Sem o dinheiro da máfia, não tem “política”!!! Prisão de Cachoeira deixa a corrida pela prefeitura de Anápolis à míngua

Publicado em   22/jul/2012
por  Caio Hostilio

Correio Braziliense

“Volta Cachoeira!!! Anápolis precisa de você!!!”

Na terra do bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, interior de Goiás, a prisão do “filho ilustre” e de seus principais subordinados produziu um efeito devastador na disputa eleitoral da cidade. O canal Cachoeira, que sempre irrigou fartamente as contas de campanha de boa parte dos candidatos, secou. É campanha a pão e água. Os cofres dos partidos estão vazios. Não há dinheiro para nada. Assustado com a repercussão do escândalo a partir da investigação da Operação Monte Carlo, o empresariado local sumiu. As principais gráficas da cidade, acostumadas a dobrar o faturamento nesta época, estão paradas.

Não é preciso muito esforço para perceber o efeito Cachoeira. Basta circular rapidamente por Anápolis. É visível. A impressão é de que a campanha foi proibida no município. Não há o menor sinal de disputa política. Mais de 15 dias depois de o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) liberar a propaganda, os candidatos a vereador estão desesperados. Não têm dinheiro sequer para confeccionar os chamados “santinhos”. A situação é tão crítica que, até nos comitês eleitorais dos candidatos a prefeito, não existe nenhum material.

  Publicado em: Governo

12 comentários para Sem o dinheiro da máfia, não tem “política”!!! Prisão de Cachoeira deixa a corrida pela prefeitura de Anápolis à míngua

  1. Ribinha Alves disse:

    PEGOU PARA A SARNEYZADA…DEFENDE
    No início do mês, a Polícia Federal prendeu o ex-presidente da Valec José Francisco das Neves, o Juquinha, acusado de enriquecimento ilícito. Segundo os autos do inquérito da Operação Trem Pagador, ele teria comandado um esquema que desviou mais de R$ 100 milhões de obras da Ferrovia Norte-Sul, a mais extensa via férrea do País.
    De acordo com delegado ouvido por ISTOÉ, o senador José Sarney
    e o deputado Costa Neto dividiam cargos na cúpula da Valec
    ISTOÉ revela agora que o rombo provocado pelo esquema de Juquinha, que comandou a estatal de ferrovias por oito anos, pode chegar à escandalosa cifra de R$ 1 bilhão, dinheiro que teria abastecido não só as contas pessoais do ex-presidente, familiares e ex-integrantes da cúpula da Valec, mas também o caixa de partidos como PR e PMDB. A estimativa é da própria PF, com base numa série de investigações em andamento. Só na Delegacia de Crimes Financeiros da Polícia Federal em Goiás foram abertos sete diferentes inquéritos que abarcam os quase 4,5 mil quilômetros de extensão da ferrovia. Ao longo da Norte-Sul, que já consumiu R$ 8 bilhões, correm suspeitas de superfaturamento em materiais, como trilhos e dormentes, nas ações de terraplanagem, escavações e aterros. A PF encontrou ainda indícios de conluio entre empreiteiras, direcionamento de licitações e subcontratação de empresas ligadas a políticos. As investigações, que tiveram origem em fiscalizações do TCU, da CGU e denúncias do Ministério Público, estão longe de terminar.

