O nada que não ia dá em nada!!! Sessão é encerrada com absolvição de Valério e sócios do crimes de corrupção

Publicado em   24/ago/2012
por  Caio Hostilio

Esse é o país da impunidade!!! Viva a corrupção!!! Algum “condenado” por crime do colarinho branco já devolveu o dinheiro desviado? Você já viu? Apenas estamos vendo um jogo de cena e que nada ia dá em nada… Até os peixinhos foram considerados apenas como “mulas”…

Depois de serem condenados na quarta-feira (22/8) pelos crimes de corrupção ativa e peculato no que diz respeito aos desvios de recursos do Banco do Brasil no Fundo Visanet, Marcos Valério e os dois sócios, Ramon Hollerbach e Cristiano Paz, foram absolvidos por Ricardo Lewandowski nesta quinta-feira (23/8) dos mesmos crimes, mas nas relações com o ex-presidente da Câmara dos Deputados, João Paulo Cunha.

João Paulo também acabou sendo absolvido dos três crimes que foi acusado pelo Ministério Público: lavagem de dinheiro, corrupção passiva e peculato. Único réu do mensalão que disputará as eleições — ele concorre à prefeitura de Osasco (SP) —, o parlamentar já foi condenado pelo relator, ministro Joaquim Barbosa. O posicionamento do revisor é determinante na campanha eleitoral de João Paulo.

Hoje, Valério e os sócios foram absolvidos dos crimes em que eram acusados relacionados aos desvios na Câmara dos Deputados, juntamente com João Paulo Cunha. De acordo com a denúncia do Ministério Público, João Paulo teria recebido R$ 50 mil de Marcos Valério para beneficiar as agências do grupo em uma licitação da Câmara. Na época, Cunha era presidente da Casa. No entendimento da PGR, seguido por Joaquim Barbosa, esse valor foi entregue ao deputado como propina.

Os recursos foram sacados pela mulher de João Paulo em uma agência bancária e, por conta dessa transação, o ministro-relator entendeu que o parlamentar também cometeu crime de lavagem de dinheiro. Ele teria tentado dissimular a origem dos recursos por meio da instituição bancária. Segundo a defesa do deputado, representada pelo advogado Alberto Zacharias Toron, ele recebeu o valor para pagar dívidas de campanha. Lewandowski concordou com a defesa. “Penso que ficou bem demonstrado que o réu pediu dinheiro para pagar uma pesquisa eleitoral efetivamente realizada”, afirmou. Nessa linha, Valério e os sócios também acabaram sendo absolvidos.

  Publicado em: Governo

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