma covardia sem tamanho”, afirmou.
O esquema criminoso teria operado entre 2019 e 2024, com a participação de entidades assistenciais supostamente irregulares. Segundo a PF, uma das figuras centrais do caso é Antonio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, apontado como lobista e operador de repasses ilegais, utilizando empresas para lavar dinheiro.
Apesar da formalização do pedido, ainda não há uma data definida para a instalação da comissão. O processo deverá passar por uma análise de Hugo Motta e pela fila de outros 12 pedidos de CPI que estão parados desde a gestão do ex-presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL). Segundo líderes que participaram da reunião, houve um “comprometimento” de Hugo Motta em analisar a proposta.
Enquanto isso, milhares de aposentados aguardam uma resposta concreta sobre a devolução dos valores descontados indevidamente de seus benefícios.
Sem argumentos para debater as benfeitorias que a cidade de Caxias vem recebendo e, principalmente, sem capacidade para atacar as ações em prol dos caxienses, a fatídica e avarenta oposição parece não descansar nem após as seguidas derrotas nas urnas e na justiça. Agora, os avarentos opositores tentam de forma sórdida espalhar boatos sobre intrigas e supostas divisões entre os secretários técnicos da gestão Gentil Neto.
Será que estão com inveja? Pois são técnicos, que trabalham com eficiência para dar a Caxias o desenvolvimento que tanto merece, e não aproveitadores da coisa pública, como seria dar as finanças caxiense a um forasteiro, que é réu na Suprema Corte por corrupção.
Mas o que estamos observando é uma equipe unida e sintonizada pelo bem comum dos Caxienses. No evento desta quarta-feira (30) podemos registrar o que realmente acontece: união, trabalho e sintonia entre os membros do secretariado. Ao contrário da covardia fatídica oposição que plantaram prints falsos.
Ora, ora, ora… Uma imagem fala mais que dez mil palavras, com isso as imagens compartilhada hoje joga na lata do lixo categoricamente as fake news dos avarentos e reafirma o comprometimento da equipe técnica com o povo de Caxias.
A tentativa de tumultuar a brilhante gestão de Gentil Neto, através de notícias falsas, só reforça o desespero de uma oposição sem critério democrático, ética e moral, cujas sucessivas derrotas, os levam a traçar táticas esdrúxulas de quem é ultrapassado e carcomido no jogo político.
Para desencanto dos avarentos, a gestão de Gentil Neto e de sua equipe técnica segue focada em resultados, entregas e compromisso com a população.
O recado está dado: enquanto alguns tentam espalhar intrigas, Gentil Neto e sua equipe continuam trabalhando juntos, firmes e determinados a transformar compromisso em realidade.
Fake news de rede social são desmontáveis. A ameaça à democracia nacional continua a ser o kit secular que nos aflige desde a época colonial
O STF, o governo Lula e a imprensa estão empenhados em fazer você acreditar que a ameaça à democracia nacional são as fake news veiculadas por rede social.
Não é verdade. Fake news de rede social são facilmente desmontáveis. A ameaça à democracia nacional continua a ser o kit secular que nos aflige desde a época colonial, quando nem existia a moderna democracia — kit composto por patrimonialismo, corrupção, fraude, impunidade, incompetência e ignorância.
Ameaça à democracia é, por exemplo, o roubo de R$ 6,3 bilhões de aposentados e pensionistas, sob o olhar negligente de dois governos, o de Jair Bolsonaro e o de Lula, se é que se trata só de negligência.
Não é democracia um regime que permite roubos bilionários como esse e que, uma vez descobertos os roubos por repórteres abnegados, não pelos órgãos oficiais supostamente de controle, pune apenas até os graus inferiores da hierarquia política, como deve outra vez ocorrer.
Mas eis que se martela que não, que a ameaça à democracia são as fake news veiculadas pelas redes sociais, e até céticos como eu ficam às vezes na dúvida. Será que estou errado?
Em evento comemorativo do aniversário de 150 anos do Estadão, o assunto constou da pauta, como era mandatório, e lá estava o ministro do STF Edson Fachin, próximo presidente do egrégio tribunal que censurou a revista que fundei por publicar notícia verdadeira. Detalhe tão pequeno de nós dois.
Fachin fez um discurso não menos do que apocalíptico sobre as redes sociais. “Desenvolve-se o populismo digital autoritário, cujo tsunami está prestes a afogar as democracias ocidentais e as clássicas conquistas da liberdade; o ódio, infelizmente, vende bem mais que a solidariedade”, disse o ministro, que defende, é claro, a regulação das redes como panaceia para todos os males — ou, pelo menos, para quase todos os males.
