Povoado Engenho D’Água, Caxias (MA) –* Um grave episódio de violência chocou pais, alunos e moradores da comunidade do Engenho D’Água nesta semana. Um professor da rede municipal de ensino, identificado como Jorge Gabina, foi acusado de agredir um aluno dentro da Escola Municipal Sinhá Castelo. O caso, registrado pelas câmeras de segurança da unidade, gerou revolta entre os pais e professores, e levou ao afastamento imediato do servidor.

Segundo relatos de pais e moradores, essa não seria a primeira vez que o professor teria adotado condutas inadequadas em sala de aula. Acusações de negligência no ensino, uso excessivo de celular durante as aulas e comportamentos agressivos com outras crianças já haviam circulado entre a comunidade escolar.

A situação ganhou notoriedade após um áudio, que circula em redes sociais e grupos de mensagem, em que uma mãe denuncia abertamente a agressão e cobra providências da direção da escola. Ela relata que o professor teria batido em uma criança.

Diante da repercussão, a Prefeitura de Caxias, por meio da Secretaria Municipal de Educação, Ciências e Tecnologia, emitiu nota oficial na tarde desta quinta-feira (15), confirmando o afastamento do servidor. “Foram adotadas as medidas administrativas imediatas, com abertura de sindicância e posterior processo administrativo para apuração dos fatos. A gestão repudia veementemente qualquer ato de violência e reafirma seu compromisso com uma educação segura, acolhedora e respeitosa”, informou o comunicado.

Comunidade quer justiça

Com a proximidade da festa em homenagem ao Dia das Mães, marcada para esta sexta-feira (16) na escola, pais se organizam para se manifestar pacificamente contra a permanência do professor na unidade. “Não vamos aceitar que nossos filhos sejam maltratados dentro da escola. Queremos justiça”, afirmou uma das mães envolvidas na mobilização.

A situação segue em apuração pelas autoridades competentes, e o professor deverá responder às acusações dentro do processo administrativo instaurado pela Prefeitura.

O espaço está aberto para manifestações da defesa do professor ou da direção da escola, caso desejem se pronunciar.

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