Arquivo de abril de 2025

Antecipando Lula!!! Juscelino decide pedir demissão e Pedro Lucas pode o substituir

Postado por Caio Hostilio em 08/abr/2025 - Sem Comentários

Ministro das Comunicações, Juscelino Filho decidiu pedir demissão após Planalto pressioná-lo a deixar o cargo depois de denúncia da PGR

Juscelino Filho  decidiu pedir demissão do cargo de ministro das comunicações. A decisão ocorre após ele ser deunciado pela PGR por suposto desvio de emendas parlamentares.

Segundo apurou a coluna, a demissão começou a ser negociada durante um almoço entre lideranças do União Brasil e a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), na terça-feira (8/4), em Brasília.

O encontro ocorreu na casa do presidente nacional do partido, Antonio Rueda, e, segundo relatos, já estava marcado antes mesmo de a denúncia da PGR contra Juscelino vir à tona por meio da imprensa, nesta terça.

Além de Gleisi e Rueda, participaram do almoço os líderes do União Brasil na Câmara e no Senado, o próprio Juscelino Filho e o ministro do Turismo, Celso Sabino, que também é filiado à sigla.

No encontro, de acordo com relatos, Gleisi sinalizou que o Palácio do Planalto gostaria que o próprio Juscelino pedisse para deixar o cargo após a denúncia da PGR, tirando de Lula o peso de ter que demitir o ministro.

Com a sinalização da ministra das Relações Institucionais, caciques do União Brasil se reuniram reservadamente após o almoço, sem Gleisi, quando bateram definitivamente o martelo do pedido de demissão de Juscelino.

Segundo lideranças do União Brasil, o ministro foi aconselhado a pedir demissão para “se preservar”. A avaliação de caciques da sigla foi de que, se ele continuasse como ministro, ficaria ainda mais no alvo das investigações.

Pelo acordo negociado, Juscelino deve apresentar a carta de demissão a Lula ainda nesta terça. O substituto dele no cargo deverá ser outro deputado federal do União Brasil, cujo nome ainda não foi fechado.

Um dos nomes mais cotados é o do atual líder da legenda na Câmara, deputado Pedro Lucas Fernandes (MA), que participou do almoço com Gleisi. Pedro Lucas viajou com Lula para o Japão e Vietnã no final de março.

Em Brasília, Brandão assina contrato de R$ 45 milhões para reforçar combate a incêndios no Maranhão

Postado por Caio Hostilio em 08/abr/2025 - Sem Comentários

Com o investimento será possível a criação de sete novas unidades do Corpo de Bombeiros ampliando a capilaridade da corporação_

O governador Carlos Brandão esteve em Brasília (DF) nesta segunda-feira (7) para assinar um contrato de R$ 45 milhões para o Corpo de Bombeiros do Maranhão (CBMMA). O recurso foi viabilizado pelo Fundo Amazônia a partir de parceria do Governo do Maranhão com o Ministério do Meio Ambiente e com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O investimento possibilitará a criação de mais sete unidades do Corpo de Bombeiros, ampliando a capilaridade das ações, especialmente as de combate a incêndios. O governador ressaltou que a corporação é uma referência dentro e fora do estado em diversas ações, inclusive de salvamento, e que a gestão estadual não tem poupado esforços para garantir as condições para um trabalho ainda mais eficiente.

“Depois de três anos de luta e apresentação do projeto ao BNDES, nós assinamos esse convênio. É um momento histórico para a preservação das florestas, combate a incêndios, é todo um programa ambiental. Hoje temos 39 unidades do Corpo de Bombeiros e agora vamos implementar mais sete. Lembrando que estamos construindo uma sede nova e vamos fazer um concurso público para ampliar o efetivo, então vamos fortalecer muito o combate a incêndios, que já é muito forte”, observou Brandão.

Representando a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), Marina Silva, o contrato foi assinado pelo secretário executivo do MMA, João Paulo Capobianco. Ele explicou que a medida proporciona maior sinergia com a proposta do governo federal que busca mitigar as queimadas a partir do pronto combate aos focos de incêndio.

“Se deixar um incêndio atingir grandes proporções é muito mais difícil reverter. Portanto, quem está na ponta, que é o Estado, descentralizando suas equipes, mais rapidamente poderá estar na linha de frente e será apoiado pelo Ibama/ICMBio e todas as outras forças. Então, nós acreditamos que isso é central para de fato melhorar e dar uma resposta mais efetiva ao risco de incêndio, que cresce muito em função das mudanças climáticas”, afirmou Capobianco.

Também estiveram presentes à assinatura do contrato o presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Rodrigo Agostinho; a secretária-executiva adjunta do MMA, Anna Flavia Franco; representante do BNDES, Maria Fernanda Ramos Coelho; e o coronel Wellington Reis, que representou o comandante-geral do CBMMA, coronel Célio Roberto.

Brasileiros estão se mudando para BH por ser a que mais cresce no Brasil!

