Lula e seu governo não assumem a culpa, tentam responsabilizar Jair Bolsonaro, e não dão o devido crédito à imprensa

Lula e seu petismo fiel sempre foram craques em se meter em confusões judiciais quando assumem o poder. Foi assim com os escândalos do petrolão, mensalão, fundos de pensão, estatais, ONGs e tantos outros que a minha – cada vez pior! – memória não me permite lembrar.
O estrondoso caso das fraudes no INSS, coisa de mais de R$ 6 bilhões roubados de aposentados e pensionistas, traz à luz, mais uma vez, não apenas o ineficiente e, no mínimo leniente com a corrupção, padrão lulopetista de governar, mas a tradicional terceirização da culpa.
Lula e seus áulicos, a todo instante, tentam espetar na conta do ex-presidente Jair Bolsonaro a responsabilidade que, sim, em mínima parte, lhe cabe. Porém, fingem não saber que mais de 80% dos desvios ocorreram sob suas próprias barbas.
Lá vem o pombo
Foi Lula que demorou dias até finalmente substituir Lupi, colocando, porém, em seu lugar, o mesmo Queiroz – não confundir com o carequinha das rachadinhas, parça dos Bolsonaro -, trocando, portanto, seis por meia dúzia.
E é Wolney Queiroz que, agora, sai em defesa do governo responsável, ou melhor, irresponsável, e comporta-se como o famoso pombo jogando xadrez: emporcalha o tabuleiro, derruba as peças e sai com o peito estufado, anunciando que venceu.
Nesta quinta-feira, 15, durante audiência no Senado, o atual ministro da Previdência, ao ser questionado pelo senador Sergio Moro sobre a reunião em que foi alertado sobre as fraudes, na falta de explicação razoável, atacou o parlamentar:
Sujando o tabuleiro
“Um servidor em 2020 denuncia à PF que havia descontos indevidos, que havia fraude. Parece que vossa excelência era o ministro da Justiça nessa época. Vossa Excelência fez alguma coisa para coibir essas fraudes?”
Moro, então, de forma calma, educada e avassaladora, simplesmente respondeu: “Esses fatos nunca foram informados a mim como foram informados a vossa excelência expressamente na reunião lá em 2023. Quem se omitiu aqui foi Vossa Excelência.”
Limpando a área
O depoimento a que se referiu o ministro de Lula ocorreu em setembro de 2020, e Moro já não era mais ministro de Bolsonaro. Já a reunião citada por Moro, teria ocorrido em 2023, com a presença do próprio Queiroz. Xeque-mate no pombo sujão!
Lula e seu governo não assumem a culpa, tentam responsabilizar Jair Bolsonaro, não dão o devido crédito à imprensa, alegam ter “chamado a policia” e refutam um fato incontestável (o aviso e a reunião) com maledicências infundadas. São ou não o tal pombo jogando xadrez?
Por o antagonista
Publicado em: Política