    As investigações indicam que só no trecho entre Palmas (TO) e Anápolis (GO), justamente o que ajudou a enriquecer Juquinha e sua família, foram desviados mais de R$ 400 milhões. Laudos técnicos que compõem os inquéritos mostram que a estrada de ferro consumiu todo o orçamento previsto nos contratos com as construtoras Andrade Gutierrez, SPA Engenharia, Constram, Queiroz Galvão e Camargo Corrêa. A Valec de Juquinha autorizou aditivos que atingiram o limite legal de 25% e mesmo assim a obra chegou ao fim infestada de problemas estruturais, como a falta de proteção vegetal de taludes e canais de drenagem superficial. O resultado é a erosão de áreas que estão provocando a desestabilização dos trilhos, inviabilizando o uso da ferrovia. Não foram construídos oito pátios intermodais que estavam previstos em contrato. Isso significa que, mesmo os trens sendo liberados para transitar na estrada de ferro, eles simplesmente não têm onde ser carregados e descarregados.
    As construtoras reclamam que a obra ali consumiu mais que o previsto, por conta de desvios e da existência de aterros moles, que acabam consumindo mais horas de trabalho das máquinas e do orçamento. Daí, segundo a PF, chega-se a outro problema: não há medição confiável, os métodos utilizados são os mesmos de 40 anos atrás. Essa falha foi explorada não só pelos empreiteiros, mas pela própria Valec, segundo a PF. O escamoteamento de custos, de acordo com os relatórios de investigação obtidos por ISTOÉ, era processado em Brasília, no 20º andar do edifício-sede da estatal, e se estendia ao campo de trabalho. Laudos da Perícia Criminal indicam sobrepreço tanto no orçamento de referência da estatal como nas propostas das empreiteiras. A análise de centenas de planilhas de preços feita pelos peritos apontam uma variação entre 6,5% e 48% de sobrepreço nos orçamentos.
    O TCU agiu em alguns casos, como nas obras de Aguiarnópolis (TO) e Anápolis-Uruaçu (GO). Em ambos, determinou-se a suspensão cautelar de 10% do valor dos contratos, muito pouco, considerando o volume de recursos utilizados. O tribunal instaurou tomadas de contas especiais em contratos como o da SPA Engenharia, que se recusou a seguir as determinações de repactuação do orçamento. Um relatório interno da consultoria jurídica da Valec, obtido por ISTOÉ, mostra que só em dois contratos os fiscais encontraram sobrepreços de R$ 42 milhões e R$ 40 milhões, respectivamente. Desde o início da obra, a Valec tem comprado dormentes, fabricados pelas próprias empreiteiras, a valores 40% superiores ao de outros fornecedores. Esses dados, além de abastecerem os inquéritos da PF, levaram o atual presidente da Valec, José Eduardo Castello Branco, a criar uma força-tarefa para melhorar a fiscalização das obras da Norte-Sul e passar um pente fino nas obras em andamento. Talvez por isso, desde que assumiu no lugar de Juquinha no ano passado, Castello Branco tem sofrido pressões de partidos e empresários para deixar o cargo.
    O perfil técnico do atual presidente da Valec causa desconforto para um grupo de políticos que se acostumou a gerenciar o orçamento bilionário da empresa. Escutas telefônicas feitas pela PF com autorização judicial mostram como se articularam os dirigentes da estatal às vésperas da faxina determinada pela presidenta Dilma Rousseff, diante das denúncias de pagamento de propina no Ministério do Transportes. Em conversa gravada no dia 19 de outubro de 2011, Juquinha, ciente da iminente dança das cadeiras na Valec, telefona para seu advogado, Heli Dourado, e pergunta se ele conversou com o “presidente”, segundo a PF numa referência ao senador José Sarney. Heli diz que “Sarney conversou com o ministro duas vezes e não tem mais o que falar com ele; que ele sabe que a pessoa é sua indicada”. Na conversa, Heli diz ainda que foi até a casa de Sarney para tentar evitar a queda dos apadrinhados. Segundo a PF, o presidente do Senado foi atropelado pela decisão do Palácio do Planalto.
    Além de “presidente”, Sarney é citado por Juquinha e outros integrantes do grupo pelas alcunhas de “velhinho” e “chefe”. Para a PF, não há dúvidas de que o grupo usava constantemente o nome de Sarney. De acordo com um delegado ouvido por ISTOÉ, as investigações demonstram que o presidente do Senado e o deputado Valdemar da Costa Neto (PR) dividiam os cargos na cúpula da Valec. A Ferrovia Norte-Sul, no entendimento dos investigadores, era uma espécie de “menina dos olhos” dos parlamentares. Quem cuidava dos interesses de Sarney nos contratos da ferrovia, de acordo com a PF, era Luiz Carlos Oliveira Machado, o então diretor de engenharia da estatal. Responsável por acompanhar diretamente todas as obras da Valec, Oliveira Machado é um dos principais alvos dos inquéritos. Pelas investigações iniciais, ele estaria ligado às empresas CMT Norte-SUL e Trilha Engenharia, que foram subcontratadas nos lotes 2 e 11 para fornecer maquinário. Sarney informou, por meio de sua assessoria, que Oliveira Machado não é sua indicação e nem sequer lembra “se conhece essa pessoa”. Costa Neto, por sua vez, admitiu sua relação com Juquinha e a indicação para a presidência da Valec, mas disse que não tinha nenhuma “ascendência administrativa” sobre ele.
    Não é a primeira vez que o nome de Sarney surge em escândalos envolvendo a Ferrovia Norte-Sul. Seu filho Fernando Sarney, citado na Operação Faktor (Boi Barrica), é investigado por conta de contratos suspeitos da Valec com a empresa Dismaf para o fornecimento de trilhos. A empresa, mesmo denunciada pelo Ministério Público por fraude no fornecimento de fardamento para o Exército, conseguiu entrar na Valec. Quem intermediou o negócio, segundo a PF, foi o senador Gim Argello (PTB) e o filho de Sarney. Um dos sócios da Dismaf é Basile Pantazis, que até estourar o escândalo no ano passado era tesoureiro do PTB. Entre 2008 e o início de 2011, a Dismaf recebeu mais de R$ 410 milhões, segundo levantamento das ordens bancárias da Valec feito pela ONG Contas Abertas. A empresa quase conseguiu um segundo contrato de R$ 750 milhões, mas a licitação foi suspensa por determinação do TCU.