Postado por Caio Hostilio em 08/abr/2025 - Sem Comentários

Em 2025, o Brasil testemunhou um notável crescimento econômico em várias de suas cidades, mas uma delas se destacou significativamente. Este crescimento não apenas impulsionou a economia local, mas também chamou a atenção de investidores nacionais e internacionais. A cidade que mais cresceu economicamente no Brasil em 2025 foi Belo Horizonte, capital do estado de Minas Gerais.

Belo Horizonte experimentou um aumento substancial em seu Produto Interno Bruto (PIB), impulsionado por diversos fatores, incluindo investimentos em infraestrutura, tecnologia e inovação. A cidade se tornou um polo atrativo para novas empresas e startups, além de ter recebido incentivos governamentais que facilitaram o ambiente de negócios.
Brasileiros estão se mudando para essa cidade por ser a que mais cresce no Brasil!
Quais fatores impulsionaram o crescimento de Belo Horizonte?

O crescimento econômico de Belo Horizonte em 2025 pode ser atribuído a uma combinação de fatores estratégicos. Em primeiro lugar, a cidade investiu pesadamente em infraestrutura, melhorando suas vias de transporte e modernizando o sistema de transporte público. Além disso, houve um foco significativo em tecnologia e inovação, com a criação de parques tecnológicos e incubadoras de startups.

Outro fator crucial foi a diversificação econômica. Belo Horizonte não se limitou a um único setor, mas expandiu suas atividades para áreas como tecnologia da informação, biotecnologia e energia renovável. Essa diversificação não apenas criou novos empregos, mas também atraiu talentos de todo o país.

Como Belo Horizonte se tornou um polo de inovação?

A transformação de Belo Horizonte em um polo de inovação foi um processo cuidadosamente planejado. A cidade investiu em educação e capacitação, colaborando com universidades locais para desenvolver programas que atendem às demandas do mercado de trabalho moderno. Além disso, a parceria entre o setor público e privado foi fundamental para o desenvolvimento de projetos inovadores.

O apoio a startups foi outro pilar do crescimento. Belo Horizonte criou um ambiente favorável para o empreendedorismo, oferecendo incentivos fiscais e facilitando o acesso a financiamentos. Como resultado, a cidade viu um aumento no número de startups, especialmente nas áreas de tecnologia e sustentabilidade.

Quais são os impactos do crescimento econômico em Belo Horizonte?

O crescimento econômico de Belo Horizonte em 2025 trouxe uma série de impactos positivos para a cidade e seus habitantes. Em primeiro lugar, houve uma melhoria significativa na qualidade de vida, com a criação de novos empregos e o aumento da renda média da população. Além disso, o desenvolvimento econômico contribuiu para a redução das desigualdades sociais, promovendo maior inclusão e oportunidades para todos.

O aumento da atividade econômica também teve reflexos no setor imobiliário, com uma valorização dos imóveis e o surgimento de novos empreendimentos residenciais e comerciais. A cidade se tornou um destino atrativo para profissionais de diversas áreas, contribuindo para o crescimento populacional e a diversificação cultural.

Lula prometeu afastar Juscelino caso PGR o denunciasse. E agora?

Postado por Caio Hostilio em 08/abr/2025 - Sem Comentários

Ministro das Comunicações, Juscelino Filho foi denunciado pelo PGR Paulo Gonet por corrupção passiva

Ministro Juscelino Filho passa a mão no cabelo ao lado do presidente Lula - metrópoles
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prometeu afastar o ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União Brasil), caso ele fosse denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

Enquanto deputado federal, Juscelino enviou emendas parlamentares para asfaltar uma estrada que corta suas fazendas em Vitorino Freire, no Maranhão. O desvio foi revelado pelo jornal O Estado de S. Paulo.

A PF o indiciou em junho de 2024 e, na ocasião, Lula prometeu afastar caso o PGR Paulo Gonet o denunciasse.

“O que eu disse para o Juscelino: ó, primeiro, a verdade só você que sabe. Então é o seguinte: se o procurador indiciar você, você sabe que tem que mudar de posição. Enquanto não houver indiciamento você continua como ministro”, disse o presidente, em entrevista ao UOL. “Se for aceito [o indiciamento], vai ser afastado”, prosseguiu.

Por Metrópoles

PGR denuncia Juscelino Filho, ministro de Lula, por suspeita de corrupção… Dino é o relator no STF!!!

Postado por Caio Hostilio em 08/abr/2025 - 1 Comentário

Nesta terça-feira (8), a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, por suspeita de envolvimento em um esquema de desvio de emendas quando ele era deputado.

O processo foi entregue ao Supremo Tribunal Federal (STF) na última sexta-feira (4) e o ministro Flávio Dino foi sorteado como relator do caso.

De acordo com relatório da Polícia Fedral (PF), o ministro é suspeito de participar de um esquema de desvio de emendas parlamentares – quando era deputado federal – para a cidade de Vitorino Freire, no interior do Maranhão, onde a irmã dele, Luanna Rezende, é prefeita, e onde o pai já foi prefeito duas vezes.

