Que a arbitrariedade seja punida com rigor!!!

Publicado em   16/ago/2011
por  Caio Hostilio

É sabido da competência do Secretário de Segurança Pública do Maranhão, Aluísio Alves, que não mede esforços para que as prerrogativas sejam cumpridas dentro dos ditames que as leis exigem. Sabe-se, também, que o comandante da Polícia Militar, Cel PM Franklin Pachêco Silva, vem dando outra concepção a corporação, cujo pilar está mais voltado ao combate ao crime, no aconselhamento nos atritos corriqueiros do ser humano e buscando humanizar a tropa. Contudo, como existe uma heterogeneidade em grupos de seres humanos, tem aqueles que extrapolam suas prerrogativas e acham que são os donos do mundo.

E é nesse propósito que não posso deixar de expor abaixo a indignação da estudante de Comunicação Social, Wéllida Nunes e solicitar das autoridades policiais uma atitude severa… Força Policial é para proteger e não agredir cidadãos… Não esqueçam do caso Gerô. Relato enviado a mim:

Bom dia! Meu nome é Wéllida Nunes, tenho 22 anos e sou estudante de Comunicação Social. No último sábado, quando estava voltando pra casa, por volta das 16:00h presenciei uma discussão entre meu avó, Ângelo da Guarda, 77 anos, aposentado e um “futuro vizinho”. Fui até o local pra descobrir do que se tratava. Chegando lá, descobri que a discussão era porque o vizinho foi reclamar com meu avó de uma fumaça de um terreno ao lado. O terreno não é do meu avô, é do marido da minha tia. Ele  vendo que o terreno estava cheio de lixo e o mato já estava alto resolveu pagar um homem para limpar o local. Mas até então ele não sabia que o homem tinha colocado fogo no  local. O marido da minha tia nessa hora, estava na rua de baixo conversando com um outro vizinho quando viu o rapaz que estava limpando o terreno correr. Sem saber o que estava acontecendo foi atrás dele, pois o rapaz era do interior, estava todo sujo e se alguém o visse correndo daquele jeito poderia pensar que fosse ladrão. Então o rapaz lhe explicou que, quando o policial e seu filho chegaram no terreno pegaram o facão que ele usava pra capinar e bateram na cabeça dele. Até hoje o rapaz sente tonturas e está tendo que fazer um monte de exames. Ele relata que correu por que o filho estava armado com uma pistola e o pai, tava mandando atirar nele. Não aconteceu coisa pior, porque ele correu e adentrou o mato. O marido da minha tia foi até o policial para saber o motivo de terem agredido o rapaz já que ele estava trabalhando. De posse de uma arma e um facão, eles humilharam e ameaçaram o marido da minha tia de todas as formas e na frente do nosso vizinho. Ele vendo que a situação não iria se resolver, teve que dizer que o terreno não era dele e voltou pra ajudar o rapaz ferido. Os tais policiais vieram chamar o meu avô em casa (fica bem próximo) que nem tava sabendo de nada. Como eles viam que meu avô sempre ia deixar água para o rapaz que tava trabalhando, imaginaram que o terreno fosse de meu avô. Meu avô foi e disse que o terreno não era dele e que ele não tinha nada a ver com isso. Nessa hora eu estava chegando de carro e vi que o policial estava se alterando. Falava que o marido da minha tia não era ninguém e que ele ia chamar a policia. Que ele não sabia com estava se metendo. Eu fiquei observando pra vê se entendia o pq da situação. Meu avô sempre tentando explicar que o terreno não era dele. Percebi que cada vez mais o policial abusava do tom e das palavras com meu avô. Nessa hora ele estava com o facão na mão. Eu nunca imaginei que já tinha acontecido tudo. Imaginava que ele tb tivesse trabalhando em sua casa, já que ele ta reformando a casa que comprou recentemente e que tivesse usando o facão, mas na verdade o facão ele já tinha tomado do rapaz. Vendo essa situação, fiquei com medo de que o meu avô pudesse passar mal. Chamei o meu avô e disse para o policial qdo que era só ele chamar a policia que a policia iria saber o que fazer. Simplesmente. Ele com a maior autoridade perguntou quem eu era e de onde tinha saído. Eu respondi que era neta do idoso que ele tava destratando. Não alterei minha voz, nada. O filho dele partiu pra cima de mim, mandando eu respeitar o pai dele, sendo que se tinha alguém desrespeitando era ele. E deu um tapa no meu rosto com toda a vontade do mundo, eu fiquei sem reação, não fui pra cima, pq ele era tipo playboy.  Não ia medir força, apenas o chamei de louco. E fui me afastando pra trás. Ele não quis saber e continuou avançando e me batendo. Como a gente tava no meio da rua, eu avistei um azulejo e joguei nele. Ele continuou avançando, meu avô vendo aquela violência gratuita, foi pra cima dele pedindo pra ele parar, porque eu era uma mulher. O pai, derrubou, arrastou e agrediu meu avô. Eu fui pra cima dele se não ele ia matar meu avô. Ele pegou o facão e bateu na minha cabeça. Bateu com o ‘peito’ do facão que pegou na altura da minha testa. Mesmo sendo com o ‘peito’ do facão, feriu. Imagina se fosse com a parte cortante? Eu fiquei aturdida, sem saber pra que tudo aquilo. Meu avô caído no chão, desesperado. E ele continuou me batendo com o facão. Acreditem, ele bateu nas minhas costas e sempre falando palavras grosseiras, de baixo calão. Eu não podia fazer mais nada. Corri pro outro lado da rua e comecei a gritar. Por sorte um homem que mora em outra rua, estava vindo com sua esposa e parou. O vizinho que tava conversando primeiramente com o marido da minha tia veio correndo tb (de pijama). E eles se sentiram intimidados e entraram mais que depressa. Nós colocamos meu avô no carro e fomos imediatamente pra reffsa, pois o homem tava armado. Lá, não queriam registrar a ocorrência, e falaram que a gente tinha que ir para a Vila Embratel. Sendo que era fim de semana. Só deram tipo que um encaminhamento pra gente fazer o corpo e delito no IML. Saímos do plantão e fomos para ao hospital, pois meu avô sangrava muito. E estava muito nervoso. Pois, ele nunca tinha passado por nada nem parecido com isso. Ele chorava não pela dor, mas pela humilhação. Depois fomos para o IML.