  2. Ribinha Alves disse:

    Está correndo no facebook um vídeo que faz jus ás criticas que os maranhenses recebem no sul do país. Sou maranhense, e apesar de não aceitar o que falam, me envergonho de tanta safadeza praticada aqui nesse lugar. Que vergonha.

    “Manda quem pode a governadora Roseana Sarney. Obedece quem tem o rabo preso no governo, no caso, a base aliada que aprovou um absurdo projeto que põe nas costas de um miserável Estado do Maranhão, as contas da fundação José Sarney, alvo de denúncia de desvios de verbas, a fundação reverencia o Ex Governador, Ex Presidente da Republica e Eterno Presidente do Senado.

    O culto ao egocentrismo do poderoso chefão do Maranhão, estado Governado por uma oligarquia e que mais se parece uma capitania hereditária.”

    • Caio Hostilio disse:

      Corre um vídeo na rede mundial um velho doido tomando Red Bull, que sumiu com 73,5 milhões e com bilhões da saúde pública e agora quer a Caema por saber do dinheiro que vem para melhorar o abastecimento de água da cidade…

      • Glauber disse:

        VOCE MESMO COMENTA QUE A CAEMA RECEBE DINHEIRO PARA MELHORAR O ABASTECIMENTO CADE ESTE DINHEIRO CADE OS POÇOS QUE O SECRETARIO PROMETEU?

        • Caio Hostilio disse:

          Camarada, aprenda que a Caema é uma Companhia de economia mista, daqui a pouco estará postado uma matéria sobre isso. leia e veras os fatos…