De acordo com o jornal ‘O Globo’, o dinheiro teria sido enviado por meio da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) para a pavimentação de ruas.

No ano passado, Lula comentou o caso e disse que o ministro seria afastado caso o indiciamento da PF por suspeita de organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção passiva fosse aceito pela PGR.

A defesa do ministro disse que não foi notificada da denúncia, criticando o fato da imprensa ter primeiro a informação do que os advogados. “O ministro reafirma sua total inocência e destaca que o oferecimento de uma denúncia não implica em culpa, nem pode servir de instrumento para o MP pautar o país.

O julgamento cabe ao Supremo Tribunal Federal (STF), em quem Juscelino Filho confia que rejeitará a peça acusatória diante da sua manifesta ausência de provas”, diz a nota.

Falência!!! Estatais têm deficit de R$ 707 milhões no 1º bimestre

Postado por Caio Hostilio em 08/abr/2025 - Sem Comentários

Contas das empresas públicas têm saldo negativo pelo 3º ano seguido no período, segundo o BC

As estatais federais, estaduais e municipais registraram deficit de R$ 707 milhões no 1º bimestre de 2025. Esse valor corresponde a uma queda de 39,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Foi o 3º ano seguido que as contas das estatais ficam negativas no período, segundo cálculos do BC (Banco Central).

A autoridade monetária divulgou o relatório “Estatísticas Fiscais” nesta 3ª feira (8.abr.2025). Eis a íntegra do comunicado (PDF – 304 kB).

O deficit de R$ 707 milhões das estatais no 1º semestre foi puxado pelas empresas federais, que tiveram saldo negativo de R$ 989 milhões. As estatais estaduais tiveram um superavit de R$ 681 milhões em janeiro e fevereiro. As municipais registraram deficit de R$ 398 milhões.

Em fevereiro, as estatais registraram um superavit de R$ 299 milhões, o que corresponde a uma queda de 38,0% em relação ao mesmo período de 2024, quando o saldo positivo foi de R$ 482,8 milhões.

ESTATAIS

O deficit das estatais foi menor no 1º bimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo negativo foi de R$ 1,168 bilhão. O Poder360 mostrou, em janeiro, que as estatais fecharam 2024 com o maior deficit anual da história. Somou R$ 8,07 bilhões.

Só as empresas públicas federais tiveram um saldo negativo de R$ 6,73 bilhões. O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defende que não há um rombo nas contas das empresas.

Segundo a ministra de Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, não é para chamar o deficit de rombo. A fala dela foi em 31 de janeiro. “Hoje, o que foi divulgado pelo Banco Central é o resultado fiscal das empresas, que pensa só as receitas do ano e as despesas do ano. Como eu já expliquei várias vezes, muitas despesas que são feitas pelas estatais são com dinheiro que estavam em caixa e, portanto, ela acaba gerando resultado deficitário ainda que as empresas tenham lucro”, disse na época.

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Um país acuado!!! De “Xandão” a “Big Alex”: com fotos inusitadas, Moraes posa para revista americana, cita Trump, critica a direita radical e lembra rótulo de “golpista” dado pela esquerda

Postado por Caio Hostilio em 08/abr/2025 - Sem Comentários

moraes na The New Yorker

A revista americana The New Yorker publicou nesta segunda-feira (8) um perfil extenso do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), descrevendo-o como um “jurista combativo” e um dos personagens centrais na disputa sobre os limites da atuação do Judiciário frente à desinformação e ao extremismo político nas redes sociais.

Assinado pelo jornalista Jon Lee Anderson, o texto apresenta Moraes — apelidado informalmente de “Big Alex”, em adaptação ao “Xandão” — como alguém “frequentemente descrito como o segundo homem mais poderoso do Brasil” e que “está testando os limites de sua autoridade”. O perfil será distribuído na edição impressa da revista em 14 de abril, sob o título Homens Fortes.

Na reportagem, Anderson relata os esforços do ministro no enfrentamento ao que chama de “direita radical digital”. Segundo o texto, Moraes enxerga o Brasil como um “campo de testes” para iniciativas políticas baseadas no uso intensivo das redes sociais.

“De um lado, estavam Alexandre de Moraes e seus aliados. Do outro, uma coalizão internacional de influenciadores da direita, incluindo [o ex-presidente] Bolsonaro, [o bilionário] Elon Musk e, cada vez mais, [o presidente americano] Donald Trump”, escreve o jornalista.

O perfil também aborda as decisões judiciais de Moraes que levaram ao bloqueio de plataformas como Telegram, X (antigo Twitter) e, mais recentemente, o Rumble. As empresas afetadas contestam as medidas em ações judiciais nos Estados Unidos, alegando violações à Primeira Emenda da Constituição americana, que garante a liberdade de expressão.

Ao comentar a possibilidade de pressão externa, Moraes ironizou: “Eles podem entrar com processos, podem colocar o Trump para falar. Se eles mandarem um porta-aviões, aí a gente vê. Se o porta-aviões não chegar até o Lago Paranoá, não vai influenciar a decisão aqui no Brasil”.

