Esse é um excelente assunto e começo logo por um texto que escrevi no dia 17 de julho de 2012 “Sabem quando o Maranhão mudará de fato? Quando nascer aquele que realmente deixar de ser demagogo e não usar do populismo barato para promover uma falsa libertação!!!”, dê uma linda deputado Bira e diga se tudo isso é mentira:
Desde que vim morar nesse estado, passei a estudar a fundo os motivos reais pelos quais o seu desenvolvimento não superava as expectativas.
Certa vez, trabalhando ainda no Hospital Sarah, adquirimos umas madeiras para complementação de uma obra. O fornecedor mandou entregar as madeiras em diversas carroças, cujos jumentos obraram em todo o pátio do hospital, deixando-me chateado com tal forma de entrega. Um funcionário já contratado daqui se virou para mim e disse: “O Sarah vai ter que se adaptar ao Maranhão” e eu lhe disse: “Não!!! É o Maranhão que terá que se adaptar ao Sarah, visto que é muito simples, pois se deixa de comprar dos fornecedores daqui para comprar dos de fora”.
Vi aqui uma bagunça generalizada partidariamente, coisa que me levou a sair do partido que ajudei a fundar e lutar por dias melhores… Desestimulei mais ainda com a briguinha paroquial que nunca ajudou esse estado em absolutamente em nada. Então vejamos:
Os Sarneys dizem ser uma oligarquia… Não existe oligarquia estanque e ela foi. Eu vi apenas uma vez quando toda a “oposição” fez parte do governo de José Reinaldo e de Jackson Lago (por baixo foram quatro anos)… Qual foi o modelo de gestão pública exemplar deixada, que seja um plano?
Essa mesma “oposição” governa os principais municípios desse Estado há vários anos, ou seja, administram bilhões e bilhões anualmente. Aponte um desses municípios como modelo de gestão pública em alguma área?
O político populista é o que usa de um artifício canalha… Vivi dos governos com gente desse naipe. Garotinho no Rio de Janeiro e Joaquim Roriz em Brasília… Simplesmente esses dois idiotas destruíram todos os princípios da administração pública em troca do voto fácil. Garotinho transformou o governo do Estado do Rio numa catástrofe, pois queria que o orçamento estadual superasse todos os problemas do Estado. Roriz, além de endividar a Capital Federal, a transformou na maior favela do mundo.
Agora, capto de uma resposta de Flávio Dino ao jornalista Felipe Klamt que me deixou estarrecido com o populismo e a falta de conhecimento do ex-deputado com orçamento, recursos públicos, aplicabilidades, repasses, responsabilidades, esferas governamentais e, principalmente, falta de capacidade de gerir a coisa pública.
Flávio Dino com sua resposta mostrou uma imaturidade descomunal, como se um governador e o orçamento anual de R$ 12 bilhões fossem salvação para os males desse estado, além de achar que os prefeitos os seguirão tal como os apóstolos seguiram Jesus…
O populista Flávio precisa saber que os municípios maranhenses recebem de3 a4 vezes mais esses R$ 12 bilhões anuais que o Estado recebe. Precisa saber que o Maranhão precisa de alguém com coragem para dizer as verdades do ralo desses recursos. Dizer as verdades sobre as responsabilidades das esferas governamentais e que esse é o único estado que ainda usa do discurso farsista e canalha. Falar assim: “Eu não digo a verdade porque eu sou useiro e vezeiro em não cotar as verdades porque preciso dos votos desses gestores como todos antisarneys e sarneysistas”… Isso é ser honesto e honrar com a dignidade humana… O resto são balelas demagógicas e canalhas.
Vamos a pergunta do jornalista Felipe Klamt e a resposta do Flávio Dino
Conversando sobre as eleições municipais e estaduais, Flávio Dino expôs o que ele entende por mudança política no Maranhão.
“Em primeiro lugar, fazer um governo por aquelas pessoas que mais precisam. Hoje o modelo oligárquico faz o contrário: concentra riqueza na mão de poucos. Em segundo lugar, um governo que ouça muito a população, que esteja perto do povo. Que tenha humildade para aprender com a população e saber ouvir as demandas da população. Em terceiro, governar com competência e honestidade. O orçamento do governo do estado, de mais de R$ 12 bilhões, é mais que suficiente para dar conta das tarefas fundamentais de governo. Eu tenho dimensão da responsabilidade que é fazer isso, mas tenho a certeza que se Deus quiser e se a população nos der essa confiança, a gente vai conseguir fazer aquelas três mudanças fundamentais a que me referi.”
Publicado em: Governo