Meu outro tio que apenas chegou e sem entender a hst foi falar com o vizinho, perguntar o que tinha acontecido. Ele disse que tinha acabado de chegar em casa e que não sabia de nada. Bateu a porta na cara do meu tio. Depois eles foram embora. Informações que nós temos é de que ele mora no Cohatrac. Nós imaginávamos que ele iria passar um bom tempo sem aparecer por aqui. Mas no domingo ele apareceu, passou de carro na porta de nossa casa como se nada tivesse acontecido. Isso prova que ele se acha o poderoso.
Meu avô não consegue andar direito, ele já tinha problemas de saúde. O outro rapaz que limpava o terreno ficou uma manhã internado, pois sentia muita dor de cabeça. Teve que fazer diversos exames.

Pessoas que conhecem o tal policial dizem que ele é o “terror” do Cohatrac e que certamente ele tem outras broncas nas costas. O nome dele é Nelson Pereira do Santos e o endereço dele aqui no bairro é Rua Altamira quadra 19, casa 19. Estou tentando espalhar ao máximo essa hst.Pq se não tiver mídia em cima disso, fica mais difícil pra gente já que eles são policiais e querendo ou não eles têm uma “proteção”. O pai é tenente ou major. E o filho é lotadoem Timon. Esquecide dizer, o filho estava sem camisa e com uma pistola na cintura. O meu avô e o vizinho que viram quando eles já estavam indo pra casa.

Sinceramente não mataram por que não quiseram… E quem bate em alguém com um facão, não quer só agredir, quer matar. Eu suspeito que eles estavam drogados, essa é única explicação pra alguém agredir tão violentamente uma mulher e um idoso. Espero que me ajudem a divulgar isso. Já é uma ótima ajuda.

Família e vizinhos estão revoltados. Antes acreditava que a justiça com as próprias mãos era muita barbaridade, mas quando acontece com a gente, é bem diferente.

Anexei fotos.

Obrigada!

Wéllida Nunes

  Publicado em: Governo

14 comentários para Que a arbitrariedade seja punida com rigor!!!

  1. Wélida disse:

    Obrigada por postar!
    Bom dia!

    • Caio Hostilio disse:

      O espaço aqui é democrático, ainda mais quando as arbitrariedades, autoritarismos e perseguições são evidenciadas como essa usa.

  2. Wélida disse:

    Só adicionando mais algumas informações.
    O pai é tenente coronel reformado da pm e ADVOGADO e o filho é tenente lotado em Barra do Corda.
    O nome do pai é Nelson Pereira Santos e filho é Nelson Pereira Santos Júnior

  3. Pedro Rodrigues disse:

    Acho amigo Caio que as informações não devem ficar somente registradas em seu blog, mas encaminhadas´às autoridades competentes do sistema estadual de segurança à governadora que com certeza mandará de oficio a apuraçao dessa violencia e ao ministerio publico para buscar no estatuto do idoso a proteção que o cidadão tem quando agredido da forma, como neste caso, bruta e covarde.

  4. Zeca disse:

    Se tivesse forca aqui no Brasil esses dois deveriam ser enforcados em praça publica. Isso prá servir de exemplo. É inaceitável tanta barbaridade com pessoas de bem. Vai ver que esses dois bandidos vestidos de policiais nada fazem aos marginais que estão por aí roubando, traficando e matando.

  5. Wélida Nunes disse:

    Só queria comentar que a minha intenção e de minha família não é manchar o nome da corporação. Até pq isso é apenas uma pequena parcela frente aos policiais honestos. E é essa pequena parcela que deve ser combatida. Divulguei que ele é ex-pm e o filho tb, pq eles fizeram questão de deixar claro isso como modo de nos intimidar. E de fato, eles são policiais. E o que me choca, é que segundo o próprio Sr. Nelson Pereira dos Santos, ele é advogado!

  6. Wélida Nunes disse:

    Acabei de voltar da delegacia da mulher. Depois de ouvir toda a história a atendente simplesmente disse que eu não poderia registrar, pois estou dando preferência a casos de violência doméstica por conta da bendita greve dos delegados. Como? Eu fui no sábado expliquei minha hst pra um outro atendente e ele disse que era pra eu voltar na segunda-feira e registrar, pois o caso é grave. Aí chego lá e simplesmente não fui atendida pq não apanhei de meu marido, ”não, foi pior.. apanhei da própria polícia, querida! Entende a gravidade?”

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