Para o ministro, a mobilização digital se tornou uma ameaça concreta à democracia. “A direita radical percebeu, durante a Primavera Árabe, que as redes sociais podiam mobilizar pessoas sem intermediários. Se Goebbels [ministro da propaganda nazista] estivesse vivo e tivesse acesso ao X, estaríamos condenados”, afirmou.

A reportagem também traz críticas de Moraes à forma como o conceito de liberdade foi apropriado por grupos políticos. “É uma façanha impressionante de lavagem cerebral”, disse, referindo-se à atuação de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro.

O texto cita ainda a trajetória profissional de Moraes, desde sua formação em Direito pela USP até a chegada ao STF, destacando passagens pela promotoria e cargos na gestão pública de São Paulo. Segundo a revista, sua indicação ao Supremo ocorreu durante o governo de Michel Temer, após ocupar o Ministério da Justiça.

“Quando me tornei ministro da Justiça, toda a esquerda me chamava de golpista. Eles me odiavam. Agora, é a direita radical que me odeia”, declarou Moraes.

O perfil apresenta opiniões divergentes sobre os limites da atuação do ministro. O jornalista Felipe Recondo, autor de livros sobre o STF, afirma que “o risco é se criar uma autoridade sem controle”. Anderson escreve que “por vezes, as investigações de Moraes extrapolaram os limites de sua autoridade”, citando como exemplo o bloqueio de contas em redes sociais sem justificativas públicas.

O texto também inclui declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que critica a influência de empresas de tecnologia na política. “Acho que, em nenhum país do mundo, ainda temos uma forma sofisticada de garantir soberania”, afirmou o presidente, ao comentar a atuação da Starlink, empresa de Elon Musk, na Amazônia.

Lula acrescentou que, atualmente, ameaças à democracia não dependem de tanques ou fechamento do Congresso. “Agora, alguém pode falar com 213 milhões de brasileiros sem nunca ter pisado no Brasil. Nenhuma empresa, por mais poderosa que seja, colocará nossa democracia em risco”, disse.

A matéria ainda traz entrevistas com a deputada Tabata Amaral (PSB-SP) e o senador Alessandro Vieira (MDB-SE), que defendem no Congresso uma regulamentação para responsabilizar plataformas digitais por discursos de ódio e desinformação. Também relata o caso da jornalista Patrícia Campos Mello, alvo de ataques durante o governo Bolsonaro.

Por fim, Moraes rebate a ideia de perseguição política ao ex-presidente Jair Bolsonaro, que se tornou réu por tentativa de golpe de Estado. “Não foi só a Polícia Federal que os acusou — o próprio procurador-geral decidiu apresentar denúncia. Não há a menor possibilidade de o STF reverter a inelegibilidade de Bolsonaro”, afirmou.

Bolsonaro está impedido de disputar eleições até 2030 por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), acusado de abuso de poder e uso indevido dos meios de comunicação.

Por Gazeta do Brasil

Convite ao caxienses: Venha participar das inaugurações de obras hoje (08) a partir das 13:30h…

Postado por Caio Hostilio em 08/abr/2025 - Sem Comentários

Serão eventos marcados pela alegria dos caxienses, onde haverá uma maratona de inaugurações que trarão bem-estar e mais qualidade de vida ao povo de Caxias.

Por isso, o prefeito Gentil Neto e o governador Carlos Brandão, convidam a todos a participarem dessas inaugurações.

São inaugurados:

  • Inauguração da Areninha Esportiva Cardoso Rodrigues Coimbra -Volta Redonda
  • Entrega da reforma da UI Duque de Caxias
  • Inauguração da Areninha Esportiva Talmir Franklin Rosa Neto – Parque da Cidade
  • Posse de novos gestores estaduais: Fábio Gentil – Secretário de Estado de Agricultura e Pecuária e de Gabriel Tenório – Presidente da AGEMLESTE
  • Assinatura de Ordem de Serviço para ampliação da Av. Pirajá e entrega de benefícios ao municipalismo.

Está mais que evidente!!! ‘STF se tornou um ator político-partidário e isso vai enfraquecer sua decisão sobre Bolsonaro’

Postado por Caio Hostilio em 08/abr/2025 - Sem Comentários

Alexandre de Moraes é o relator do processo por tentativa de golpe que tramita contra Bolsonaro no STF. Para Fernando Limongi, apesar do suposto envolvimento do ex-presidente no caso, haveria um desequilíbrio entre os poderes da República

O STF aceitou uma denúncia contra o ex-presidente Bolsonaro e outras sete pessoas por tentativa de golpe de Estado.

O caso marca um novo episódio avaliado como histórico para a democracia brasileira por analistas e pesquisadores: será a primeira vez que um ex-presidente da República e oficiais generais das Forças Armadas serão julgados por supostamente tentar um golpe de Estado.

Mas, apesar da expectativa em torno do julgamento, o cientista político Fernando Limongi adota uma visão cautelosa sobre o momento.

Apesar de avaliar ter havido uma tentativa de golpe, Limongi vê um desequilíbrio perigoso entre os Poderes da República.

