PT, PSB, PDT e PCdoB discutem internamente como encarar o dilema entre apoiar Maia e garantir presença na Mesa Diretora e nas principais comissões da Câmara dos Deputados, mas, ao mesmo tempo, arcar com o ônus de se aliar a um candidato próximo de Bolsonaro.
O PT, que tem a maior bancada da Casa, com 56 eleitos, está dividido. Enquanto a presidente do partido, Gleisi Hoffmann, e aliados falam que não existe hipótese de apoiar um candidato aliado ao partido de Bolsonaro, parlamentares influentes dizem que as conversas com Maia não estão encerradas.
“Nosso objetivo é fazer valer o critério da proporcionalidade e participar da Mesa e das principais comissões”, disse o deputado Carlos Zaratini (PT-SP). “Ainda faltam 27 dias. É muito tempo. Até lá vamos conversar com todo mundo”, afirmou o petista.
O partido pretende explorar a contradição entre ser oposição e apoiar um aliado do governo para tentar formar um bloco com PSB, PDT, PCdoB e PSOL e não ficar totalmente isolado.
Freixo e o presidente do PSOL, Juliano Medeiros, procuraram os presidentes dos demais partidos em busca de apoio. “Não é uma candidatura para marcar posição. É uma candidatura para iniciar o processo de demarcação de um campo político”, disse Freixo, deputado estadual pelo Rio de Janeiro e que vai cumprir seu primeiro mandado na Câmara dos Deputados.
O presidente do PSOL articula uma reunião do fórum de presidentes dos demais partidos. Legendas como PSB e PDT estão consultando seus parlamentares, mas a tendência é manter o apoio a Maia.
Publicado em: Governo
BRASÍLIA: dia 1°, totalmente verde-amarelo: O brilho do Sol, nosso astro mor. Vermelho? Somente as tulipas holandesas no jardim externo do Palácio do Planalto e o tapete vermelho (inclusive que o heróico & corajoso Bolsonaro e o nobre índio Mourão — o vice — com enorme prazer pisaram sobre).