Li as palavras de Fachin e corri à janela para verificar se eu morava em andar suficientemente alto para escapar ao tsunami de que o ministro deu o alerta. Não fiquei suficientemente tranquilo e, temendo ser afogado pelo populismo digital autoritário, fui ler o que disse a americana Dana Green, vice-presidente jurídica e conselheira geral do New York Times, também convidada pelo Estadão para participar do evento comemorativo do seu sesquicentenário.
Ela foi entrevistada pelo jornal brasileiro, mas, curiosamente, não houve destaque para a sua resposta sobre o tal perigo das redes sociais. Reproduzo a pergunta feita pelo Estadão e a resposta de Dana Green:
“Alguns especialistas acreditam que as redes sociais — onde o conteúdo é impulsionado por algoritmos que muitas vezes ignoram a desinformação contida nas publicações — podem ser tão perigosas para a liberdade de expressão quanto os governos autoritários. Você concorda com essa avaliação?
Não concordo. A desinformação deliberada é um problema sério. Mas não acho apropriado equiparar a liberdade de expressão dos cidadãos ao poder coercitivo e punitivo de um Estado autoritário. Além disso, “controlar a desinformação” tornou-se uma justificativa para controlar a expressão de que o governo não gosta; é um grito de guerra comum de regimes autoritários que buscam silenciar a dissidência. Qualquer pessoa que valorize a liberdade de imprensa deve, na minha opinião, ser muito cética quando o governo busca poderes para decidir quais informações valem a pena ser ouvidas e quais não valem.”
Fiquei esperançoso. Afinal de contas, se uma integrante da direção do maior jornal dos Estados Unidos da América, jornal que vive em escaramuças com o governo de Donald Trump e é bombardeado diariamente pelos trumpistas, discorda de que as redes sociais são uma ameaça tão grande para a liberdade de expressão — e, portanto, para as demais liberdades democráticas —, não deve haver tsunami nenhum prestes a afogar as democracias ocidentais e as suas clássicas conquistas.
Fique esperançoso, não apaziguado. Para evitar tsnunamis autoritários, eu deveria mesmo é fixar residência em uma democracia ocidental.
União-PP lança federação com aceno à direita e sinaliza afastamento de Lula
O lançamento da federação entre União Brasil e Progressistas (PP), realizado nesta terça-feira (30), marcou um reposicionamento político significativo no cenário nacional. Com 109 deputados e 14 senadores, além de seis governadores e mais de 1.300 prefeitos, a nova aliança se consolida como a maior força partidária do país — e envia um recado claro ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT): o apoio está cada vez mais distante. A cerimônia de oficialização do bloco no Congresso reuniu nomes próximos ao ex-presidente Jair Bolsonaro e reforçou o alinhamento à direita, mesmo com União e PP ainda ocupando quatro ministérios no governo petista. As informações são do jornal O Globo.
Embora ministros indicados pelos dois partidos — Celso Sabino (Turismo) e André Fufuca (Esportes) — tenham representado o governo no evento, nenhuma liderança do PT participou da cerimônia. Em contraste, estavam presentes figuras centrais do bolsonarismo, como Valdemar Costa Neto, presidente do PL, e Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do partido na Câmara.
O manifesto da federação, divulgado na solenidade, defende um “choque de prosperidade” e propõe uma agenda de menor intervenção estatal na economia, em crítica direta ao modelo petista. A única política econômica elogiada foi o Plano Real, de Fernando Henrique Cardoso. A nova sigla também prega uma reforma administrativa mais ampla do que a proposta pelo governo.
O vice-presidente do União Brasil, ACM Neto, explicitou o tom da guinada: “Bolsonaro é um personagem político com tamanho e densidade eleitoral inegável no campo da direita. Ninguém pode querer construir um projeto de enfrentamento ao PT sério, competitivo e vitorioso sem considerar isso.”
Já o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), colocou 2026 no centro do discurso: “Hoje, nessa federação dos dois grandes partidos, transferimos a todos nós a responsabilidade sobre nossos ombros. (Temos que) saber ganhar o processo eleitoral de 2026. Esse é desafio, estamos aqui construindo um novo rumo para o país.”
Apesar do clima de celebração, a criação da federação não ocorreu sem ruídos. A presidência conjunta entre Ciro Nogueira (PP) e Antonio Rueda (União Brasil) desagradou o ex-presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), que ambicionava o posto. Ambos os presidentes são próximos a Bolsonaro e tentam viabilizar uma candidatura unificada da direita para 2026.