“Nossos poderes estão desequilibrados e desequilibrados em favor do Judiciário”, disse Limongi à BBC News Brasil.

Limongi é cientista político e professor da Universidade de São Paulo (USP) e da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e autor de livros sobre a conjuntura política nacional como Operação Impeachment, sobre a crise que derrubou a ex-presidente Dilma, em 2016.

Lançou, no ano passado, com o historiador Leonardo Weller, o livro Democracia Negociada – Política Partidária no Brasil da Nova República, uma história política contada desde o final da ditadura militar até a crise atual

Em conversa com a BBC News Brasil, Limongi disse acreditar que há indícios suficientes para que Bolsonaro seja julgado por tentativa de golpe, mas criticou a excessiva judicialização da política.

De acordo com ele, decisões como a do TSE, que em 2023 tornou Bolsonaro inelegível, podem enfraquecer a legitimidade do Supremo e alimentar a narrativa de perseguição política contra o ex-presidente.

“O problema que vemos nisso tudo é que as questões políticas brasileiras estão sendo judicializadas […] O Supremo se tornou um ator político-partidário”, disse Limongi na entrevista.

O professor também falou sobre a crise de popularidade enfrentada pelo presidente Lula e sobre a corrida eleitoral de 2026.

Para ele, a crise de popularidade de Lula tem explicações parecidas com a de outros líderes em contextos econômicos semelhantes, como o ex-presidente norte-americano Joe Biden.

Na sua avaliação, a inflação é o calcanhar de Aquiles do governo Lula.

“Falo do preço do ovo, do tomate, da carne, do café…”, exemplificou.

Ainda assim, ele considera que Lula segue sendo um nome forte para 2026. “Sendo presidente, ele é um candidato fortíssimo, não tenho a menor dúvida.”

O cientista político destacou ainda a dificuldade da esquerda em renovar suas lideranças, mas lembrou que essa não é uma exclusividade dela. E avaliou que o comportamento de Bolsonaro nos próximos anos será determinante para o futuro da direita.

“Ele vai ter que ser, pela primeira vez, generoso”, afirmou.

Confira os principais trechos da entrevista:

Jair Bolsonaro vai ser julgado pelo STF por crimes como tentativa de golpe

BBC News Brasil – Faz pouco a Primeira Turma do STF aceitou uma denúncia contra o ex-presidente Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado. Muita gente à esquerda e no universo acadêmico comemorou. Na sua avaliação, há algo a ser celebrado?

Fernando Limongi – Não propriamente. Termos um ex-presidente que está sendo processado não é algo para ficar feliz. Melhor seria não ter tido uma tentativa de golpe e não ter tido um presidente com essa inclinação. Por outro lado, dado que ele tentou dar um golpe ou que, pelo menos, há essa suspeita, o fato de o Supremo abrir o processo é uma boa notícia. Mostra que estamos atentos a isso.

BBC News Brasil – Na sua avaliação, houve uma tentativa de golpe?

Limongi – Do meu ponto de vista, sim. Houve uma tentativa de golpe e de desrespeito ao resultado das urnas. Bolsonaro fez um questionamento consistente, desde antes das eleições, levantando suspeitas sobre o processo eleitoral. […] Há bastante indícios de que ele deve ser investigado e julgado. Mas quem vai decidir se houve ou não tentativa de golpe são os juízes do Supremo.

BBC News Brasil – Bolsonaro e alguns dos seus apoiadores afirmam que ele é alvo de uma perseguição político-judicial. Na sua avaliação, esse argumento tem fundamento?

Limongi – Não tem fundamento. Há indícios suficientes [da atuação de Bolsonaro na suposta tentativa de golpe]. Tem uma delação premiada feita pelo braço direito dele [o tenente-coronel do Exército e ex-ajudante de ordens Mauro Cid] dizendo que houve uma tentativa de golpe. Existem documentos suficientes para levantar suspeitas, há uma minuta e várias falas nesta direção.

Se isso é suficiente para provar que houve a tentativa de golpe ou não, isso já é uma questão judicial […] Essa argumentação de que ele está sendo perseguido injustamente não cabe […] O problema que vemos nisso tudo é que as questões políticas brasileiras estão sendo judicializadas e Bolsonaro não é o primeiro ex-presidente a enfrentar problemas judiciais. Lula enfrentou, foi preso e depois foi solto. O que eu vejo com preocupação é o fato de nossas divisões políticas estarem sendo resolvidas pelo Supremo.

BBC News Brasil – Em 2018, Lula ficou de fora da disputa presidencial por uma decisão judicial. Em 2023, o TSE declarou Bolsonaro inelegível e ele poderá ficar de fora das próximas eleições. Pode, inclusive, ser preso se for condenado pelo Supremo. O que isso diz sobre nosso sistema político?

