Antes de entrar propriamente dito no assunto, queiro deixar claro que respeito o desejo do morto e o cumprimento dos familiares.
Em minha opinião, o homem público, seja ele artista, político, esportista, deixam de ter vontade própria sobre muitas coisas, pois pertencem ao povo e deve está com o povo mesmo em sua morte. Apesar de muitos não merecerem, porém entendo que o velório de Jackson Lago tinha que ser na Assembléia Legislativa, pois ali o povo poderia participar.
Acho que a escolha de Jackson Lago está relacionada as mágoas e os ressentimentos que obteve durante sua vida política, principalmente nas últimas eleições que disputou.
Essa é a minha opinião sincera sobre essa escolha, mesmo que muitos achem uma atitude hipócrita. Jackson Lago era um homem melancólico, com determinações objetivas e conservadoras, cuja personalidade tinha como característica peculiar o silêncio e a amizade fraterna com o seu pequeno grupo de confiança, que se restringia ao PDT.
Jackson Lago, por outro lado, parecia não gostar muito de velórios, pois no do seu grande amigo Mauro Bezerra, no plenário do antigo prédio da Assembléia Legislativa, na Rua do Egito, mostrou uma compunção aquela solenidade fúnebre.
Alguns, ao lerem isto, devem pensar que Jackson Lago não era um homem de perdoar e saber virar a página. Tudo indica que isso fazia parte de sua personalidade e não titubeou em se preservar mesmo depois de morto. Para ele, não se deve dar a chance para que os hipócritas tirem proveito de sua morte.
Deve ter pensando: “Meu velório na sede PDT restringirá a entrada daqueles que se diziam meus amigos e aliados sem nunca terem sido, coisa que eles não conhecem. Não quero ter raiva no meu velório vendo essas pessoas me apreciando morto”.
Para os seus aliados, ele deve ter pensado: “Agora não me enganam. Vejo-os bem. Que ridícula e nojosa comédia desfrutar com a minha morte, se tenho a lucidez necessária para ver o desenrolar de hipocrisia que a velhacaria humana põe em jogo em volta do meu cadáver! Como há lágrimas mentirosas, pragas em tom de orações, insultos murmurados com maneiras dolentes e merencórias! Há fundas alegrias dissimuladas em tristezas. E eu a ver tudo, sem poder dar-lhes dois pontapés!”
Contudo, acho que o velório de Jackson Lago deveria ser na Assembléia Legislativa, onde o povo, os políticos, os jornalistas, os familiares, os amigos e os correligionários, hipócritas ou não, pudessem participar de sua despedida com mais espaço.
Publicado em: Governo
Meu caro,Caio.Um líder não se produz.Ele nasce.Me ensinaram que ninguem é insubstituível,mas no caso na oposição no Maranhão,essa tese tá bem complicada.
O certo é que a oposição ficou órfão!!!
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