Entre os nomes cotados está o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que ganhou apoio do presidente do PSD, Gilberto Kassab. “Se ele for candidato, a centro-direita não lança nenhum outro candidato. (Ronaldo) Caiado não sai, Ratinho (Jr.) não sai, (Romeu) Zema não sai, Tereza Cristina não sai”, afirmou Kassab durante evento no mesmo dia.
Hugo Motta (Republicanos-PB), presidente da Câmara, e Davi Alcolumbre (União-AP), presidente do Senado, também compareceram à cerimônia. Enquanto o Republicanos optou por não aderir à federação, Motta fez um aceno de parceria. Já Alcolumbre defendeu a diplomacia política: “O caminho do equilíbrio, da ponderação, do diálogo, do entendimento, é o que faz um país do tamanho do Brasil seguir em frente.”
A distribuição do controle da federação nos estados também tem gerado conflitos. Até agora, há consenso sobre a liderança em 18 das 27 unidades da federação, sendo nove presididas por cada partido. A regra que prioriza governadores e o número de deputados federais como critérios foi adotada, favorecendo lideranças locais como Alcolumbre (Amapá), Caiado (Goiás), ACM Neto (Bahia), Lira (Alagoas) e Ciro Nogueira (Piauí).
No entanto, há resistências significativas. O deputado Mendonça Filho (União-PE) não aceita que o PP comande o diretório de seu estado. Na Bahia, deputados do PP governista resistem a serem liderados pelo União, opositor ao governo petista local. No Amazonas, o deputado Pauderney Avelino (União) vive um impasse com o governador Wilson Lima (União), o que pode comprometer a estabilidade do bloco.
Essas divergências alimentam o temor de deserções durante a próxima janela partidária. Além disso, a federação precisa resolver disputas sobre candidaturas estaduais em 2026. Em ao menos 14 estados, a indefinição persiste. Um caso emblemático ocorre no Paraná, onde o senador Sergio Moro (União) lidera as pesquisas para o governo, mas enfrenta a oposição do PP, aliado do atual governador Ratinho Júnior (PSD).
Além dos desafios internos, a nova sigla deverá administrar um fundo partidário bilionário, estimado em R$ 954 milhões, um dos maiores do país — um trunfo importante na corrida eleitoral de 2026.
A formação da federação União-PP consolida um novo polo de poder no Congresso, ao mesmo tempo em que fragiliza a articulação do Palácio do Planalto. Com um discurso cada vez mais distante do governo, o grupo coloca Lula diante de um desafio: manter o apoio institucional enquanto assiste ao avanço de uma oposição organizada e com musculatura eleitoral.
Antônio Carlos Camilo Antunes teria transferido 9,32 milhões de reais a pessoas relacionadas a servidores do órgão entre 2023 e 2024
A Polícia Federal aponta que Antônio Carlos Camilo Antunes, o “Careca do INSS”, recebeu 53,58 milhões de reais de entidades associativas e de intermediárias no esquema de descontos ilegais de aposentadorias atribuído à cúpula do Instituto Nacional do Seguro Social, registrou a Folha de S.Paulo.
Apontado na investigação como “epicentro da corrupção ativa”, o lobista também teria transferido 9,32 milhões de reais a pessoas relacionadas a servidores do órgão entre 2023 e 2024.
Antunes foi um dos alvos da operação Sem Desconto, deflagrada na quarta-feira, 23.
“A partir da análise detalhada das transações financeiras identificadas na presente IPJ, é possível concluir que o esquema em questão envolve uma rede de empresas e pessoas físicas que atuam de forma coordenada para movimentar recursos advindos de um esquema ilícito, utilizando mecanismos complexos de envio e recebimento de valores entre as partes envolvidas”, afirmou o inquérito da PF.
O “Careca do INSS” usava empresas “para prestar serviços de consultoria a entidades que cobram mensalidades associativas dos aposentados”.
Repasses
Segundo a investigação, o lobista pagou 7,54 milhões de reais a Virgílio Filho, ex-procurador-geral do INSS, 1,46 milhão de reais a André Fidelis e 313 mil reais a Alexandre Guimarães, ambos ex-diretores do instituto.
Os pagamentos teriam sido realizados direta ou indiretamente.
O Ministério Público Federal indicou no processo relacionado à operação Sem Desconto que “emergem sérios indícios” de que “associações realizaram (e continuam promovendo) descontos associativos indevidos de milhares de aposentados e pensionistas do INSS, auferindo, assim, enriquecimento ilícito, possível ocultação de patrimônio e de movimentações financeiras, crimes de corrupção, violação de sigilo funcional e organização criminosa”.