Limongi – O que aconteceu com nosso sistema político foi uma forte judicialização, saudada como positiva por uma boa parte dos analistas. Eu nunca vi isso com bons olhos. A Operação Lava Jato nasceu como uma operação judicial, mas ela era claramente politizada e o grande objetivo dela sempre foi prender o Lula. Esse tipo de ação judicial é muito negativa […] Nossos poderes estão desequilibrados e desequilibrados em favor do Judiciário.

Quando Bolsonaro foi condenado pelo TSE, eu talvez tenha sido uma das poucas pessoas que criticaram a decisão […]. Havia a politização excessiva do Judiciário para retirar um ator político relevante da disputa. Já no caso da tentativa de golpe, estamos diante de outro tipo de evidência. Neste caso, a situação muda qualitativamente. Uma coisa é fazer discurso para embaixadores contra as urnas […] Agora, estamos diante de uma tentativa de golpe e isso não pode ser aceito […] Se Bolsonaro for condenado, ele deve ficar fora do processo eleitoral de 2026.

Fernando Limongi é cientista político e professor da USP e da FGV além de autor de livros sobre a conjuntura política brasileira

BBC News Brasil – Essa suposta politização da decisão do TSE pode contaminar a visão que se possa ter sobre o julgamento da suposta tentativa de golpe no STF?

Limongi – Politicamente, eu preferia que não tivesse havido a decisão do TSE porque isso fortaleceria o julgamento do STF sobre a tentativa de golpe […]. Essa decisão do TSE dá possibilidade de os defensores de Bolsonaro dizerem que ele está sendo perseguido.

BBC News Brasil – Na sua avaliação, a decisão do TSE enfraquece a legitimidade do julgamento do STF?

Limongi – Acho que sim. Ou, digamos assim: dá espaço para que Bolsonaro e seus aliados digam que ele foi perseguido. Mas isso é o de menos. O fato é que ele tentou um golpe e isso não é admissível […]. Se há alguma função que o Supremo deve desempenhar, aqui está o momento de agir […]. Acho que o Supremo intervém demais e desbalanceia o sistema político brasileiro. Tudo vai bater no STF. E todo presidente agora sabe que precisa nomear um membro do Supremo que seja partidário, alguém que vai defendê-lo. O Supremo se tornou um ator político- partidário e isso vai enfraquecer a decisão do STF com relação ao Bolsonaro porque todo mundo interpreta as decisões do Supremo, acertadamente, como partidárias.

BBC News Brasil – Por tudo isso o que o senhor mencionou, esse julgamento ajuda a pacificar ou a inflamar o país?

Limongi – O país não está inflamado. As pessoas estão vivendo, pegam ônibus, fazem suas coisas. Não tem nenhuma iminência de guerra civil ou algo como isso. Podemos falar que há algumas opiniões mais extremadas que antes, mas a vida segue tranquila. O que faz com que esse golpe possa ser julgado é o absurdo dele […] Esse golpe era totalmente palaciano. Era sobre a preservação no poder daquele grupo político pelo temor do que está acontecendo agora. Era pelo temor de serem responsabilizados pelas decisões que tomaram, especialmente, durante o período da covid-19.

BBC News Brasil – Quais podem ser as consequências de um julgamento num contexto em que, segundo o senhor disse, a população já vê o julgador como um ator partidário?

Limongi – Há esse problema de legitimidade do Supremo, mas o Supremo tem que cumprir seu papel. E, neste caso, o seu papel é punir quem cometeu crimes contra a democracia. É inadmissível que alguém que tentou um golpe possa continuar a disputar eleições porque se ele ganhar eleições no futuro, ele vai tentar outro golpe ou vai tentar consolidar o seu poder. Estamos assistindo a isso […].

Seria melhor que o Supremo estivesse mais supremo, mais superior, mas neste caso não é isso que vai acontecer. Agora, uma coisa que fortalece a posição do Supremo e enfraquece os bolsonaristas é que isso já ocorreu no passado. Quando foi condenado, Lula foi para a prisão e cumpriu sua pena. Quem mudou de posição foi o próprio Supremo.

Jair Bolsonaro acusa o ministro do STF, Alexandre de Moraes, de perseguição. Moraes é relator do processo por tentativa de golpe que tramita na Corte contra o ex-presidente

BBC News Brasil – O senhor já disse que, em 2018, houve um erro ao formularem a ideia de que seria preciso tirar Lula da disputa política porque ele representaria uma ameaça à democracia. Como o senhor avalia o argumento de que, agora, seria preciso tirar Bolsonaro da disputa por ele representar um risco à democracia?

Limongi – No caso do Lula, ele nunca representou um risco para a democracia. Tanto é que ele é presidente hoje e não está ameaçando ninguém. O que houve foi uma invenção vocalizada e amplificada como se o PT fosse bolivariano, seguindo a tradição de Evo Morales ou Nicolás Maduro. O PT é um partido eleitoral […]. Mas, neste momento, estamos diante de uma tentativa de golpe. Temos uma minuta e vários outros elementos que dizem que ele [Bolsonaro] é antidemocrático. E ele sempre foi. Estamos em outro departamento. Por isso, é importante que o julgamento seja feito com todos os cuidados que um julgamento desse tipo pede, com bastante provas e fundamentação.

