
Uma verdadeira falta de humanidade por parte destas autoridades para com estes candidatos, inclusive pelo Comando Geral da PMMA e da empresa organizadora (CESPE). E agora de quem é a culpa? Cadê o Ministério público? Cadê a OAB? Cadê os Direitos Humanos? Nem mesmo àquele a quem elegemos como representante dos militares na Assembleia Legislativa, se manifestou, e aqui fica a nossa indignação diante do silêncio na defesa dos militares. Até agora no último ano de legislatura não tivemos nenhum avanço por parte deste deputado, principalmente na aprovação de projetos de interesse da categoria.
O referido concurso já nasceu repleto de vícios, entre eles é que o CESPE atropelou uma etapa, já que logo após a divulgação do gabarito definitivo, sem a devida retificação deste decorrente das anulações de algumas questões, datados de 19/01/2018, onde deveriam retificar a lista com a devida reclassificação, mas isto não ocorreu, trazendo assim prejuízos incalculáveis para os demais candidatos, e assim, muitos candidatos começaram a corrida para o judiciário. Será que vale a pena atropelar as etapas do referido concurso, para que dê tempo para serem apresentados como novos PMs para a sociedade, antes mesmo das eleições em outubro de 2018? E as vidas desses jovens que não tiveram tempo para se prepararem fisicamente, para a realização do TAF? Cadê o Comandante Geral que não se manifesta em defesa destes candidatos? Cadê o representante, o senhor deputado CABO Campos da Polícia Militar?
Cadê as demais autoridades, que não se manifestaram, e não fazem nada em relação a isso? Por que não tomam coragem e se manifestarem contra o atual governo. Queremos nos solidarizar com familiares e amigos de cada um dos candidatos que perderam suas vidas fazendo o TAF da PMMA, estamos à inteira disposição de vocês para apoiar na defesa de seus direitos, buscando justiça e a responsabilização do Estado e das demais autoridades por estas fatalidades.
Josilene J. Medeiros
Presidente da ASEFAPBM-MA
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