Procuradoria alega a existência de investigados presos para dar prioridade ao caso da trama golpista e que análise envolve diversos fatores… Desculpas esfarrapadas!!!
A Procuradoria-Geral da República (PGR) levou três meses para denunciar Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados pela trama golpista enquanto está há cinco meses sem se manifestar sobre a acusação no caso do ministro da Comunicações do governo Lula (PT), Juscelino Filho.
A PGR, no entanto, diz que recebeu o inquérito concluído somente em 15 de outubro. Isso porque os autos foram enviados, mas em 21 de junho o Supremo Tribunal Federal pediu novamente o material, diz a PGR.
Se contabilizada a data que a PGR diz ter recebido, no próximo sábado (15/3) serão completados cinco meses desde que Gonet iniciou a análise do material, sem ainda se manifestar sobre se oferecerá denúncia ou se arquivará o caso.
Juscelino Filho foi indiciado pela PF em uma das investigações da corporação sobre desvios em obras custeadas com emendas parlamentares. O caso é da época em que o ministro estava como deputado federal.
À época do indiciamento, o ministro negou qualquer participação nos desvios apontados pela PF e classificou a decisão da PF como ação política.

Segundo o ministro, a investigação “devassou a minha vida e dos meus familiares, sem encontrar nada.” “A investigação revira fatos antigos e que sequer são de minha responsabilidade enquanto parlamentar”, disse ele.
Procurada, a PGR afirmou que casos em que há pessoas presas, como a investigação da trama golpista, têm sempre prioridade.
Segundo a Procuradoria, a “análise e o tempo de resolução dos casos envolvem questões diversas, incluindo as peculiaridades de cada situação e as provas produzidas em cada uma, principalmente quando se trata de um processo físico – e não eletrônico – como o abordado na apuração.”
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