Inocente aquele que pensa que o grupo de oposição do Maranhão já não está articulando um nome que possa substituir o ex-governador Jackson Lago, que ainda está sendo velado. A política é movida pela hipocrisia e, principalmente, pela falta de humanismo.
Alguns confundem muito “oposição” com “esquerda”. Qualquer partido com a mesma ideologia de um partido que esteja no poder pode ser oposição – sempre uma oposição movida por um líder -, enquanto que um partido de “esquerda” faz oposição as concepções econômicas, políticas e sociais.
Em minha concepção, a melhor definição de “política” é: Maneira hábil de agir, astúcia, ardil, artifício, esperteza.
Essa sem dúvida é a que melhor caracteriza a política em nossa época. Aliás, o termo “politiqueiro”, definido nos dicionários como “aquele que em política se utiliza de processos menos corretos”, e também “indivíduo intrigante, mexeriqueiro”, mostra bem claro no que se transformou a política atual.
Por isso, não me espanta aqueles que estão nesse momento no velório do ex-governador Jackson Lago agindo nos bastidores e nas conversas de pé de ouvido para articular nomes possíveis que o substitua.
O regime político de hoje é considerado como democrático. Contudo, a maioria dos políticos que se dizem democrático não leva conta, porém, uma circunstância muito simples: a profunda decadência espiritual da quase totalidade da humanidade. Esses políticos aproveitam qualquer oportunidade para tirar vantagens, nunca de obrigações.
Com isso, observa-se que os políticos e a mídia preferem se omitir da verdade e partem para as perguntas/respostas da hipocrisia: “Como contar o que não pode ser contado?” O certo é que não há o que não possa ser contado, porque a engenhosidade humana e a força da metáfora não têm limite. Como preservar a incompreensibilidade do que é incompreensível?
Os aventureiros de plantão e seus auxiliares já estão trabalhando, agora é só aguardar qual será o primeiro a se manifestar…
Publicado em: Governo