BBC News Brasil – Saindo do tema Bolsonaro… os dados oficiais indicam que o Brasil tem registrado taxas relativamente baixas de desemprego, a renda do trabalhador tem aumentado e o Produto Interno Bruto (PIB) tem crescido acima do que avaliavam alguns analistas. Ainda assim, o presidente Lula enfrenta uma crise de popularidade. O que explica esse fenômeno?

Limongi – Penso que o que acontece aqui é similar ao mesmo problema que [Joe] Biden [ex-presidente dos Estados Unidos] enfrentou. Se você olhar para as estatísticas nos Estados Unidos relativas a emprego e ao crescimento da economia dos Estados Unidos no ano passado, são positivas e semelhantes às que Lula tem hoje. Isso até levou a uma expectativa de vitória dos democratas, mas o que aparentemente afeta é a inflação. E não falo da inflação oficial, mas aquela que é sentida no bolso do consumidor. Falo do preço do ovo, do tomate, da carne, do café…

BBC News Brasil – E esse é o tipo de cenário que é possível reverter?

Limongi – Sim. Isso [crise de popularidade] é um fenômeno de curto prazo. Quando começaram as pesquisas em 2022, Lula aparecia bem à frente de Bolsonaro e havia gente prevendo uma vitória fácil porque a economia estava muito mal. Bolsonaro, então, ativou a economia de forma bem irresponsável, no espírito populista que a direita acusa a esquerda de fazer, soltou gastos do Estado […] a economia deu uma recuperada e ele foi se aproximando do Lula.

O curto prazo é muito influente e não tem nada decidido nas eleições presidenciais. O principal fator [a decidir as eleições], na verdade, vai ser a coordenação na direita e o quanto Bolsonaro vai atrapalhar a direita. Se Bolsonaro insistir em ser candidato ou quiser controlar seu candidato, impondo alguém em desacordo com a opinião pública, ele pode favorecer o Lula.

BBC News Brasil – Na sua avaliação, qual a melhor estratégia para a direita e que papel Bolsonaro deveria desempenhar em 2026?

Limongi – Eleição presidencial no Brasil é bipartidária por definição e tem sempre um azarão tentando correr por fora. Se o presidente concorre à reeleição, a oposição tem que se unir para fazer frente a esse candidato que é muito forte porque ele já foi eleito e tem a máquina do Estado. Se essas forças se desagregarem, isso dará vantagem para Lula.

BBC News Brasil – O quanto Bolsonaro é um ativo ou um passivo para a direita na atual conjuntura?

Limongi – Depende do comportamento dele. Ele vai ter que ser, pela primeira vez, generoso. Se ele não puder concorrer, tem que confiar em alguém que vai representá-lo e não querer impor um nome que ele invente e tire da cartola.

Para Limongi, inflação dos alimentos virou o principal ponto fraco do governo Lula

BBC News Brasil – Para além da inflação, tem algum outro elemento que explique a baixa popularidade de Lula?

Limongi – Numa eleição altamente disputada como sempre são as eleições presidenciais no Brasil, até dor de dente explica uma diferença [eleitoral]. Em toda eleição, há uma briga para saber o que foi que determinou o resultado […]. A gente sabe que a economia é o principal fator de voto no Brasil e ele tem impacto sobre o curto prazo. O eleitor é míope e avalia [o governo] pelos últimos semestres. Tem uma boa parte dos eleitores que já está decidida. Pode ser eleição do clube de bocha do bairro, condomínio, o que for. Esse eleitor vai votar para o PT ou para o Bolsonaro. O eleitor que realmente vai decidir a eleição flutua e ele flutua de acordo com a conjuntura.

BBC News Brasil – O governo reclama da fatia do orçamento que está sob controle do Congresso Nacional por conta das emendas parlamentares. É uma reclamação justa?

Limongi – Uma parte do orçamento estar na mão do Legislativo não é, em si mesmo, um problema. Não é como se a decisão do Executivo sobre alocação de recursos seja sempre mais bem qualificada que a do Legislativo. A decisão do legislativo é sempre mais complexa porque ela é coletiva e tomada à luz do público, ou pelo menos mais do que aquela tomada pelo Executivo, nas burocracias estatais e sem visibilidade.

O que está acontecendo agora começou no período Bolsonaro e foi herdado pelo Lula. A questão é que um grupo de parlamentares tomou conta de uma parte considerável do orçamento. Eles tem know how e sabem como fazer a execução dessas emendas. Esse grupo estava reunido em torno de [Arthur] Lira e [Davi] Alcolumbre. Esses parlamentares sabem como executar e como desviar parte desses recursos para benefício próprio.

BBC News Brasil – Mas o governo usa essa perda de verbas para justificar suas dificuldades de articulação política no Congresso. Esse argumento faz sentido ou é apenas uma forma de mascarar falhas de articulação política do governo?

