Andrei Rodrigues, da PF, chegou a defender uma reação enérgica a “grupos extremistas”, sem dizer quais seriam…
Assim que Francisco Wanderley Luiz, o “Tiu França“, matou-se em frente ao Supremo Tribunal Federal, após lançar rojões contra a estátua “A Justiça“, ministros da Corte e autoridades do governo Lula se apressaram, tal como aloprados PT, para dar sua própria versão dos fatos.
Todos erraram.
A Polícia Federal concluiu nesta terça, 28, que Francisco “agiu sozinho, sem participação ou financiamento de terceiros“.
A motivação teria sido “extremismo político“.
“Grupos extremistas“
Logo após o acidente, que ocorreu em novembro do ano passado, o diretor da Polícia Federal, Andrei Rodrigues (foto), defendeu uma reação enérgica a “grupos extremistas”, sem dizer quais seriam.
Mas não havia grupos extremistas, como a própria PF concluiu.
Nas mensagens enviadas pelo celular Francisco, não se viu ele organizando ações com outras pessoas.
Diante de sua radicalização, a reação mais comum dos seus conhecidos foi tomar distância.
STF
Os juízes da Corte suprema brasileira foram os mais afoitos em dar uma explicação.
Gilmar Mendes culpou diretamente o governo de Jair Bolsonaro. “O discurso de ódio, o fanatismo político e a indústria de desinformação foram largamente estimulados no governo anterior”, disse o decano.
Alexandre de Moraes saiu pedindo a responsabilização dos envolvidos.
“Queria lamentar essa mediocridade, que também normaliza ou pretende normalizar o continuo ataque às instituições. Essas pessoas não são só negacionistas na área da saúde, são negacionistas do Estado de Direito e devem ser responsabilizadas“, disse Moraes à época.
O único envolvido no caso, contudo, já estava morto. Não havia mais ninguém para ser responsabilizado.
“No mundo todo, alguém que coloca na cintura artefatos para explodir pessoas é considerado um terrorista. Quero lamentar essa mediocridade das pessoas que, por questões ideológicas, querem banalizar dizendo o absurdo que foi por exemplo um mero suicídio“, disse Moraes.
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Publicado em: Política