Afinal, nossa era é subjetivista ou objetivista? Eis a questão, pois ainda não encontramos o elo perdido

Publicado em   16/maio/2011
por  Caio Hostilio

Como o homem ainda não conseguiu descobrir de fato e cientificamente o seu elo com a vida, continuamos perdidos, em eras subjetivistas e outras objetivista.

Para chegarmos a um conceito concreto se essa era subjetivista e objetivista, é preciso fazer uma distincão clara entre subjetivistas e pessoas que estão na verdade, sugestionadas quanto a diferença que o pragmatísmo trouxe aos novos temos. Esse pragmátismo não se pode comparar ao utilizado na Roma Antiga.

Para botar gasolina na fogueira, é preciso saber se o Brasil está no objetivismo e se o Maranhão subjetivismo. Não poderia deixar de colocar esse assunto para discussão, visto que a Carta abarta que fiz aos maranhenses gerou um alvoroso tremendo nas pessoas do meu convivio. Ontem, estava na praia para fazer minha caminhada e fui parado por vários amigos e conhecidos que leem meu blog, para fazer o seguinte questionamento: “Você quer dizer que vivemos de um jeito e que os outros estados de outro e que a culpa é da política tradicional?” Minha resposta era mesma: “Acho que vivemos num subjetivismo, enquanto os outros estados já conseguiram ingressar primeiro que o Maranhão no objetivismo, ou seja, a pragmática como forma de fazer política – na literatura a arte pela arte -, enquanto no Brasil ainda vivemos a era subjetivista – na literatura um estilo diferente, como o barroco, o romantismo etc. – Para efetuar essa diferenca no campo social, político e economico, será preciso análises que mostrem os porques, os paraques e as vantagens de ingressar numa nova era logo que ela apareça, como fizeram os Estados do Ceará e do Espírito Santo.  

O Maranhão, no campo político, é subjetivista de carteirinha e a sua linha de pensamento ainda está muito longe das medidas objetivas que a nova era requer, isso leva a classe política maranhense a não buscar meios fácies de procurar elos de conexão entre o que se mede e o que se ouve.

Pessoalmente sou completamente contrário aos que pensam que o subjetivismo adotado pelos políticos maranhenses vão conseguir mudar algum indice nesse estado vedendo sempre o Maranhão como terra arrasada. Hoje, o objetivismo requer um pragmátismo lógico e atuante, uma vez que a atração por investimentos e recursos estão cada vez mais concorridos.

Em minha opinião, este pensamento de terra arrasada para alcançar o poder é insustentável e felizmente está na contramão do que o Estado precisa para crescer e, principalmente, na busca coerente do bem-estar dos maranhenses. Para que os leitores entendam melhor esse subjetivismo maléfico ao Maranhão irei contar um fato ocorrido quando da vida de um jornalista da revista Veja para fazer uma reportagem no Maranhão. Eu o acompanhei por quase todo o maranhão em busca de sua pauta, ao chegarmos em São Luís, mais precisamente na Avenida dos Holandeses, ele perguntou-me: “Caio, o Maranhão é o Estado que dizem ser o mais pobre do Brasil, mas me diga uma coisa quem compra esses carros importandos, pois já conferir diversas consecionárias, além de prédios de apartamento luxuosos?” Respondi: “Aqui são 217”… Antes que completasse minha frase, o jornalista experiente, completou: “Não precisa dizer mais nada, já entendi tudo”.

Essa prática de vender o Maranhão como terra arrasada e sem prespectivas de crescimento é um erro no pragmatismo e, principalmene, na essência da ciência política. Creio firmemente que o maranhão vem obtendo crescimento nas mais diversas áreas de atual, porém na politica não existem avanços, que deixam o estado sempre com idices baixo.

Sabe-se que o maranhão vem crescendo em vários aspectos que não podem ser medidos para indicar os péssimos indices, pois não servem como parâmetros, com a Agroindustria, os investimentos implantados e demais áreas da iniciativa privada. É concreto que esses investimentos aumentam a arrecadação fiscal, porém também não serve como parâmetro de medida. Os parâmetros medidos são aqueles que aumetam de fato a qualidade de vida dos maranhenses, como educação, saúde etc., que precisa da atuação direta dos políticos, que não se unem para mudar a realidade, visto que o substevismo político, ou seja, a venda da terra arrasada e a torcida pela falácia do Estado fala mais alto.