Limongi – Obviamente, ter mais recursos é sempre melhor do que ter menos. Mas não é esse o problema do Executivo com o Legislativo […] O problema para o governo é que ele tem uma maioria muito exígua. E por que não tem maioria? Porque a direita venceu as eleições legislativas de 2022 e com um grupo de deputados ligados ao bolsonarismo, com um tipo de agenda política bem diferente. Esse pessoal se fez politicamente sem tanta verba do Executivo porque eles trabalham direto nas redes sociais, lacrando, sem tanta preocupação com o oferecimento de políticas públicas e recursos. O problema do governo é não haver mais tantos deputados querendo participar do governo como havia antes. Antes, havia um centro pragmático e adesista que aderiu aos governos de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Lula e Dilma. Esse grupo, que era muito maleável e fácil de lidar, diminuiu de tamanho e deu lugar a uma oposição que aposta radicalmente no fracasso do atual governo.

BBC News Brasil – O senhor diz que esse centro adesista diminuiu e foi ocupado, em parte, por parlamentares mais à direita que usam as redes sociais para ter contato direto com o eleitor. Por que a esquerda não consegue rivalizar com a direita nessa batalha pelo eleitorado?

Limongi – É que esse eleitorado é o eleitorado que está na oposição… Não vejo como as redes sociais poderiam beneficiar mais a direita do que a esquerda.

BBC News Brasil – Mas se as redes sociais não favorecem mais a direita do que a esquerda, o que explica a esquerda não superar a direita nessa disputa?

Limongi – A esquerda sempre elegeu poucos parlamentares e aí temos uma realidade incontornável que é a distribuição de preferência do eleitorado. Não adianta querer que o eleitorado brasileiro seja todo ele de um determinado tipo de gente. O eleitorado brasileiro é majoritariamente conservador. Ele também é majoritariamente preocupado com justiça social e isso faz com que Lula tenha apelo e eleitorado.

BBC News Brasil – A possibilidade de Bolsonaro ficar fora das próximas disputas eleitorais fez com que surgissem alguns nomes à direita como Tarcísio de Freitas (Republicanos), Ronaldo Caiado (União Brasil) e Romeu Zema (Novo). À esquerda, por outro lado, parece não haver tantos nomes competitivos politicamente. Por que a esquerda parece depender tanto de Lula?

Limongi – Porque ele é o presidente e vence eleições. Mas, de fato, não houve geração de lideranças [à esquerda], mas também não houve à direita. Houve o Bolsonaro, mas ele saiu de zero a 100 em dois minutos. Quando começou a campanha, ninguém botava fé que ele poderia chegar onde chegou. Construir lideranças políticas e candidatos à presidência, em qualquer lugar do mundo, e no Brasil em especial, é muito difícil. Zema ou Caiado, em determinadas condições, podemos dizer que vão ter traço em termos de apoio eleitoral. Se não conseguirem montar uma coalizão forte e obter apoio em um bom número de Estados, eles não vão sair como candidato.

BBC News Brasil – Lula vai fazer 81 anos em 2026. Na sua opinião, ele deveria disputar mais um mandato?

Limongi – Isso quem deve saber é ele. Mas, se ele derrapar na rampa como o Biden começou a derrapar, isso gera um custo imenso. Mas se ele estiver bem, é o candidato mais forte da esquerda. Sendo presidente, ele é um candidato fortíssimo, não tenho a menor dúvida. […] Agora, se não for ele, eles [a esquerda] precisam, e isso precisa ser rápido, achar um candidato de consenso.

Por BBC New Brasil

O avanço internacional de Caxias: Gentil Neto e a efetivação do intercâmbio educacional com Camarões…

Postado por Caio Hostilio em 07/abr/2025 - Sem Comentários

Diante da matéria: “Interação!!! Caxias integrando o intercambio com Camarões…“, publicada o4 de abril, onde disse: “O prefeito Gentil Neto acerta ao interagir o intercâmbio de ideia, uma vez que esse processo é colaborativo e envolve a troca de pensamentos, conceitos e experiências entre estudantes.  Essa prática é fundamental para o desenvolvimento educacional. É no contexto educacional que o intercâmbio de ideias desempenha um papel crucial no aprendizado. Ele permite que os alunos compartilhem suas perspectivas e compreensões sobre diferentes temas, o que pode levar a uma aprendizagem mais profunda e significativa.“, agora fica efetivado, para o engrandecimento internacional, o convênio de cooperação educacional, cultural e turístico, entre as cidades de Caxias e Bafoussam, do país de Camarões.

Esse intercambio garante desenvolvimento cultural, econômico e social, cujas relações trarão ganhos aos empreendedores caxienses.

“Que grande momento para cidade de Caxias!! Recebi hoje, na prefeitura de Caxias, o prefeito de Bafoussam, do país de Camarões, onde assinamos um convênio de cooperação entre as cidades, que irá impulsionar o ramo educacional, cultural, turístico e movimentar a nossa economia. Inovação é uma marca da nossa gestão, e dessa vez nossa conexão de desenvolvimento é internacional. Viva Caxias!!”, avaliou Gentil Neto.

Contatos

hostiliocaio@hotmail.com

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