
Integrante da missão oficial liderada pelo governador Carlos Brandão na França e na Suécia, o presidente da empresa estatal Investe Maranhão, Cauê Aragão, destacou, em entrevista à TV Mirante, as oportunidades que serão geradas para o estado no mercado internacional após a certificação como zona livre da febre aftosa sem vacinação. Ex-presidente da Agência Estadual de Defesa Agropecuária (Aged), cargo que ocupou por dois anos e meio, Cauê Aragão desempenhou papel fundamental para viabilizar as condições sanitárias que permitem a exportação da carne bovina produzida no Maranhão.
O presidente da Investe Maranhão afirmou que o reconhecimento oficial do estado pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) como território livre da aftosa abre o mercado local para diferentes países do mundo. “A partir de agora, podemos negociar com grandes exportadores. A gente está conversando com esses empresários para mostrar as potencialidades do estado para que eles venham investir no Maranhão e trazer suas plantas frigoríficas e também construir um política de exportação, tendo em vista a abertura do mercado exterior para a nossa carne”, ressaltou, diretamente de Paris.

Na capital francesa, Cauê Aragão participou, ao lado do governador Carlos Brandão, de encontro com representantes da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (ABIEC), ocasião em que foi celebrada a certificação outorgada pela OMSA e apresentadas todas as potencialidades para atrair novos investimentos e a instalação de frigoríficos no Maranhão, que conta com o segundo maior rebanho bovino da região Nordeste.
Cauê Aragão pontuou que o estado precisa ter três plantas frigoríficas com aval do Serviço de Inspeção Federal (SIF). E enfatizou que a certificação abre novas oportunidades para o Brasil de novos acordos comerciais. “O Maranhão está aqui buscando esses acordos comerciais para exportar para países do Oriente Médio, para a Oceania, para a Ásia, especialmente para o Japão, a Coreia e a China, que tem um mercado com milhões de pessoas. São várias oportunidades, e o Maranhão tem a matéria-prima, tem a carne”, assinalou.
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