O “Careca do INSS”
Antônio Carlos Camilo Antunes é investigado por atuar como o “facilitador” no esquema de fraudes nos descontos indevidos de aposentados, “atuando como consultor para várias entidades que firmaram acordos de cooperação técnica com o INSS”, segundo a PF.
No relatório, ele aparece como sócio de 21 empresas, das quais 19 foram criadas a partir de 2022.
Pelo menos quatro delas “estão envolvidas e são utilizadas na ‘farra do INSS’”.
“Com efeito, verificou-se que as empresas de Antonio Carlos Camilo Antunes operaram como intermediárias financeiras para as entidades associativas e, em razão disso, receberam recursos de diversas associações que, em parte, foram destinados a servidores do INSS”, diz o documento.
Andrei Rodrigues, da PF, chegou a defender uma reação enérgica a “grupos extremistas”, sem dizer quais seriam…
Assim que Francisco Wanderley Luiz, o “Tiu França“, matou-se em frente ao Supremo Tribunal Federal, após lançar rojões contra a estátua “A Justiça“, ministros da Corte e autoridades do governo Lula se apressaram, tal como aloprados PT, para dar sua própria versão dos fatos.
Todos erraram.
A Polícia Federal concluiu nesta terça, 28, que Francisco “agiu sozinho, sem participação ou financiamento de terceiros“.
A motivação teria sido “extremismo político“.
“Grupos extremistas“
Logo após o acidente, que ocorreu em novembro do ano passado, o diretor da Polícia Federal, Andrei Rodrigues (foto), defendeu uma reação enérgica a “grupos extremistas”, sem dizer quais seriam.
Mas não havia grupos extremistas, como a própria PF concluiu.
Nas mensagens enviadas pelo celular Francisco, não se viu ele organizando ações com outras pessoas.
Diante de sua radicalização, a reação mais comum dos seus conhecidos foi tomar distância.
STF
Os juízes da Corte suprema brasileira foram os mais afoitos em dar uma explicação.
Gilmar Mendes culpou diretamente o governo de Jair Bolsonaro. “O discurso de ódio, o fanatismo político e a indústria de desinformação foram largamente estimulados no governo anterior”, disse o decano.
Alexandre de Moraes saiu pedindo a responsabilização dos envolvidos.
“Queria lamentar essa mediocridade, que também normaliza ou pretende normalizar o continuo ataque às instituições. Essas pessoas não são só negacionistas na área da saúde, são negacionistas do Estado de Direito e devem ser responsabilizadas“, disse Moraes à época.
O único envolvido no caso, contudo, já estava morto. Não havia mais ninguém para ser responsabilizado.
“No mundo todo, alguém que coloca na cintura artefatos para explodir pessoas é considerado um terrorista. Quero lamentar essa mediocridade das pessoas que, por questões ideológicas, querem banalizar dizendo o absurdo que foi por exemplo um mero suicídio“, disse Moraes.
Presidente da Câmara afirma que o excesso de judicialização de casos têm atrapalhado a segurança jurídica no Brasil
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), fez críticas ao Judiciário durante evento com empresários em São Paulo na 2ª feira (28.abr.2025). Segundo o deputado, o Poder está “se metendo em tudo” e isso prejudica a segurança jurídica no Brasil.
“Do ponto de vista da segurança jurídica, a interferência, muitas vezes de forma reiterada, do Judiciário atrapalha. O Judiciário está se metendo em praticamente tudo, e isso não é bom para o País. Acaba que não tem uma regra, e você não sabe como vai estabelecer o seu investimento”, declarou o congressista.
As críticas vêm em um momento de aproximação entre os Poderes. Junto ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), Motta articula com ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) um projeto de lei para reduzir as penas dos presos do 8 de Janeiro.
O texto em discussão teria o objetivo de reduzir a pressão feita por bolsonaristas para a aprovação no Congresso de uma anistia ampla, que poderia beneficiar também o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Os ministros Alexandre de Moraes e Roberto Barroso já teriam concordado com a proposta.
EQUILÍBRIO FISCAL
Motta também defendeu o equilíbrio nas contas públicas do país. Disse ser necessário “enxugar” a máquina pública e restringir as despesas do Estado.
“Nosso cenário de crescimento está pautado no consumo, mas tem crescimento. Geração de emprego acima da renda. Ao lado disso, devia haver medidas para restringir a despesa e enxugar a máquina pública”, declarou Motta.
O discurso tem sido praxe do presidente da Casa Baixa. Desde a sua eleição, em 1º de fevereiro, tem reiterado o compromisso com o tema.
Privacy & Cookies: This site uses cookies. By continuing to use this website, you agree to their use.
To find out more, including how to control cookies, see here:
Política de cookies