  3. Aldroaldo Neto disse:

    É MUITA CARA DE PAU, AINDA TEM BLOGUEIROS FAJUNTOS QUE DEFENDEM…SENÃO CAi nO cabide
    É impressionante o que a proximidade das próximas eleições está ocasionando no Maranhão. Há tempos, várias denúncias têm sido feitas a respeito do descaso do governo do Estado com o sistema de abastecimento de água de São Luís, a falta de saneamento básico e a poluição de rios e praias, e nenhuma contrapartida por parte do governo tinha sido anunciada.
    Entretanto, eis que agora veículos da imprensa local divulgaram, nesta semana, uma matéria produzida pela SECOM – Secretaria de Comunicação do Estado, que faz um estardalhaço danado, dizendo que a governadora Roseana Sarney assinou ordens de serviço para a construção das Estações de Tratamento de Esgoto das bacias do Anil e Vinhais e a conclusão da ETE da bacia do São Francisco.
    Ora, não é por menos que o governo Roseana Sarney torra boa parte do orçamento anual com propagandas, que qualquer outra secretaria do governo. Joseph Goebbels, o ministro da Propaganda de Adolf Hitler, que repetia uma mentira a te se tornar verdade, perderia feio para esta SECOM.
    Senão, vejamos: Segundo esta mesma SECOM, as obras que serão executadas – num prazo de cinco anos – ultrapassarão investimentos da ordem de R$ 750 milhões. Vale ressaltar que as obras fazem parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e a maior parte dos recursos sairá dos cofres do governo federal. Como de costume, mais uma vez, o governo faz média com recursos alheios.
    São informações que levam a questionamentos recorrentes em se tratando de obras do governo Roseana. Vale indagar: houve audiência pública para discutir a implantação desses projetos? Onde estão os projetos dessas obras? E a licitação? Será que teremos mais uma obra (das várias desse governo) com dispensa de licitação?

    • Caio Hostilio disse:

      O pior é um louco que prometeu hospital e o escambau e não fez nada… Sumiu com 73,5 milhões e os bilhões da saúde ninguém sabe onde ele colocou… não vem dizer que foi em compra só de Red Bull….

  4. BRUNO CABREIRA NETO disse:

    O CANDIDATO DA TUA DESGOVERNADORA ESTA CAINDO…IGUAL AO SEU PESSIMO GOVERNO, POIS SÓ DEFENDEM BABÕES
    As pesquisas eleitorais serão as vedetes da campanha eleitoral em São Luís. Nunca antes na história destes 400 anos da cidade veremos e leremos tantas pesquisas. Em 14 dias de “campanha” já vieram duas.

    Na divulgada hoje, o candidato petecista-comunista Holanda Jr. foi a 21,1% de intenções de voto em pesquisa do Instituto Perfil Pesquisas e Projetos, subindo 3,4 pontos percentuais em relação aos dados da Escutec, divulgada há 12 dias.

    O prefeito Castelo (PSDB) foi a 27,1 pontos percentuais, o que representou uma ‘engorda’ eleitoral de 0,8% para o tucano

    Na balança eleitoral do Perfil com exceção de Edinaldo Neves que ficou estacionado nos 0,4%, os outros cinco candidatos caíram nas ‘intenções’ de voto do levantamento Perfil.

    O pepista e ex-prefeito Tadeu Palácio (PP) na pesquisa Perfil desabou 10 pontos percentuais. Caiu de 25,3% para 15,3%.

    O candidato do PSOL, Haroldo Saboia perdeu 3% e agora aparece com 0,5%. A deputada estadual Eliziane Gama (PPS) saiu de 8,8% na Escutec para 6,4% no Perfil de hoje.

    O candidato petista e vice-governador Washington e o do PSTU, Marcos Silva perderam 0,5% em comparação aos números da Escutec.

    Não há um dado neste pré-jogo eleitoral que justifique a queda de cinco candidatos a prefeito em São Luís. O que há de novo na campanha? A notícia da impugnação de sua candidatura, derrubou o ex-prefeito Palácio? Foram as caminhadas e as carreatas? Ou será simplesmente a expressão do desejo de alguns e/ou da vontade de outros?

    O levantamento foi feito pela Perfil Pesquisas e Projetos, registrada na Justiça Eleitoral no dia 13 de julho, sob o protocolo MA-047/2012. Na consulta, foram ouvidas 800 pessoas, entre os dias 15 e 17 deste mês. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais, para mais, ou para menos. O intervalo de confiança é de 95%.

    E de acordo com o Perfil ainda temos 25% do total de eleitores entrevistados que não sabiam ou não quiseram opinar, alegando a possibilidade de votar em branco ou nulo no dia 7 de outubro. Felizmente, os institutos e as pesquisas ainda não votam.

  5. Pedro Ro disse:

    Qdo o secretário de Saúde fala q utilizam a saúde p fins eleitoreiros ele deu um tiro no pé dele e mais alguém…se ferrou, aguenta Ricardo e seus baboes .

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