Diante do exposto, verifica-se que o elo de mundaça do subjetivismo para o objetivismo político e pragmático em prol do Estado e de seu povo continuará perdido ainda por muito, mais muito tempo, mesmo!!!

  Publicado em: Governo

2 comentários para Afinal, nossa era é subjetivista ou objetivista? Eis a questão, pois ainda não encontramos o elo perdido

  1. Antonio Lima disse:

    Sobre os investimentos que o Maranhão tem atraído nas últimas décadas, não há como nega, que de alguma forma provocou mudanças profundas na vida provinciana do povo dessa Terra.
    Os investimentos que aqui são feitos, quase sempre visam a exploração dos nossos recursos ou aproveitamento da nossa condição geográfica como é o caso da implantação da Ferrovia Carajás que a VALE, ALUMAR usa o complexo portuário do Itaqui para escoar as riquezas extraídas no estado vizinho, o Pará sem que com isto o Estado tenha grandes retornos, pois tudo é garantido em isenções fiscais, e em muitos casos até com incentivos fiscais garantidos pelo próprio Estado, tirando deste a possibilidade de garantir boa saúde, educação, segurança para sua população por conta da evasão de divisas promovidas por tais medidas. Não se pode negar que esses investimentos geram postos de trabalhos, mais a nossa gente quase sempre é colocada nas funções secundárias, pois falta-nos preparo e boa qualificação profissional.
    O Estado deixa de crescer quando não aproveita a sua vocação natural e desenvolva políticas públicas que valorize o aproveitamento dos nossos recursos de forma racional, basta ver o que tem sido feito na área do Agronegócio que tem contribuídos significativamente para destruição do nosso meio, tirando-nos a possibilidade de aproveitar de forma significativa as nossas riquezas. O agronegócio gera muita riqueza, é verdade, mais pouco ou quase nada contribui com o desenvolvimento da nossa gente, pois como se sabe não gera para o Estado os tributos, pois tudo é destinado para exportação in natura, sem agregação de valor tirando a possibilidade de criar internamente uma indústria de transformação que, pelo menos garantiria a geração de postos de trabalho para a nossa população. Somos detentores de uma grande faixa de litoral, 640 km se não me falha a memória e não temos uma indústria pesqueira capaz de aproveitar todo o nosso potencial, que se usado de forma racional garantiria a nossa redenção. Hoje o pescado da nossa Costa é tomado por empresas de outros estados e as autoridades não tomam providências para disciplinar e garantir o que nos pertence por direito.
    Todas essas mazelas são fruto de uma sociedade onde classe política é pouco comprometida com os destinos da nossa gente, e como todos são sabedores vivem numa ilha da fantasia cercados de miséria por todos os lados.
    Incomoda-me saber que as nossas riquezas estão sendo devastadas para dar lugar a culturas que não contribuem com o nosso povo, vejamos o caso do aproveitamento das frutas que são próprias da nossa flora que estão sendo dizimadas para dar lugar a campos para o plantio de soja e outras culturas voltadas para exportação. Todo esse potencial poderia ser perfeitamente aproveitado e servir para melhorar a condição de vida do homem do campo, que hoje é obrigado a buscar os centros urbanos onde só vai contribuir para aumentar ainda mais os graves problemas sociais.
    Alguém já parou para pensar quanto custa uma soca de soja e quanto custa um quilo de polpa de frutas?
    Dadas a devidas proporções, um litro de JUÇARA, o AÇAÍ dos paraenses custa mais caro do que uma saca de soja e estamos acabando com todas essas riquezas para garantir projetos que pouco o quase nada contribui com o nosso desenvolvimento e só prejuízo causa ao nosso meio.
    A classe política do nosso Estado precisa rever certas posições e lutar pelo que verdadeiramente interessa ao nosso povo.

    • admin disse:

      Antônio, você disse tudo… O Maranhão cresce muito, mas sem vantagens para os maranhenses e a culpa é dos políticos que ficam no mesmo discurso surrado de terra arrasada, torcendo para que diminua os recursos públicos, que não haja progressão naquilo que é de responsabilidade do poder público, pois assim perdem o foco pelo jogo do peder. Nenhum está preocupado com o crescimento do Estado, mas sim com suas posições políticas e pelo poder. Ontem, um amigo na praia estava me falando da carta que fiz dirigida aos maranhenses e disse: “Caio, você tem toda razão, só ali… basta olhar para aquela quantidade de návios… isso é crescimento, mas o povo não participa”. Não preciso falar mais nada…

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